quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014


Vi dois filmes em menos de 24 horas, medo de que saiam de cartaz nesta semana, e esse é um fato extraordinário nos últimos tempos.
A Menina que Roubava Livros – a reconstituição de época mais perfeita que já vi. Jamais esquecerei dos degrauzinhos na entrada da casa, as roupas penduradas na cozinha, o guarda-comida, a escada para o porão e, depois do bombardeio, a desorientação dos sobreviventes -coisa para se rogar a Deus que nunca mais aconteça.
Já havia lido o livro na época do lançamento mas o filme é lindo. Filme de Brian Percival com Geoffrey Rush, Emily Watson, Sophie Nélisse com sua voz rouca, seus cabelos arrumados em cachos e os olhos mais lindos que já vi nos últimos tempos.
Álbum de Família – melhor seria dizer desintegração de uma família? Estou com raiva de quem disse que era um filme magnífico. Não há um raio sequer de esperança, uma possibilidade de mudança... Angústias caladas, medos, inseguranças e segredos são comuns em filmes que abordam a estrutura familiar mas há outros filmes, mais sutis, mais delicados do que esse. A palavra é essa: sutileza... não há sutileza. Se compararmos com Segredos e Mentiras ou mesmo com Hannah e suas Irmãs, até com Parente é Serpente (e todo aquele imbróglio típico dos italianos), com Amarcord... De todos esses gostei mais do que de Álbum de Família. Ou estou de mau humor.
Filme de John Wells com Meryl Streep, Julia Roberts, Julianne Nicholson, Juliette Lewis.

Um comentário:

Janaina Fainer disse...

Só vi Album de Família. Gostei mas não ameiiiiiiiiii