Mas vamos nos ater aos falecidos ao 27 que já tem muita história para contar.
Brian Jones (1942-1969) O primeiro da lista. Figurinha controversa e há quem diga mais louco que a Lindsay Lohan. Fundou os Stones e foi convidado a deixar a banda por seus camaradas Mick Jagger e Keith Richards, há quem diga que foi por ego, outros por abuso de drogas (mas onde já se viu o Keith Richards expulsar alguém por abuso de droga!) e os mais afoitos garantem que o problema foi mesmo mulher. O que se sabe é que o músico foi encontrado na piscina da sua casa afogado. O filme Stoned (2005), lança mil e uma teorias conspiratórias e mostra uma parte do que se imagina que fosse a doidera praticada por Jones e a relação entre os deuses do Stones de maneira bem divertida.
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Jim Morrison (1943 - 1971) Membro fundador de Los Angeles como cidade do rock. Ainda hoje não há como falar em The Doors sem pensar em Venice, no Roxy e na Sunset. Talentoso delícia, compunha, cantava, tocava, fazia cara de conteúdo e aprontou com o corpinho o que podia e o que não podia. Era chegado em uma bebidinha, LSD, cocaína, heroína e morreu disso.
Embora existam várias teorias conspiratórias, e um par de malucos que jure que ele ainda está vivo, o rapaz morreu quando ao bem louco, confundiu heroína com cocaína. Seu corpo, já bem menos majestoso que no início, foi encontrado em uma banheira em Paris onde está enterrado para pesadelo dos franceses. O filme The Doors (1991) dirigido pelo não menos normal Oliver Stone é um mix de trilha bem selecionada e alguma noção com viagens homéricas e Meg Ryan (oh my god, Meg Ryan!).
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Kurt Cobain (1967 - 1994) Rapaz talentoso de cidade pequena e família cheia de dramas. Tudo o que ele fez, com exceção de Francis Bean, deu certo. Mudou a história do rock da forma mais poderosa e num momento essencial. Com certeza, todo dia muitos agradecem a D'us em suas orações antes de dormir a passagem de Cobain pela Terra. Mas como quase todo bom muso, surtou com o sucesso e não soube bancar a vida na high society. Como não sabia ser esponja, fez o doido, casou com uma loira abiscataiada e se fechou para o mundo na companhia da mesma, de alguns poucos amigos e de muuuuuita heroína. De modo bem pouco poético, seu corpo foi encontrado com um rombo de tiro de espingarda na cabeça e uma quantidade capaz de ensandecer um rinoceronte de heroína no sangue. O diretor Gus Van Sant acertou muito em Últimos dias (2005), outro daqueles filmes que juram que não são sobre a vida da pessoa só para não pagar direito autoral, e mostra o fim do astro de maneira nua, crua e silenciosa. O filme é de uma beleza brutal e deve ser visto pelo menos uma vez. Eu tenho em casa e já vi bem mais que isso.
Amy Winehouse (1983 - 2011) Bom, o fato de que haviam bolões na internet apostando a data de morte de Amy talvez seja sinal de que esse trem já tinha andado. A moça, embora talentosíssima, nunca fez questão de esconder seu gostinho por uso de substâncias que o corpo não produz. Em seu vasto curriculum, o fato de que foi o único ser humano conhecido que teve seu visto para os EUA vetado sem ser brasileira. Além de muita música boa. Deixa saudade aos amantes de R&B e aos paparazzi em geral pois adorava (e era pós graduada em) bafão. Foi encontrada morta e para surpresa de muitos o laudo médico não detectou drogas ilegais mas sim um quantidade monstruosa de álcool. Só para não perdeu o hábito, já que tudo o que fazia era notícia, o tal laudo clínico foi enviado por engano (engana que eu gosto) para uma pessoa que o publicou na internet para o mundo (após ter vendido o mesmo por uma fortuna).
Mas imagino que a esta altura o meu querido leitor esteja se perguntando onde quero chegar. Ok, ok, cheguei onde eu queria. Um alemão chamado Kim Frank teve a sacada de escrever uma ficção chamada "27" que usa como base a tal conhecida maldição dos 27. Seu personagem é um jovem músico muito bem sucedido que chega aos fatídicos 27 e tan tan tan tan. Estou no início do livro ainda mas já super recomendo.
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