Já que os residentes deste blog estão ocupados... segue música boa
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
AULINHA BÁSICA DE PORTUGUÊS
Quando há diferença na escrita e semelhança na pronúncia, as palavras são homônimas como
"empoçar" (formar poça) e "empossar" (dar posse a).
palavras parônimas ou homônimas:
Emergir = vir à tona/imergir = mergulhar
Espiar = espreitar/expiar = sofrer castigo ou pena Consertar = reparar/concertar = harmonizar
Coser =costurar/cozer = cozinhar
Censo = recenseamento/senso = juízo claro
Acessório = o que não é essencial/assessório = relativo a assessor
Descriminar = inocentar/discriminar = distinguir
Delatar = denunciar/dilatar = estender
Espirar = soprar/expirar = expelir o ar dos pulmões, morrer
Estrato = camada sedimentar/extrato = fragmento
Intenção = propósito/intensão = intensidade
Mandado = ordem judicial/mandato = período de gestão política
Infligir = aplicar pena/infringir = violar
Tachar = censurar/taxar = estabelecer preço
Soar = produzir som/sua r= transpirar
Cessão = doação/Seção = divisão/Sessão = reunião
Descrição = representação/discrição = ato de ser discreto, reservado
Emigrante = o que sai do próprio país/Imigrante = o que entra em país estranho
Decente = limpo/descente = que desce
Se gostarem na semana que vem publico outra aulinha.
domingo, 18 de julho de 2010
Nua e crua
Educação é a obra de Nick Hornby menos Nick Hornby que já tive contato. Não que seja ruim. Muito longe disso. O filme é ótimo. O elenco é ótimo, a história um pouco esperada mas muito bem apresentada, direção de fotografia... tudo é bacana e não por acaso o filme foi indicado ao Oscar.
Mas não vi Nick Hornby com o qual tenho convivido, obviamente através de livros, músicas e filmes, desde que li sua primeira linha em Alta Fidelidade, que inclusive me serviu como terapia várias vezes.
Nos livros de Nick Hornby sempre vi a possibilidade de fazer do autor meu melhor amigo e de tomar uma cerveja e discutir assuntos com as personagens. E tenho certeza de que nao sou a unica. Em seus livros (SIM ISSO é um cliche!) sempre me vi como personagem e em Educação me senti o meio abandonada nessa parceria de anos. Loucura eu sei, ele é somente um autor crescendo e com esse crescimento vem os novos temas, os assuntos diferenciados... e um filme de época. Nao de época Jane Austen mas um enredo que nao se passa num suburbio londrino ou em Chicago.
Na tentativa de me reencontrar com este autor que me é tao querido, comprei Juliet nua e crua e estou ha duas noites lendo incessantemente a historia de Annie e Duncan e seus dramas em funçao do lançamento de uma ediçao row de um antigo disco...
Ah, peço desculpa a todos mas estou tendo uma certa dificuldade com a acentuaçao no meu novo (e presente do meu irmao) MacBook
Aos que desconhecem o autor segue:
1992 - Febre de Bola
1995 - Alta Fidelidade
1998 - Um Grande Garoto
2000 - Falando com o Anjo
2002 - Como Ser Legal
2003 - 31 Canções
2004 - Frenesi Polissilábico
2005 - Uma Longa Queda
2008 - Slam
2009 - Juliet, Nua e Crua
Mas não vi Nick Hornby com o qual tenho convivido, obviamente através de livros, músicas e filmes, desde que li sua primeira linha em Alta Fidelidade, que inclusive me serviu como terapia várias vezes.
Nos livros de Nick Hornby sempre vi a possibilidade de fazer do autor meu melhor amigo e de tomar uma cerveja e discutir assuntos com as personagens. E tenho certeza de que nao sou a unica. Em seus livros (SIM ISSO é um cliche!) sempre me vi como personagem e em Educação me senti o meio abandonada nessa parceria de anos. Loucura eu sei, ele é somente um autor crescendo e com esse crescimento vem os novos temas, os assuntos diferenciados... e um filme de época. Nao de época Jane Austen mas um enredo que nao se passa num suburbio londrino ou em Chicago.
Na tentativa de me reencontrar com este autor que me é tao querido, comprei Juliet nua e crua e estou ha duas noites lendo incessantemente a historia de Annie e Duncan e seus dramas em funçao do lançamento de uma ediçao row de um antigo disco...
Ah, peço desculpa a todos mas estou tendo uma certa dificuldade com a acentuaçao no meu novo (e presente do meu irmao) MacBook
Aos que desconhecem o autor segue:
1992 - Febre de Bola
1995 - Alta Fidelidade
1998 - Um Grande Garoto
2000 - Falando com o Anjo
2002 - Como Ser Legal
2003 - 31 Canções
2004 - Frenesi Polissilábico
2005 - Uma Longa Queda
2008 - Slam
2009 - Juliet, Nua e Crua
sábado, 17 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
Por email
Fala ae galerinha, tudo bom?
