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Após pouco mais de dez minutos sentada na cadeira, o que impressiona é o quanto Daniel Filho e Renê Belmonte erraram. Nada funciona, grandes atores soltam frases pessimamente acabadas seguidas de outras pouco críveis transformando-se em grandes canastrões dignos de vergonha alheia. A direção de fotografia não existe, tudo se passa em cenários óbvios e horrorosos, a continuidade deixa a desejar e a linha narrativa se perde várias vezes deixando lacunas de conteúdo para a compreenção da história. Afinal, quem são todos aqueles personagens? A única coisa que por horas funciona é a trilha sonora bem realizada por André Moraes e Chris Pittman (da banda Guns 'N" Roses) e mesmo essa não empolga ao ponto de virar produto de consumo como aconteceu com a de Cidade de Deus.
A sensação após apenas uma hora de filme (e ele tem intermináveis 104 minutos) é a de que apagar a luz do projetor seria a melhor solução para a melhora do filme.
Sim, é fato, Daniel Filho nunca havia dirigido para cinema mas então que idéia de girico dar este projeto a ele?
A esperança? Já que Hollywood adora um remake, alguém bem que podia refilmar e transformar essa atrocidade em um filme digno de história tão interessante.
O site vale uma visintinha só pela ironia da coisa como por exemplo:
"222 Latas filmadas
57 Atores
366 Figurantes
20 Dublês de ação
10 Diretores de ação
84 cenários e locações
396 horas trabalhadas por pessoa
362.060 Km rodados
2.805 km aéreos rodados
30 veículos utilizados"
E aí fica a pergunta: por que mesmo?
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