segunda-feira, 6 de junho de 2011


Sensação indefinida, um aperto no estômago... Não pertencimento, distanciamento, os fatos à sua frente pareciam não pedir sua participação... Se sumisse ninguém perceberia.
Observadora silenciosa, quieta, estática. “Nada declarou porque nada lhe foi perguntado”. Será?
Por que? Fazia tudo certo, educada, agradável, mas não era lembrada. Quando a dor se tornava insuportável refugiava-se no quarto. A porta fechada a isolava mais ainda e as lágrimas chegavam ácidas, criando caminhos em seu rosto, avermelhando os olhos desencantados.
Era uma mulher triste e já ouvira alguém dizer que ninguém segue um exército de derrotados.
Derrotada!
Triste!
Solitária!
Isolada... tornada uma ilha, un´isola.

4 comentários:

Rosa Bertoldi disse...

Nossa, Rosa, você está cada dia melhor. Parabéns!
Rosa Bertoldi

Rosa Leda disse...

Ah, xará, por mim escreveria o dia todo...

Anônimo disse...

Não adianta fechar a porta. Deveria saber que estaremos sempre com você, em qualquer lugar ou situação, na verdade, dentro de você. Uma antiga lenda diz que amigos trocam pedaços de alma. Esses pedaços devem ser usados nos momentos de alegria ou tristeza, são eternos e inesgotáveis. Otimos para enxugar lagrimas. Um amico lontano e vicino.

Rosa Leda disse...

Grazie, caro, ci vediamo brevissimo, l´aspeto io.Bacio!