Espero que sim...
e a Copa do Mundo chegou ao fim com a Espanha campeã... merecido ou não, a vida segue... o papo, agora, não é futebol nem mesmo política, e, sim, festival de cinema latino-americano, cuja quinta edição tem início hoje em seis salas de cinema de São Paulo. E o melhor: tudo na faixa!!!!
são 137 filmes ao todo, incluindo sucessos como "Cidade de Deus", "Abraço Partido", "Plata Quemada" e inéditos de novos realizadores do Brasil e dos países latino-americanos. Fiz uma lista do que irei assistir, mas não está nada definido. O que eu sei é que, provavelmente, assistirei às últimas sessões no Cinesesc e, na quinta, no sábado e no domingo, morarei praticamente no circuito Memorial da Am. Latina, Cinesesc e MIS para assistir ao maior número de filmes possível.
no circuito, estrearam a comédia francesa "15 Anos e Meio" e o longa indie americano "Almas à Venda". Em cartaz, continuam bravamente "A Fita Branca", "Aproximação", "Elevado 3.5", "O Escritor Fantasma" e outros...
na área teatral, uma boa dica é a peça "Blitz", dirigida por Bosco Brasil (sim, o autor da fracassada "Tempos Modernos") - a peça entra em cartaz no próximo fim de semana no Centro Cultural São Paulo. O próximo fim de semana também é a última chance de assistir à peça "Macbeth", no Sesc Pinheiros. Em cartaz, permanecem "As Criadas" (Satyros 2), "Nara" (teatro Augusta), "Rebu" (Sesc Consolação) e o "Assassinato do Anão do Caralho Grande" (ECA).
e como São Paulo é uma cidade que abre espaço para novidades, sobretudo no campo das artes plásticas, a dica é visitar o Choque Cultural para ver trabalhos de Zezão, o Galpão Fortes Vilaça para ver trabalhos de Sara Ramo e Cinthia Marcele, e o Tomie Ohtake para dar uma conferida nos trabalhos de Sandra Cinto.
e o melhor da semana passada foi o musical "Gota d´Água", com texto de Chico Buarque e Paulo Pontes, direção de João Fonseca e protagonizada por Izabella Bicalho. A peça, baseada no mito de Medeia, mostra a vingança de Joana contra o seu ex-marido Jasão e o novo sogro dele, Creonte. Assisti ao espetáculo no teatro João Caetano, no centro do Rio de Janeiro.
é isso
até mais
se cuidem!
espero vê-los por aí!
alan
Espero que sim...
e a Copa do Mundo chegou ao fim com a Espanha campeã... merecido ou não, a vida segue... o papo, agora, não é futebol nem mesmo política, e, sim, festival de cinema latino-americano, cuja quinta edição tem início hoje em seis salas de cinema de São Paulo. E o melhor: tudo na faixa!!!!
são 137 filmes ao todo, incluindo sucessos como "Cidade de Deus", "Abraço Partido", "Plata Quemada" e inéditos de novos realizadores do Brasil e dos países latino-americanos. Fiz uma lista do que irei assistir, mas não está nada definido. O que eu sei é que, provavelmente, assistirei às últimas sessões no Cinesesc e, na quinta, no sábado e no domingo, morarei praticamente no circuito Memorial da Am. Latina, Cinesesc e MIS para assistir ao maior número de filmes possível.
no circuito, estrearam a comédia francesa "15 Anos e Meio" e o longa indie americano "Almas à Venda". Em cartaz, continuam bravamente "A Fita Branca", "Aproximação", "Elevado 3.5", "O Escritor Fantasma" e outros...
na área teatral, uma boa dica é a peça "Blitz", dirigida por Bosco Brasil (sim, o autor da fracassada "Tempos Modernos") - a peça entra em cartaz no próximo fim de semana no Centro Cultural São Paulo. O próximo fim de semana também é a última chance de assistir à peça "Macbeth", no Sesc Pinheiros. Em cartaz, permanecem "As Criadas" (Satyros 2), "Nara" (teatro Augusta), "Rebu" (Sesc Consolação) e o "Assassinato do Anão do Caralho Grande" (ECA).
e como São Paulo é uma cidade que abre espaço para novidades, sobretudo no campo das artes plásticas, a dica é visitar o Choque Cultural para ver trabalhos de Zezão, o Galpão Fortes Vilaça para ver trabalhos de Sara Ramo e Cinthia Marcele, e o Tomie Ohtake para dar uma conferida nos trabalhos de Sandra Cinto.
e o melhor da semana passada foi o musical "Gota d´Água", com texto de Chico Buarque e Paulo Pontes, direção de João Fonseca e protagonizada por Izabella Bicalho. A peça, baseada no mito de Medeia, mostra a vingança de Joana contra o seu ex-marido Jasão e o novo sogro dele, Creonte. Assisti ao espetáculo no teatro João Caetano, no centro do Rio de Janeiro.
