sábado, 12 de dezembro de 2009

FALA SÉRIO, VAI...

Hoje quando li o JC descobri no primeiro artigo que um pastor não queria mais ser evangélico, depois de ter visto na televisão políticos de Brasília agradecendo pelo dinheiro ganho roubando os brasileiros de boa fé. Em seguida um jornalista assinava uma coluna com o titulo “Sorria, você está sendo roubando.” Pois, foi isso mesmo que aconteceu...Os caras não contentes em roubar o dinheiro que vai para a capital federal roubam a gente em caixas eletrônicos. Se eu contasse essa história para um amigo, a resposta dele seria: fala sério, vai... Pois bem, embora eu esteja rindo sozinha de um artigo que acabei de consultar no google, nunca falei tão sério. O telefone tocou e uma voz masculina perguntou por fulano de tal, identificando-se como funcionário de um banco. Sou a segunda titular, em que posso ajudar? Esperando a clássica resposta de comercial ao vivo e a cores sobre as vantagens de ser correntista, oferta de crédito, seguros de todos os tipos, até para o cachorro ou qualquer serviço ligado a esse tipo de instituição, mas para meu espanto a pessoa disse que o banco acreditava que meu marido estava sendo vitima de clonagem, devido a transações fora do comum, em sua conta bancária. Bloqueia o cartão, respondi. Já está bloqueado. Imagino que tudo começou no domingo passado no caixa eletrônico, pois ele contou-me que ao retirar dinheiro, um rapaz puxou conversa e na calçada encontrou um conhecido parando para um bate-papo. Na segunda-feira, dia 09 de novembro, as retiradas e pagamentos de títulos tiveram início, mas somente na quarta-feira avisaram. Durante esse tempo a conta foi sendo usada e abusada. Outra vitima de quadrilha que “clona” cartões de crédito e débito, e ele nem usa cartão de crédito! A maioria, dos bancos particulares, está implantando o smart card/cartão inteligente com chip, mas como o banco é estatal, a modernização demora um pouco. Triste episódio, por que ela disse que estava rindo? Pois, eu estava justamente pesquisando sobre fraudes e descobri que os três maiores bancos do país estão implantando sensores para leitura das mãos nos caixas eletrônicos. Além das exigências de senhas alfanuméricas, chips, chaves de seguranças e frases secretas, os correntistas vão poder usar as veias das próprias mãos para comprovar identidade. A novidade responde pelo nome de biometria. Isso não é bom? Claro, ficção cientifica pura... Uma das pessoas submetidas aos testes para o lançamento do sensor queria saber qual o comportamento do painel biométrico se bandido decepasse sua mão. A resposta foi: a máquina não dará acesso, já que é preciso circular sangue nas veias da palma da mão para o reconhecimento. Puxa o correntista nem vai poder se consolar com o ditado popular, foram-se os anéis, ficaram os dedos. Não reclamem desse humor tão negro, afinal fui assaltada. E como perguntar não ofende, as câmeras instaladas nos bancos servem para que? Imaginem a cena, um sujeito qualquer chega naquele local. Em seguida, ele instala um aparelhinho, o chupacabras, faz retirada e paga títulos em sua conta e sai de lá como se fosse invisível? Ah, fala sério, vai...

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