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Mas, de volta ao assunto. Alguns estudiosos afirmam que o corpo humano é uma máquina metabólica, sem espaço para espírito. A humanidade mudou pouco desde o inicio da civilização, talvez tenha perdido um pouco de pêlo, tenha aumentado sua estatura, mas se pensarmos na caverna de Altamira ou outra obra de arte do mesmo período, a maioria vai concordar que os seres humanos não evoluíram tanto assim. Drummond, o poeta dizia que um dia "nele seria tudo exato, medido, bem-posto: o justo formato, o standard do rosto. Quer um sábio? Peça. Quer um ministro? Encomende."
Pois é, parece que o poeta era futurólogo, porque a engenharia genética chegou lá causando nesse exato momento um abalo nas certezas religiosas e científicas relacionadas à essência da condição humana. Hoje a gente tem um novo homem produzido e manipulado em laboratório e juro que não estou falando nem de cirurgia plástica, nem dos avanços na dermatologia.
Chamo atenção de vocês para a Engenharia Genética cujo maior feito até o momento é ter conseguido o manuseio bio-molecular para obtenção de materiais orgânicos sintéticos. Esse processo facilitou a decifração do DNA facilitando a clonagem de genes. Eu não estou afirmando que isso é errado, afinal muitos sub-produtos dessas pesquisas foram empregados em tratamentos de doenças crônicas. Porém, pela sua própria natureza a essa ciência vem causando muita polêmica, embora os especialistas enumerem os benefícios que a tecnologia pode trazer em um futuro próximo. Drummond não está aqui para constatar, mas é esperar para ver!
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