segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Into the wild

Existem filmes, livros, músicas que mexem com o coração. Adoro algumas dessas bobagens. E o filme Na natureza selvagem é uma delas. Tudo no filme me toca. A história de Christopher McCandless e sua dificuldade de lidar com os constantes ataques da vida, seu amor pela natureza e sua vontade de experimentar a natureza. 
Se a vontade de Alex Supertramp, o nome com o qual Chris sumiu no mundo, era experimentar a vida no Alasca, a minha é me perder na África. Não da mesma forma desapegada e sem volta de Alex/Chris, mas experimentar um mundo mais básico, onde as relações não sejam tão complicadas e dolorosas. 
Ver Na natureza selvagem mostra que há bondade no mundo, na verdade, que o mundo é cheio de gente bacana e bonita no sentido mais básico da palavra. E a experiência de Chris, antes de ser morto pela propria a natureza, que é mais forte que todos nos e pode ser cruel, é intensa e mostra muitas portas se abrindo, muita gente de bom coração dispostas a auxiliar das maneiras mais simples. Bobas ate.
Baseado em fatos verídicos o filme mostra os dois ultimos anos na vida desse rapaz de classe média alta que abriu mão de tudo. Ha quem diga que foi por rebeldia, outros afirmam que foi por simples por vontade ou por acreditar em coisas maiores. Eu acho que ele saiu em busca dele mesmo e por um tempo se achou. Pode ser uma visao romantica da minha parte ja que para se encontrar, para encontrar a tal paz interior Alex/Chris precisou se perder e eventualmente perder a vida.
E nesse abrir mão se colocou em um mundo que nos é escondido: o mundo da natureza, onde a cadeia é seguida, onde o que se planta é o que se colhe, onde o respeito e a integração são peças essenciais à sobrevivência.
O diretor Sean Penn esperou dez anos para rodar o filme, baseado no livro reportagem de Jon Krakauer, pois queria ter a certeza da aprovação da família McCandless. Valeu a pena.


Ah, e quem se empolgar em assistir, presta bem atencao na trilha que eh um show a parte.


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