segunda-feira, 29 de novembro de 2010



Você tem que ir a uma reunião chatíssima e gostaria de ficar em casa tirando um cochilo mas é impossível?


Talvez esta seja a solução: o produto Eyelik Stickers - Let You Sleep At Work (adesivo para olhos - deixam você dormir no trabalho...)


O produto ajuda na hora de tirar um cochilo no trabalho ou na sala de aula. O adesivo imita olhos abertos e deve ser colocado nas pálpebras fechadas de quem precisa dormir um pouco durante o expediente. Há vários modelos e cores de olhos para que tudo seja muito real. Estão disponíveis pelo site Gadget Fever.


Cada cartela custa apenas US$1,19 (R$2,00)

Querida Xará, uma sugestão, tá?






















sábado, 27 de novembro de 2010

FIQUEI COM MUITA PENA DELA...

Sabe com quem eu cruzei essa semana? Com a Janira, a secretaria de cultura. Todo mundo falando de Natal e ela as voltas com o pessoal do carnaval. Comentei que ouvi a entrevista dada no sábado passado na rádio Auri-Verde e ela disse: parece fácil, não é? Fique sabendo que o povo do carnaval é bem difícil de lidar. Mesmo assim estou levando... Lembrei-me do carnaval passado. Eu como sempre fui para a praia e escolhi Salvador para meu descanso e quando voltei alguém comentou que a Janira havia publicado um texto sobre o assunto e pedi que ela me enviasse o rascunho, pois o jornal fora parar no lixo reciclável. Tomei a liberdade de colocar abaixo, pensando no que ela disse: parece fácil, não é? Divirtam-se, enquanto minha pobre amiga trabalha....

Ó abre alas que eu quero passar...

Qualquer dicionário dará como definição para carnaval os três dias de folia, precedentes à quarta feira de cinzas, e carnavalesco, o participante do festim, cuja data é indefinida acontecendo entre fevereiro e março. Antecede a quaresma e a Páscoa cristã, celebrada no primeiro domingo após a lua cheia, que ocorre depois do equinócio da primavera boreal. Existe uma tabela para o cálculo. Simplificando, o domingo de carnaval será sempre o sétimo antes da Páscoa. Na prática, os festejos iniciam-se na sexta feira. De verdade, começou dez mil anos atrás com as populações rurais de corpos pintados se reunindo, durante o verão, para espantar os demônios da má colheita. Por volta de 600 a.c. as comemorações da fertilidade do solo deram origem ao culto à Dioniso/Baco. Quero que Freud explique porque ele levou a culpa pelos “prazeres da carne” mesmo sendo vegetariano.
O primeiro foco de concentração carnavalesca estava no Egito e não era muito diferente, pois os foliões usavam máscaras ou disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais. Depois a tradição se espalhou pela Grécia e Veneza consolidando-a com fantasias, carros alegóricos, desfiles e rei Momo, filho do Sono e da Noite, na mitologia grega. Para conter a libertinagem, a igreja católica oficializou o carnaval no ano de 590 e o Concilio de Trento acabou por reconhecê-lo como manifestação popular de rua. Cada região brincava de acordo com seus costumes. O período era marcado por um “adeus aos prazeres da carne” antecipando os quarenta dias de jejum, com a quaresma. Um tempo de penitência e privação. Por isso, o termo mardi gras/terça-feira gorda, é usado como sinônimo para carnaval. No Brasil aportou no século XVII, influenciado pelos europeus. Em 1928, Ismael Silva fundou a primeira escola de samba no bairro Estácio de Sá, na cidade maravilhosa.
Eu vou atrás de um trio elétrico qualquer, mesmo sabendo que a folia seja vista com maus olhos pelas ciências sociais por aspectos primitivos em sua origem. Toda festa laica tem características religiosas afirmam os estudiosos enfatizando os excessos populares. Bom, melhor questionar George Dumèzil, George Bataille, Mircea Elíade ou Émile Durkheim, que afirmou: “os limites dos ritos representativos das recreações coletivas são flutuantes” e concluiu seu pensamento dizendo “toda religião é elemento recreativo e estético.” Casamento perfeito entre religião e carnaval, diria Baco. Uau! O reinado de Momo, inserido em obras de Antropologia e Sociologia continua. Entendo o interesse dos intelectuais com as sobrevivências culturais. Porém, eles não deveriam perguntar: quais as razões que levam as pessoas a participarem dessas festas?
Melhor deixar o problema de lado pedindo como Chiquinha Gonzaga: ó abre alas que eu quero passar. Afinal é carnaval e quem não vai atrás do trio elétrico...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ANDO CHEIA DE DICAS...