é isso
até mais
se cuidem!
espero vê-los por aí!
alan
segunda-feira, 12 de julho de 2010
QUE SAUDADE DO SILÊNCIO!

Sábado a Orquestra Tabajara se apresentou aqui em Bauru.
Que delícia ouvi-la!
Surpreendentemente pudemos conversar à mesa. Havia caixas de som, trinta músicos tocando pistons, trompetes, bateria, etc, mas conseguíamos conversar coisa raríssima nas festas de hoje em dia.
Preciso agradecer aos promotores do evento.
Moro fora da cidade. Quando mudei para cá não havia asfalto, aliás não havia nem rua, apenas uma “picada” acompanhando a pista do aeroporto. Quando chovia ninguém saía de casa, ou não voltava – o que era bem pior. Hoje não durmo às sextas e sábados por causa de um salão de festas bem pertinho e vários vizinhos barulhentos.
Vou-me embora pra Pasárgada/ Lá sou amigo do reiLá tenho a mulher que eu quero/ Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada/ Aqui eu não sou feliz/ Lá a existência é uma aventura/ De tal modo inconseqüente/ Que Joana a Louca de Espanha/ Rainha e falsa demente/ Vem a ser contraparente/ Da nora que nunca tive
E como farei ginástica/ Andarei de bicicleta/ Montarei em burro brabo/ Subirei no pau-de-sebo/ Tomarei banhos de mar!/ E quando estiver cansado/ Deito na beira do rio/ Mando chamar a mãe-d'água/ Pra me contar as histórias/ Que no tempo de eu menino/ Rosa vinha me contar/ Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo/ É outra civilização/ Tem um processo seguro/ De impedir a concepção/ Tem telefone automático/ Tem alcalóide à vontade/ Tem prostitutas bonitas/ Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste/ Mas triste de não ter jeito/ Quando de noite me der/ Vontade de me matar/ — Lá sou amigo do rei —/ Terei a mulher que eu quero/ Na cama que escolherei/ Vou-me embora pra Pasárgada.
Que delícia ouvi-la!
Surpreendentemente pudemos conversar à mesa. Havia caixas de som, trinta músicos tocando pistons, trompetes, bateria, etc, mas conseguíamos conversar coisa raríssima nas festas de hoje em dia.
Preciso agradecer aos promotores do evento.
Moro fora da cidade. Quando mudei para cá não havia asfalto, aliás não havia nem rua, apenas uma “picada” acompanhando a pista do aeroporto. Quando chovia ninguém saía de casa, ou não voltava – o que era bem pior. Hoje não durmo às sextas e sábados por causa de um salão de festas bem pertinho e vários vizinhos barulhentos.
Vou-me embora pra Pasárgada/ Lá sou amigo do reiLá tenho a mulher que eu quero/ Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada/ Aqui eu não sou feliz/ Lá a existência é uma aventura/ De tal modo inconseqüente/ Que Joana a Louca de Espanha/ Rainha e falsa demente/ Vem a ser contraparente/ Da nora que nunca tive
E como farei ginástica/ Andarei de bicicleta/ Montarei em burro brabo/ Subirei no pau-de-sebo/ Tomarei banhos de mar!/ E quando estiver cansado/ Deito na beira do rio/ Mando chamar a mãe-d'água/ Pra me contar as histórias/ Que no tempo de eu menino/ Rosa vinha me contar/ Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo/ É outra civilização/ Tem um processo seguro/ De impedir a concepção/ Tem telefone automático/ Tem alcalóide à vontade/ Tem prostitutas bonitas/ Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste/ Mas triste de não ter jeito/ Quando de noite me der/ Vontade de me matar/ — Lá sou amigo do rei —/ Terei a mulher que eu quero/ Na cama que escolherei/ Vou-me embora pra Pasárgada.
domingo, 11 de julho de 2010
Amarelo

Era como se naquele momento da vida estivesse submersa a passagem do tsunami. Não no fundo do mar onde a água seria protetora. Apenas a uma distância suficiente para que nada lhe arranhasse a pele diretamente mas ainda perto o bastante para que os escombros lhe causassem ferimentos e hematomas. Não era uma boa sensação.
A causa? Pessoas. Afinal, não são elas e somente elas os maiores benfeitores e piores destruidores de tudo. A humanidade capaz de gerar um Kandinsky também faz um Hitler. Sim, era somente mais um exemplo clichê.
E era apenas mais uma crise clichê...
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