domingo, 2 de outubro de 2011

Coldplay

A volta do Rock in Rio pra o Rio gerou muita notícia, muito barulho e trouxe, em um curto período de tempo, muita música boa. Teve também muita bobagem e problemas de transmissão ao vivo (fui dormir no show do Red Hot porque o som estava péssimo mesmo com a banda mandando ver no palco) mas que lindo de ver aquela roda gigante iluminada, aquela gente toda, tudo aquilo e toda aquela energia pulsante que só a música é capaz de gerar. Ontem foi a noite de Coldplay e me programei para ficar em casa e valeu muito. Coldplay é uma banda que amei já no primeiro single, o hoje clássico Yellow. E minha cópia do cd Parachutes literalmente parou de tocar depois de um tempo de tão gasta. A rush of blood to the head teve mais ou menos o mesmo destino. A favorita, se é que dá para escolher assim, foi por muito tempo In my place. Sóbria e bem composta. X&Y foi um álbum que recebi com ressalvas, já um pouco cansada da posição de celebrity band e de todas as fofocas sobre Chris Martin e Gwyneth Paltrhow, ouvi pouco mas não há como deixar passar Fix You, uma balada de salvação de beleza quase desumana. Viva la vida, com produção de Brian Eno, chegou com uma bomba e o show, mais megalomaníaco passou pelo Brasil, mas não fui... De Mylo Xyloto, a expectativa de certas mudanças apontadas no single Every Teardrop Is a Waterfall... Ontem posso dizer de maneira piegas que me reencontrei com a banda e lembrei que seja celebridade, blaze ou seja lá o que for, Chris Martin e sua turma fazem acima de tudo música de muita qualidade mantendo sua integridade artística e com poesia. O show, absolutamente competente, é de derreter qualquer coração e a homenagem em forma de medley de Rehab e Fix You, uma sacada que mistura nostalgia e exibe em poucas palavras tudo o que muita gente pensou sobre a morte precoce de Amy Winehouse. É show para guardar no coração e desenterrar todos os cds da banda e passar tudo agora para o ipod.

Nenhum comentário: