O império inca foi um dos estado-nação da América conquistado pelos espanhóis em 1533. Acredito que todos ouviram falar de suas árvores de ouro e prata. Verdade? Não sei. A única certeza é que uma quantidade exorbitante de ouro e prata saiu daqui para a Europa, naquela época. Na semana passada, falei de Akhenaton, o filho do sol e sua religião monoteísta no Egito Antigo. Coincidentemente, estou lendo Uma breve História do Mundo e Geoffrey Blainey vai entrelaçando a história de uma civilização, a outra, de maneira bastante didática. Descobri no livro como ocorreram as migrações dos povos asiáticos pelo planeta e como eles chegaram até o continente americano. Ao discorrer sobre os incas fala de sua avançada agricultura, do cultivo do milho, da batata doce e da coca, usada como analgésico. Misturada com cal era mastigada pelos sacerdotes, pois transmitia excitação à mente ajudando-os nas profecias realizadas nos templos. Dessa planta veio o aditivo secundário que, até 1905, fazia parte da receita da Coca-cola. Vem daí o boato/fato do refrigerante viciar? Mas, uma Coca gelada nesse calor é refrescante. Outra droga indígena era o tabaco. Caetano cantou uma verdade: o cigarro é uma invenção dos índios da América Latina. Em vez de processar as fábricas, os advogados podem querer acionar os índios... pelos males provocados pelo fumo. Vou deixar assuntos delicados de lado e pensar nos caminhos pavimentados dos incas unindo os dois oceanos, ou na semelhança entre a religião egípcia e inca na adoração ao disco solar. Religiosos, tinham o sol e a lua como deuses, cuja ajuda solicitavam a toda hora. Após a morte viviam sob seu calor, enquanto o inferno era gelado. O imperador divino descendia desse deus masculino. O sol regulava o calendário, enquanto a lua, deusa das mulheres protegia a fertilidade e o nascimento das crianças. Eram diferentes dos egípcios na questão oferendas, pois sacrificavam crianças nos templos. Para satisfazer a curiosidade do leitor vou contar que mesmo a civilização inca sendo numerosa, ela estava em crise, antes da chegada dos espanhóis. Menos de trezentos homens comandados por Cortés acabaram por desmoronar com o vasto império, que juntamente, com os maias e astecas compunham a América Latina daquele momento.
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