sábado, 1 de outubro de 2011

A ciência antecipando-se ao real...


A realidade virou ficção e aconteceu mais de trinta anos depois de exibição do primeiro episódio. Deve ter gente se perguntando do que estou falando. Refiro-me a famosa “space opera” um grande sucesso nas telonas do mundo no século passado: Star Wars, uma série de seis filmes escrita por George Lucas. No Brasil teve como tradução Guerra nas Estrelas. Em 1977, e depois a cada três anos era exibido um filme. Muito tempo depois vieram os outros três. Pronto cheguei. Quem não se lembra da cena onde Luke aprecia um belo por de sol, melhor dizendo de sóis, afinal eram duas enormes estrelas. Pura ficção, embora ao sair do cinema naquela noite eu tenho pensado na frase de Pascal o silêncio desses espaços infinitos me apavora... Se fosse hoje pensaria: mundo do espelho retrovisor, pois aqui e acolá diante de nós jazem os desertos de vasta eternidade, ou mais ou menos isso, eu teria que consultar Alexander Pope. Para surpresa do mundo científico a NASA anunciou a descoberta, através do observatório espacial Kepler, de um planeta do tamanho de Saturno batizado com o nome de Kepler-16b que possui dois sóis!!! Queria ver a carinha daquele povo que vivia debochando quando eu dizia preferir filmes de ficção cientifica.
Sou ou não sou avant garde? Os cientistas dizem não existir vida no planeta, ele é frio, temperaturas variando de menos 70 e 100 graus celsius. Tão gelado quanto Praga! Do ponto de vista feminino como o ano tem 229 dias melhor permanecer onde estou, mesmo que tenha me ocorrido à idéia macabra de que as coisas conservam-se melhor em congelador. Isso tem equivalência para corpos humanos? Pode ser, pois aquele judeu maluco da bomba atômica não disse que as pessoas no espaço sideral envelhecem lentamente? Luke Skywalker traga sua nave espacial já para cá, eu vou para Tatooine e ainda levo Mimi Yoda, minha gatinha, e um velhinho encantador, culto, cheio de vida, que topa qualquer parada ao lado dessa mulher tão louca!

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