Vi dois filmes em menos de 24
horas, medo de que saiam de cartaz nesta semana, e esse é um fato
extraordinário nos últimos tempos.
A Menina que Roubava Livros – a reconstituição
de época mais perfeita que já vi. Jamais esquecerei dos degrauzinhos na entrada
da casa, as roupas penduradas na cozinha, o guarda-comida, a escada para o
porão e, depois do bombardeio, a desorientação dos sobreviventes -coisa para se
rogar a Deus que nunca mais aconteça.
Já havia lido o livro na época do
lançamento mas o filme é lindo. Filme de
Brian Percival com Geoffrey Rush, Emily Watson, Sophie
Nélisse com sua voz rouca, seus cabelos arrumados em cachos e os olhos mais
lindos que já vi nos últimos tempos.
Álbum de Família – melhor seria
dizer desintegração de uma família? Estou com raiva de quem disse que era um
filme magnífico. Não há um raio sequer de esperança, uma possibilidade de
mudança... Angústias caladas, medos, inseguranças e segredos são comuns em
filmes que abordam a estrutura familiar mas há outros filmes, mais sutis, mais
delicados do que esse. A palavra é essa: sutileza... não há sutileza. Se
compararmos com Segredos e Mentiras ou mesmo com Hannah e suas Irmãs, até com
Parente é Serpente (e todo aquele imbróglio típico dos italianos), com
Amarcord... De todos esses gostei mais do que de Álbum de Família. Ou estou de
mau humor.
Filme de John Wells com Meryl Streep, Julia Roberts, Julianne
Nicholson, Juliette Lewis.
Um comentário:
Só vi Album de Família. Gostei mas não ameiiiiiiiiii
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