UM FILME
Sete prêmios Goya:
-melhor filme, melhor direção, melhor atriz, melhor ator, melhor atriz coadjuvante, -melhor roteiro original, melhor som.
Dois prêmios em San Sabastián:
-melhor atriz e melhor ator.
Três motivos para ver:
- provocativo,
- tornou-se referência em debates sobre violência doméstica e
- conhecer o trabalho de Iciar Bollaín.
Pelos Meus Olhos (Te doy Mis Ojos) é um filme assustador e terno, violento e doce, agressivo e artístico.

UM LUGAR PARA VISITAR
A 17 km do PETAR, Iporanga é a “porta de entrada do Parque”. Fundada em 1576, em função das descobertas de ouro na região, pequenina e colonial, a cidade se instalou às margens do Rio Ribeira, guardando ainda registros arquitetônicos de um passado rico, denunciado pelos seus imponentes casarões à beira-rio. Além da igreja colonial, o centro histórico possui visíveis vestígios da mão-de-obra escrava. Iporanga faz parte do patrimônio histórico do Estado de São Paulo, o centro da cidade foi tombado pelo CONDEPHAAT.
Além disso está na região que possui maior concentrações de cavernas do Brasil. Reconhecida internacionalmente, permite explorar cavernas e grutas, formadas a milhões de anos, com rios, cachoeiras subterrâneas, salões e galerias, sendo que algumas das formações são únicas no mundo.
A região foi reconhecida pela UNESCO, em 1992, como reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Considerada o segundo contínuo ecológico mais bem preservado de Mata Atlântica do Estado de São Paulo, tem mais de 400 cavernas cadastradas, um verdadeiro espetáculo natural, sua fauna é diversificada, abrigando, inclusive, várias espécies em extinção, como o mono-carvoeiro, a lontra, a onça pintada, e algumas espécies únicas adaptadas ao ambiente cavernícolas como o bagre-cego.

sábado, 20 de novembro de 2010

DEMOREI PRA ENTENDER...

a frase que ouvi sem querer. Elas falavam de um determinado político que havia jogado alguma coisa no colo delas. Seria café? Manchou o vestido? Fiquei imaginando qual teria sido o problema. Logo depois por mero acaso, fiquei sabendo de tudo, pois a história foi contada por conhecidos comuns. Não se sabe se por incompetência, cansaço ou vingança o tal sujeito passou um evento para a amiga da minha amiga. Ela recebeu e ficou matutando como fazer muito bem feito e em tempo. Sua geração é aquela do "vem vamos embora/ que esperar não é saber/quem sabe faz à hora não espera acontecer/". Como hoje em dia as pessoas trabalham em equipe, ela recorreu a uma conhecida instituição de ensino superior de nota máxima na Capes, gostaram? E tem mais, a tal escola é dirigida pela vereadora do partido de oposição ao tal político. A atitude não é maravilhosamente maquiavélica? Trata-se de pessoas que em vez de fofocarem ou tramarem contra aqueles considerados inimigos arregaçam as mangas e vão à luta. A verdadeira luta de querer transformar a sociedade brasileira em algo moderno e não aquela que procura deixar o pobre povo sempre ignorante e dependente de uma bolsa x ou y. Um povo com direito a escola e saúde decentes... Mas, povo sabido pode aprender a votar e isso não é interessante! E por falar nisso: quando essa gente vai aprender a votar? Só por milagre de Santo Expedito ou qual seria mesmo o nome daquele santo milagroso igual aquela desatadora de nós? Santo Antonio? São Tomé? São Judas? São Pedro? Sei não, preciso perguntar pra minha xará...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DUAS BOAS DICAS

Sherlock Holmes (filme)

