quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

De volta

E enquanto eu estive no México, com pausa para 10 dias na Califórnia, muita coisa conteceu por aqui nesse Brasil. Algumas surpreendente, deve assumir, outras bem pouco. Dilma começou a botar as asinhas para fora e até que fez bonito ao declarar repudio ao Irã. O Bruno foi preso o que eu duvidava que fosse aontecer, teve tornado em Minas Gerais e o Aécio jura que não teve nada a ver com isso. O show do U2 em São Paulo esgotou, choveu muito em Bauru e teve até gente morrendo, o teatro municipal alagou, o Kevin Coster passeou no Recinto Mello de Moraes, o prefeito subiu numa escada para ajeitar detalhes de uma enfeite de Natal antes de uma apresentação no Jornal da Cidade (foto na primeira página dada a importância do fato!)...
Bom, mas estou aqui para passar impressões sobre o México.
Sempre que ouvia falar em México sempre pensava em calor e pimenta. Bom, estava certa, há pimenta em tudo e o calor desértico está lá no ar a mais de 2 mil metros de altitude e nas pessoas.
A cultura mexicana moderna é formada pela do dominador espanhol mesclada com a do dominado asteca, sem contar a americana, mas por enquanto vamso deixar essa de fora. E muito do charme e mistério do país vem da decaída civilização asteca e seus resquícios.
Teotihuacán, "o lugar onde homens se tornam deuses", é uma das cidades mais impressionantes do país e a visita vale a pena mesmo com o calorão e os infinitos degraus.
Muito bem conservada, mesmo com o artesanado com ares de feito na China, as ruínas emanam poder de cada pedra e o fato de que embora a estrutura tenha sido decodificada (Templo do Sol, Templo da Lua, Templo de Quetzalcoatl, avenida dos mortos, etc) o uso real das pirâmides, a origem e o dia a dia da civilização permanecem um mistério.

Fiz essa visita acompanhada do muito gentil amigo blogueiro desaparecido Rogério, e presenciamos uma cena muito bizarra: um jovem rapaz preso em uma camisa de força era escoltado por um homem mais velho. Visita terapêutica? Será que o rapaz estava obcecado que era um antigo guerreiro asteca? Ou tratava-se de um artista plástico realizando uma intervenção? Tudo é possível nessa vida.
Em minha eterna busca acabei visitando mais duas ruínas, a de Cuernavaca, pequena mas bem conservada, e a de Tepoztlán, que acabei sem coragem de escalar uma montanha por uma hora e meia para chegar ao templo... mas o que vale é sempre a intensão, não é?
Sei que o texto não está genial mas só quero mostrar algumas coisas lindas e divertidas que tive a chance de ver.
Desculpa a invasão do dia mas aproveitei a brecha...

2 comentários:

Anônimo disse...

bem vinda de volta! quando nos encontrarmos, vamos falar sobre a comida mexicana? quero lembrar uns nomes...
bjks,
Eto Coelho

Rosa Leda disse...

Que delícia de texto. Pra que ser genial???
Adoro histórias de viagens. Bem vinda!
Rosa