domingo, 15 de junho de 2014

Assassinos....


O homicídio é tão velho quanto o homem. A Bíblia relata diversos fatos e o primeiro assassino foi Caim, que matou seu irmão Abel.  Contei a vocês alguns fatos relacionados ao livro sobre os ajudantes de Hitler. Passei dias pensando como seria a Alemanha ou o mundo não sei, caso as
tentativas de assassinato do Fürher tivessem sido bem sucedidas. Existiam espiões dos dois lados, pois foram tantas as vezes que se considerou o tiranicídio e ele sempre saiu ileso. Sorte?  Seria preciso muita sorte, se tivesse a vitória na guerra era da Alemanha...  Mas, voltando ao assunto: existe um perfil de assassino político? O que aproxima Brutus de Lee Oswald? Pirou... a mulher é maluca e a gente não sabia. Só pode... Nada disso. Pensem comigo. O homicídio político está sempre associado ao poder. A maneira mais rápida de mudança em um governo é a eliminação do detentor desse poder, que passa para outro individuo, outro partido ou família. Em geral quem mata um político sente-se no dever de fazê-lo. Muitas vezes é transformado em herói, através desse ato. Na Grécia do século VI a.c. Harmódio e Aristogitão mataram Hiparco que partilhava o governo com Hípias. Depois de algum tempo foram modelos para estátuas gregas, como heróis de Atenas. Imagine Julio César, um homem moderno para o tempo dele mudando o curso do governo romano, executando as reformas necessárias.  Teria o sucesso lhe subido a cabeça? Governava sentado em trono de ouro fazendo com que os senadores da república assinassem leis sem ler. Bom, para dizer a verdade não mudou muito. A diferença é o trono: não é de ouro e os políticos recebem propinas! Foram 23 facadas. Dentre os assassinos estava o filho de César com Servilia, amante do ditador. Caio Júnio Brutus. que era também sobrinho de Catão. César foi morto por desprezar a opinião de seus adversários. Além de motivos políticos tinha orgulho ferido e inveja nessa história, vocês não acham? Vamos partir do pressuposto que Julio César mereceu. Mas, e Gandhi? O homem santo da Índia queria o bem de todos e a independência de um país. Como alguém poderia pensar em matar Bapu? Um fanático religioso de nome Naturam Vinayak Gopal e seu grupo queriam os mulçumanos fora da Índia e assassinaram Gandhi sem dó nem piedade! A ironia do destino é que os mulçumanos continuam lá...                                   

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