Final do século XIX. Sherlock Holmes é um detetive conhecido por usar a lógica dedutiva e o método científico para decifrar os casos nos quais trabalha. O dr. John Watson é seu fiel parceiro, que sempre o acompanhou em suas aventuras. Porém esta situação está prestes a mudar, já que Watson pretende se casar com Mary Morstan . Isto não agrada Holmes, que não deseja o afastamento do colega. O último caso da dupla envolve Lorde Blackwood , por eles preso ao realizar um ritual macabro que previa o assassinato de uma jovem. Blackwood já havia matado quatro mulheres e tem fama junto a população de ser um poderoso feiticeiro. Ele é preso e depois condenado à forca, mas misteriosamente é visto deixando o túmulo onde seu caixão foi deixado. Holmes e Watson são chamados para solucionar o caso, que logo se torna um grande desafio para o detetive, que não acredita em qualquer tipo de magia. Em meio às investigações há o retorno de Irene Adler, uma ladra experiente com quem Holmes se envolveu no passado.

Elenco - Robert Downey Jr. (Sherlock Holmes), Jude Law (Dr. John H. Watson), Rachel McAdams (Irene Adler), Mark Strong (Lorde Blackwood), Kelly Reilly (Mary Morstan)


VIAGEM
O Instituto Inhotim é o complexo museológico localizado no distrito de Inhotim, em Brumadinho, MG. O Inhotim é composto por pavilhões distribuídos em um parque ambiental. Criado em 2004, o Instituto Inhotim tem uma das mais importantes coleções de arte do mundo, com obras de artistas contemporâneos. No Inhotim é encontrada uma grande variedade de plantas tropicais, em 97 ha de jardins, parte deles criada por Burle Marx. O Instituto Inhotim incentiva atividades nas áreas sociocultural e ambiental.
O acervo artístico do Inhotim compreende cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de 30 diferentes nacionalidades. Com foco na arte contemporânea produzida a partir dos anos 1960 até os nossos dias, o acervo abrange escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo

domingo, 14 de novembro de 2010

CarOs, no exato momento posto de dentro de uma Starbucks, pq eles tem wi fi gratis, em frente a uma estacao de trem chamada Santa Fe em San Diego. Eu e Rogerio, aquele que finge escrever nesse blogger, estamos em uma road trip de 10 dias pelo lindo estado da California. Depois de um dia em San Diego, enquanto o Rogerio passando o dia trancado em uma escola para aprender o que significa bombordo e estibordo, eu passeio e estou amando a cidade e as pessoas...
Fotos so vou postar qdo voltar ao mexico porque so trouxemos o Ipad.

sábado, 13 de novembro de 2010

COMER, REZAR, AMAR....


Não sei se nessa ordem. É o nome de um filme que vi dia desses. Tão bonito! A temporada italiana da personagem é algo inesquecível. Fico pensando como eu me definiria. Como vocês me definiriam? A primeira palavra que me veio à mente foi aluada. Sim, meio desligada. Algumas vezes fico olhando para algo até descobrir o porque daquilo. Encaro flores, olho fixamente para a grama verde pensando será que tem agrotóxico? Ou então, a minha não é tão verdinha! Fico procurando frutos diferentes e quase caio de boca no chão por conta dessas bobagens. Encaro o céu e penso nos meus amigos distantes ou nos mais próximos me perguntando onde foram parar as cafeterias de Bauru. Alguém entendeu o recado? Saudades da Ju e de suas tiradas hilárias e de suas histórias sobre Parati ou sobre o Joãozinho, o príncipe. Relembro com prazer as boas risadas sobre o gato de louça cor de rosa e a cachaça do sarau na casa dele. Falando em bebida lembrei-me dos proseccos italianos e do filme de novo. Era Roma no verão. Comentei com minha filha que a cidade nessa época do ano é cor de rosa. Falamos dos jardins em Tivoli e do castelo da Lucrécia, a Borgia, mesmo... Daí fomos à Napóles, que ela não conhece e descrevi a gruta azul, da ilha de Capri, recomendando o passeio. Acredito que logo, logo ela deverá estar de malas prontas para uma esticada européia, de novo. Misturamos o filme com nossas idéias e com os propósitos da personagem, vivida por Julia Roberts, encantadora no papel. Ao ver o casamento indiano lembrei-me da recente viagem de uma amiga que foi à Índia, justamente para um casamento... que não aconteceu!

