
Relembrando: existe um negócio chamado copy right, basta olhar nas capas internas dos livros, onde tem um aviso dizendo da proibição de reproduções. Por outro lado o copy left usado pelo povo ligado à rede pode ser copiado a vontade. Pede-se citar a fonte, por favor. Essas discussões eram comuns em minhas salas de aulas quando a gente tocava no assunto dos direitos autorais, porém estou divagando, o interessante nesse caso é o vazamento. Não preciso apresentar aos leitores o empresário australiano Julian Assange. Atualmente é figurinha carimbada. A Rolling Stone italiana publicou uma foto dele sem camisa, lembrando David Bowie, na capa de um número recente dizendo: “um vilão platinado ameaça os poderosos do planeta passando-se por cyberpunk.” Isso lembra astro de rock, Andy Warhol ou as duas coisas? Quando ouvi falar dele a primeira vez o termo empregado foi hacker. Geralmente são duas as categorias: os bonzinhos querendo transparência e tudo certinho e aqueles que vivem atazanando a vidinha da gente clonando cartões de crédito ou mandando vírus para os computadores, só pelo prazer de fazer maldade. Não vou qualificar o senhor Assange, pois não o conheço. Mas, sua atitude está sendo comparada aos atentados de 11 de setembro, uma espécie de terrorismo dentro dos novos meios de comunicação. Porém, quando os jornalistas classificaram a divulgação desses papéis comparando os acontecimentos estão, possivelmente, dizendo nas entrelinhas que o fato mudou a história da internet e talvez até da segurança nacional do país prejudicado e dos não envolvidos, também...
Eu me diverti lendo o livro. O Julian me pareceu um sujeito comum, como um Dom Quixote querendo salvar o mundo... As revelações de alguns documentos são de estarrecer! A maioria, dos seres humanos antenados com a modernidade, sabia, só não falava. Confidenciais ou secretos, assim eram chamados os papeis publicados por um site e três grandes jornais do mundo. Documentos relacionados com as guerras no Oriente e telegramas trocados entre funcionários de embaixadas americanos com a posição oficial e o comentário real/exato sobre fatos ou a relação diplomática entre diversos países tanto do Oriente como do Ocidente com o governo dos Estados Unidos revelou-se bastante esclarecedora quanto ao julgamento/opinião sobre nós, o terceiro mundo. Aprendi com eles o termo cleptocracia. Gostaram? Refere-se a políticos e políticas corruptas da América Latina, de países africanos e do Oriente em geral. Enfim, o homem fez um estrago, na opinião de alguns especialistas. Falaram até do Brasil! Acho que ajudou os sonhadores a deixarem o devaneio de lado e caírem na real, já que no real muito político se atolou faz tempo...

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