
Mas, como o pai estava entusiasmado com a potência do objeto ela colocou em sua mala e depois em uma gaveta na cozinha de seu apartamento. Como trabalha e viaja bastante esqueceu o assunto. Não só o assunto, esqueceu também que a companhia que oferece a eletricidade que alimenta seu chuveiro, sua geladeira, sua televisão, seu liquidificador, etc, etc não dá isso como presente, você precisa pagar e pagar bem por essa comodidade. Uma bela noite ao chegar ao prédio onde reside, o zelador, um senhorzinho sádico e bisbilhoteiro disse: tenho uma má noticia. Ela pensou que como não deixava a chave com ele, possivelmente o apartamento estava alagado! Teria deixado o chuveiro aberto, a válvula de descarga quebrou? Não. A notícia era pior. A sua energia elétrica fora cortada por falta de pagamento. Banho? Melhor nem sonhar com isso, ia virar picolé em baixo da água gelada. Fazer o que? Pegou o celular, o outro telefone não funcionava sem luz... Depois de receber todas as informações e pegar todos os códigos de barra - que a moça ofereceu gentilmente para enviar por email - dirigiu-se ao banco quitou as contas, pagou a multa e juntou toda papelada para deixar com o porteiro da noite. De acordo com a moça da companhia a religação seria feita em quatro horas.
Ao acordar no dia seguinte, o apartamento estava todo iluminado. Viva!!!! E a lanterna mágica entrou nisso como? Bem, ela descobriu que mesmo sendo elétrica sua carga dura por meses e graças a ela pode se movimentar em casa, já que sua potência era enorme, ou pelo menos pareceu naquele momento, resta agora saber como recarregá-la, mesmo tendo colocado sua conta de luz no débito automático, nunca se sabe o que pode acontecer em tempos tão incertos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário