sábado, 5 de dezembro de 2009

HOLOCAUSTO

Dia desses recebi uma mensagem para ser repassada. O objetivo era atingir quarenta milhões de pessoas. O assunto? O holocauto. Vai ter alguém pensando: lá vem ela de novo com essa conversa mole. Relembrem a frase ou leiam pela primeira: "Que se tenha o máximo de documentação porque haverá um dia em que algum idiota vai dizer que isto nunca aconteceu." Essas palavras são do general Dwight Eisenhawer ao se deparar com um dos campos de concentração ao final da segunda grande guerra.
Não se passaram nem 70 anos e o idiota disse exatamente isso. E não contente com o comentário, ainda fez gozação sobre a questão em discurso pronunciado em Brasilia. Estou falando do presidente do Irã/Pérsia. Pensei na Pérsia, pois de lá veio muita coisa boa para o mundo ocidental, agora pelo jeito estão exportando só bugigangas.
A visita não era desejável. Muito protestaram, os jornais do mundo todo falaram, mas mesmo assim ele foi recebido como um reizinho... Teria algo a ver com as bombas e enriquecimento do urânio? Como disse o jornalista argentino Bernardo Kliksberg tanto pode ser ignorância como má fé.
Existem famosos sobreviventes do holocausto. Primo Levy, um dos grandes escritores do século XX é um deles. Portanto, o evento não é fruto da cabeça de Lucas ou Speilberg e nem efeito especial de filmes de Hollywood. A Assembleia da ONU criou o dia de Recordação do Holocauto. É pra não esquecer, mesmo. Mas, até a Inglaterra tirou de seu curriculo a história, para não ofender alguns alunos. Politicamente tão correto...O que pensar sobre a mensagem? Trata-se de algo para refrescar a memória de pessoas bem intencionadas, mas que querem esquecer a qualquer custo o passado, ou nunca souberam. O convite de algumas "repúblicas" latino-americanas para que o citado homem seja recebido quase como rei, ele me pareceu mais treinando para o posto de maluco beleza, chegue dizendo o que quer, vai fazê-lo ouvir aquilo que não quer.
Um conselho para os que não acreditam: façam um passeio até o Museu do Holocauto, de Washington, seria bastante instrutivo. Talvez alguns dias no hotel praticamente dentro de Auschwitz, o clima deve ser muito festivo, considerando-se que somos energia e toda a energia depositada lá durante a guerra deve permanecer no local. Durante a noite com aquele friozinho...talvez eles até consigam ouvir os gemidos de mulheres e crianças massacradas sem dó, nem piedade. Enfim, um fato para se lamentar, essa idéia de receber um sujeito tão mal visto, como o tal idiota ao qual se referiu o general americano, cuja premonição foi notável.

Um comentário:

Rosa Leda disse...

Irada xará, há mais videntes neste mundo do que suspeita nossa vã sabedoria e você sabe do que estou falando. A proposta é: seja feliz! Não há nada errado neste mundo... tudo está uma maravilha! Não tem jeito, mesmo, de segurar o mal humor. É isso aí!