sábado, 20 de março de 2010

Sobre saberes...

Não sei se a palavras existe, saberes para mim seria o plural de saber. Ando com mania de dicionário com essa história de mudança nas regras do jogo, opa, da ortografia portuguesa mundial. Chic, não é? Como se desde que o homem é homem não existissem dialetos. Vou ao dicionário confirmar dialeto. O “pai” está dizendo que dialeto é a variedade regional de uma língua. Ah, bom! Então, o português de Portugal pode ser diferente do português da esquina... ou “do cu do mundo” (frase do Caetano Veloso, não minha....) o ( não o ... mas, o português do Brasil.
Vocês já perceberam que estou com raiva. Raiva do metalúrgico. Se vivesse no Irã, aliás, um ótimo lugar para ele ir viver depois dessa maravilhosa temporada brasileira, ele ia descobrir o que é bom para a tosse. Raiva de gente metida a besta, como ele (nasceu de mãe analfabeta) que veio ao mundo de mãe ou avó lavadeira e chegou à professora universitária e depois fica descontando nas pessoas sua insatisfação com aszelites. Aquelas democráticas que deram oportunidade para que torneiros fossem presidentes e pobres de espírito chegassem a bons cargos nas universidades destilando ódio para todo lado. Não está gostando, cai fora que tem gente melhor em todos os sentidos para ocupar o lugar.
Mas, vamos ao saber: conhecer, ser informado, ter conhecimento, ter certeza... viu só? Saber é isso é ter certeza do que está fazendo, do que está corrigindo, do que está falando. É sabendo que o ser humano consegue ser verdadeiramente consciente daquilo que pensa e faz. Esse não foi o caso, mas enfim parece que chegou ao fim. Como uma boa judia acreditei até em reencarnação. A Maria seria a Madalena aos pés da santa cruz e eu, bem que poderia ter sido o romano que furou o homem pregado na cruz.
E por falar nisso tem um piadinha que fala de um garoto que ia muito mal da matemática à educação física em uma escola judaica. Os pais em desespero mudaram o pequeno para uma escola católica e a mudança foi radical. Curiosos, perguntaram ao garoto o que ele achava do novo colégio, e como os professores eram de uma didática impressionante, pois ele estava com notas altíssimas. O menino respondeu: bom, eu estudo muito porque no primeiro dia a freira me mostrou um homem pregado na cruz. Considerei como um aviso: “se você não estudar, farei com você a mesma coisa, entendeu?”
É isso, ela queria pregar minha filha na cruz!!!!!!

3 comentários:

Rosa Leda disse...

Adoro aquela história sobre "saberes" que já vi atribuída a uma penca de gente, então, não atribuo a ninguém, mas a história é a seguinte:
Um advogado e uma professora estavam num barco cujo remador, habitante da região, parecia bem humilde. A professora perguntou se ele sabia ler e escrever. Ele disse não. Ela retorquiu: então você já perdeu metade da sua vida, blá,blá,blá,...blá, blá, blá...
O advogado aproveitou a deixa e disse: lendo você saberia seus direitos, conheceria a constituição,etc, etc... Você realmente já perdeu metade de sua vida. O tempo mudou, uma lufada jogou o barco, surgiram ondas no rio e o barqueiro disse: Vocês sabem nadar? Os dois responderam não e ele sorrindo avisou: então ceis vão perdê a vida intera...
Saberes!

Anônimo disse...

Rosa Leda:
Eu morreria afogada, pois por incrível que possa parecer não sei nadar, embora consiga boiar no mar Morto!!!!!!!!!!!!! É o sal me não me deixa afundar.
Mas, a mulher a que me refiro é uma cobra, pode crer.
Obrigada pela lição de humildade!!!!!!! Eu merecia isso.
Bjs

Janaina Fainer disse...

Rosa,

adorei o sapo verde!!!
e o texto, obviamente

bjs

janaina