Sob
o comando do sargento-mor Theotônio José Juzarte, os navegantes continuaram
viagem, sempre com a determinação de chegar ao Forte e Presídio Nossa Senhoras
dos Prazeres. No Tietê, viram os morros de Piracicaba e Araraquara-Guaçu, há
mais de oito léguas de distância. Acampavam sempre com o mesmo ritual. No dia
seguinte, 24, seguindo rumo noroeste, transpuseram as cachoeiras Potunduva,
Ibauru-Guaçu e Ibauru-Mirim... arrancharam próximos a um rio que desembocava
entre elas (Rio Bauru?).
25
de abril, dois nascimentos iriam atrasar a viagem. Uma jovem mulher, cabocla
das Gerais, num lento e doloroso parto, deu à luz um menino... seu nome, Jesus.
Criança robusta que abriu seus pulmões na mata e chorou até encontrar o seio
materno e mamar com avidez. Outra jovem, uma índia bronzeada, guarani da horda
de Apapukuva, solitariamente seguiu em direção a um igarapé e silenciosamente,
imersa na água, sentiu nascer um menino... novo choro à procura das mamas
maternas invadiu a floresta. Seu nome... Yma ú, uma “semente sagrada”.
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