domingo, 4 de março de 2012

Detox

A última vez que estive na California comprei um livro chamado Clean que estava entre os mais vendidos em todas as listas de todos os jornais. Li. Trata-se de uma proposta de desintoxicação física através de uma diciplina específica de dieta, meditação e exercícios.
O autor, além do livro, coloca a dieta e planos personificados na internet a venda por preços razoáveis e abriu um spa detox no deserto. Mas calma que já chego onde eu quero.
Não fiz a dieta (até porque o livro dá ideias mas não uma dieta específica - esta deve ser adquirida pelo site porque afinal, o moço tem contas a pagar), não fui ao spa no deserto (embora adoraria passar uma semana num spa no deserto) e bem, quanto aos exercícios...
O livro trata da desintoxicação do corpo para que este funcione perfeitamente, ou o mais perto disso possível, e embora eu tenha entrado num processo de detox com uma nutricionista (não como mais gluten nem laticínios e em breve pretendo abolir carnes da vida), o verdadeiro processo de detox que estou me propondo neste momento é outro.
Se quatro dias de abuso de álcool, açucares e porcarias em geral fazem o corpo produzir toxinas suficientes para matar um hamster, quantas palavras precisam ser ditas para o mesmo bichinho cair duro?
Qual o toxicidade real das palavras? Alguém já propos uma dieta e spa?
Lembrei que em Comer, rezar e amar, quando a protagonista vai para a Índia um de seus desafios é ficar calada e pensei que talvez um detox de palavras fosse o que eu realmente esteja precisando e de agora em diante faço como os aquarianos e só comento o essencial.

PS:
E por falar em fechar a boca, meus caros colegas blogueiros, considem aqui encerradas minhas atividades de crítica de coisa nenhuma e palpiteira da vida alheia. Desejo a vocês queridos o melhor, sempre.



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