quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cidade do México

Assim que a cidade já estava mais visível que um borrão visto do alto, via-se muitas casas coloridas e muitas piscinas na região próxima ao aeroporto. Ao tocar o chão, o piloto, muito bem humorado soltou um rock and roll e disse "não deixem a música enganar vocês, estamos na Cidade do México". Adorei! Adoro gente espirituosa e bem humorada.
O calor, o barulho e a bagunça podem ser consideradas uma constante no México. Assim como o quase constante cheiro de comida no ar.
Assim como São Paulo, a Cidade do México é uma megalópole com todas as vantagens de desvantagens da categoria. Marcada pela violência, outra constante do país dominado pelo tráfico e por uma corrupção desenfreada, e pelo trânsito, a cidade ferve em horário de pico e é um desses lugares em que é melhor o turista não se dar ao trabalho de ler os jornais. Nela também encontra-se o Templo Mayor, cravado no coração da cidade e descoberto em uma escavação na década de 60, a ruína localiza-se ao lado e, infelimente, abaixo da Catedral Metropolitana, como prova viva da dominação espanhola católica. A região central, Zócalo e Alameda Central, é cravejada de museus (alguns completamente desnecessários tais como o da Caricatura), restaurantes, lojas e belos hotéis, sendo o mais conhecido o Grand Hotel, que vale uma passadinha pelo seu ar cinematográfico.
Eu pretendia almoçar lá mas aparentemente esse não é um hábito já que o restaurante, conhecido pelo seu buffet de café da manhã, estava fechado para o almoço em prova sincera de que os mexicanos tem sim um certo parentesco com os portugueses!

Nenhum comentário: