sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Homenagem



Foi no caderno “Divirta-se” do jornal “O Estado de São Paulo”  que Edison Veiga, utilizando um levantamento feito pela empresa de crédito ProScore, divulgou, em nível nacional, catorze nomes de logradouros públicos de personalidades que cederam seus nomes para esses locais:   Monteiro Lobato, autor de muitas obras das quais destaco “Reinação de Narizinho”, “O Sítio de Picapau Amarelo” e “O presidente negro” (222 ruas); Ayrton Senna (101 ruas), Fernão Dias (99), José de Anchieta (84), Raposo Tavares (73), Mário de Andrade (66), Jânio Quadros (55), Tibiriçá (provavelmente o político e não o índio) (54), Líbero Badaró (35), Mário Covas (31), Marquesa de Santos (25), Alcântara Machado (21), Francisco Matarazzo (19) e Tarsila do Amaral (11). Portanto, quanto ao sexo, foram homenageados doze homens e duas mulheres, nesse levantamento.
                Veiga esclarece que Lobato nasceu em Taubaté, mas residiu boa parte de sua vida na capital paulista, ocupando onze endereços para isso. O paulistano Ayrton Senna, piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, faleceu com 34 anos em Bolonha, num acidente com seu veículo.  O bandeirante Fernão Dias Pais Leme recebeu o apelido de ”Caçador das Esmeraldas. O jesuíta espanhol José de Anchieta foi um dos fundadores de São Paulo.  O bandeirante nascido em Portugal,  Antônio Raposo Tavares, era conhecido como O Velho. O escritor paulistano Mário Raul de Morais Andrade, foi uma das peças importantes para a realização da “Semana de Arte Moderna”, sendo ele também crítico de Arte, musicólogo e folclorista, entre outras qualidades.  O matogrossense Jânio da Silva Quadros, foi prefeito de São Paulo, governador do Estado e presidente da República, da qual renunciou. Membro da família Almeida Prado, Jorge Tibiriçá Piratininga nasceu em Paris e faleceu em São Paulo, província da qual foi presidente bem como do Senado paulista. Giovanni Battistta Libero Badaró nasceu na Itália, naturalizou-se brasileiro, foi jornalista fundador do jornal “O observador Constitucional”.  O santista Mário Covas Júnior, político de grande projeção tanto no Executivo quanto no Legislativo,  governou São Paulo e morrendo com câncer, foi sucedido pelo vice Geraldo Alckmin. Domitila de Castro do Canto e Melo, foi a paulistana que conviveu com D. Pedro I, recebendo o título de Marquesa de Santos. O paulistano Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira, foi jornalista, escritor e político. Nascendo na Itália e vindo para o Brasil, Francisco Antônio Maria Matarazzo, Venerável Conde,  aqui tornou um grande industrial e propulsor da nascente indústria nacional. Tarsila do Amaral nasceu em Campinas, foi para São Paulo onde faleceria, mas antes tornou-se importante pintora e desenhista brasileira.
                Diante desse levantamento, pesquisei no Diário Oficial do Município de Bauru, sobre quais desses contemplados também estariam no rol dos homenageados dessa cidade. Verifiquei de imediato que Monteiro Lobato, Fernão Dias, Padre Anchieta, Raposo Tavares  estavam no rol municipal. Tibiriçá foi homenageado nomeando um distrito do Município. Jânio Quadros recebeu o nome de uma avenida que depois mudaram seu nome para Moussa Tobias, importante industrial da cidade. Ayrton Senna foi contemplado com seu nome dado a um viaduto da cidade. O conde Francisco Matarazzo foi homenageado com o nome de uma rua. Os demais relacionados por Edison Veiga não foram contemplados nessa cidade.

Um comentário:

rosabertoldi@gmail.com disse...

Você entende de política mesmo hein seu Fernando?