Ou melhor, aconteceu só que depois. O mar azul de Bali, o guru. Saibam que eu também tenho um guru. Acho que isso é coisa de geração, John Lennon tinha um. E essas coisas a gente não perde. Como o guru do filme, o meu também prevê coisas... É terrivel!!!!!! Na maioria das vezes acontece tão exatamente que chega a dar medo. Melhor não saber. No caso do filme acabou tudo bem, na vida real a coisa é mais complicada, embora quando alguém diz que algo vai acontecer e descreve isso, inconscientemente você fica preparada. Nem sempre ocorre na velocidade descrita, mas quando você percebe está acontecendo. É irritante...tranquilizante... quase como a frase: eu não falei????

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Janela - Carlos Sorin

Num filme que tem ecos assumidos de "Morangos Silvestres" (1957), de Ingmar Bergman, o protagonista é o velho escritor Antonio (o escritor e roteirista uruguaio Antonio Larreta), vivendo seus prováveis últimos dias de vida.

A fragilidade de seu corpo, preso à cama e dependente de remédios, contrasta com a rebeldia de seu espírito, que parece disposto a sorver a máxima energia da natureza à sua volta. E mais - Antonio espera ansiosamente a volta do único filho (Jorge Diez), um pianista famoso,com quem ele não fala há anos.

Seguindo seu estilo habitual, Sorin não fornece muitas explicações. Não se sabe ao certo a causa desse afastamento entre pai e filho. Não se sabe muito sobre a mulher dele, que morreu há muito tempo, e de quem restou um retrato a óleo na parede. Igualmente, pouco se revela sobre as duas empregadas da casa (Maria Del Carmem Jiménez e Emilse Roldán), que se revezam na atenção constante ao velho dono.

A janela do título torna-se, assim, a metáfora da possibilidade de escapar para a vida externa, o que Antonio até fará, reunindo toda a sua energia - uma bela sequência visual do filme, em que sua fragilidade física é, mais uma vez, superada pela sua férrea vontade de ir de encontro a um vasto campo ao sol seco da Patagônia.

Um personagem curioso é o do afinador de pianos (Roberto Rovira), que é chamado para preparar o velho instrumento abandonado para a visita do filho. Observador de fora, ele fornece momentos de real ironia e humor com seus comentários, quebrando a solenidade sentida na velha casa.

Repleto de silêncios e lacunas, "A Janela" aproxima-se às vezes da economia narrativa dos filmes de sua compatriota Lucrecia Martel, diretora de "O Pântano" (2001) e "A Menina Santa" (2004), ainda que sem a mesma radicalidade.

Em todo caso, para aproximar-se do filme de Sorin, o espectador terá de munir-se de muita entrega e atenção porque, nesta história, o sentido está, mais do que nunca, na obra deste diretor na atenção a toda uma série de pequenos detalhes e seu encadeamento.

(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ARGENTINA E PERU

Quem gosta do cinema latino-americano e admira a cinematografia argentina não deve perder Janela, filme de Carlos Sorin, um dos diretores mais consagrados da Argentina. São dele também O Cachorro e Histórias Mínimas.
Antonio Larreta, conhecido escritor uruguaio, como ator, faz o papel de um escritor. O filme conta seus últimos dias de vida. Quem não tem medo da velhice e consegue ver uma história onde todas as mazelas da velhice são expostas, sem a falsa alegria da Feliz Idade, Melhor Idade etc, ficará encantado com a delicada sutileza deste filme em que quase nada é dito e cada olhar, cada suspiro contém uma enormidade de significados. Um relógio, um piano e a janela são coadjuvantes à magnífica interpretação da Antonio.

Outra alternativa é A Teta Assustada- Uma jornada do medo à liberdade, de Cláudia Llosa. Não estou dando dicas de pornôs, calma! É uma raridade: cinema peruano! Ganhou três Kikitos no Festival de Gramado de 2009: melhor filme, melhor atriz e melhor diretora. No Festival de Berlim do ano passado
Claudia somou ao seu Urso de Ouro de melhor filme o prêmio da Fipresci, Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica. (é raro que um mesmo filme consiga ganhar os prêmios do júri e da crítica)

Conta uma “lenda” ou crença popular do país: “Teta Assustada” doença transmitida pelo leite materno das mulheres que foram violadas ou maltratadas durante os atos de terrorismo no Peru. É lindo!

Boa semana!

domingo, 7 de novembro de 2010

De volta a vida Carrie Bradshaw

"Confio na minha capacidade de desistir das pessoas por mais que eu demore em fazer isso."
Sonia Rodrigues


Quando criança era super ativa. Não diagnosticada e felizmente sou pre onda Ritalin, mas nas férias sempre fui capaz de enlouquecer meus pais. Sempre corri mais do que devia. Falava rápido. Nunca tive muita paciência. Ainda hoje sou assim. Muitas vezes faço e depois penso. Depois de uma certa idade, felizmente passei a pensar um pouco mais antes de agir. Mas continuo sendo rapidinha. E decidida. Quando quero não tenho muita dúvida. Já quebrei muito a cara. Mas sempre continuo. Curiosa. Afinal, o que sente o outro? Não metaforicamente. De verdade, o que se passa no corpo quando sente calor, frio, tristeza. Curiosidade tátil. Um segredo que nunca será desvendado. Ninguém sabe o que o outro sente de maneira tátil.
E enquanto figura de linguagem? Em termos emocionais? Menos ainda.
As pessoas usam palavras, tentam significar mas é tanto ruído no mundo que dificilmente a mensagem chega intacta. Cada um entende o que quer. Lê usando sua vivência, sua bagagem emocional.
E mulheres nunca serao capazes de entender os homens enquanto estes jamais as mulheres e isso por si so eh a tal piada do universo e motivo de muita infelicidade a muita gente.
Ontem jantei com dois amigos e nos tres tinhamos a exata mesma reclamacao: todos haviamos acabado de ser enganados e nao viamos a menos necessidade nisso. Ou seja, as tres pessoas com quem estas tres pessoas tao diferentes haviam se envolvido, todas foram insinceras. E por nada. Um havia mentido por 10 dias de intenso romance e ao 11 contou que na verdade amava a mae do seu filho, sua ex mulher que no momento mora no Zaire. O outro fazia juras e promessas lindas que cairam por terra com a simples publicacao de uma foto no facebook... e o outro, bom, quanto a este prefiro nem comentar. Todos motivos bobos e frageis. Toda decepcao que seria evitada com a simples verdade. Mas hoje em dia, em politica e questoes do amor, aparentemente verdade de integridade sao duas palavras tao fora de moda...
Nao que eu seja muito parametro ou que alguem va e perguntar, mas se perguntasse eu diria, se namora e quer uma noite de sexo, deixe isso claro, se esta confuso quanto a sua sexualidade, nao minta a pessoa que tem interesse em voce... resumindo, eh tao mais facil lidar com a verdade do que com historinhas!!!!



sábado, 6 de novembro de 2010

Filosofia felina

"Diz-se que os gatos são egoístas, quando, na realidade, são simplesmente espertos. Não vêm a você se podem fazer com que vá a eles. Sua força reside em sua aparente indiferença. Preferem deixar-se amar a ariscar seus sentimentos deixando-os evidentes. Como bons taoístas que são, fazem sem fazer e governam sem governar. Limitam-se a manter sua dignidade e a se conduzir de acordo com seus caprichos. Não pedem carinho e por isso obtêm sem pedi-lo. Os cães têm donos, os gatos, criados."
p.129 do romance Amor em minúscula de Francesc Miralles

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


A maioria dos já passados dos 50 anos, tivemos nosso tempo de indignação, de guerrilheiros... mas lutávamos pela liberdade, lutávamos contra o DOPS, contra uma ditadura.
Outros, na mesma época, queriam a troca de uma ditadura de direita por uma de esquerda. Queriam apenas trocar as fardas.
À época li Henfil na China e de tudo o que lá estava escrito o que mais me impressionou foi o mini diálogo entre Henfil e seu guia chinês que ficara apaixonado por sua jaqueta, não lembro se fora comprada nos Estados Unidos mas, enfim, o chinês apaixonou-se pela jaqueta do Henfil e este, generosamente, quis presenteá-lo com a peça. O chinês não aceitou. Henfil perguntou:
- Mas você não gostaria de ter uma peça como esta? Parece que gostou tanto!
A resposta... ah, essa resposta marcou boa parte da minha história, foi:
- Gostaria muito se todos de meu país tivessem uma também.
Isso era fraternidade, isso era a coisa mais cristã que já havia lido: pensar no outro antes de mim!
Com o passar do tempo mudaram os chineses ou mudei eu, pensei subindo a ladeira de Matacavalos.