Consultada sobre o que gostaria de ganhar no Natal respondi
nada. Fui presenteada com um belo colar, pena que não de âmbar. No ano novo a
pergunta se repetiu e eu repeti: nada. Ganhei um anel acompanhado da questão, no
dia de reis você quer algo específico? Como eu sabia que o Baptista não ia
ficar sossegado enquanto não acertasse na lembrança decidi responder: um Smart.
Pronto, foi o suficiente para ele quase me bater. Aquele gentil cavaleiro ficou
uma fera e dizia, mas como se você possui duas máquinas potentes, que por acaso
as pessoas chamam de telefones. Lembra-se do Nokia que comprei na Finlândia? E
o iphone que vive pendurado em você? Mensagem para cá mensagem para lá o tempo
todo. Você mesma fala que esse tal de android não é seguro...
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Mas, ao responder a questão estava tentando resolver outro
problema. Tenho pé pesado no acelerador, vivo viajando e passando da velocidade
permitida por conta do carro potente. Por que fazem carros que correm até 230
km/h se a velocidade máxima permitida é 120? Uma pergunta pertinente não é? Bom
o Smart alcança 125 km/h significando que anda a passo de elefantinho...
Toda essa conversa não é para falar do carro, mas da minha
renovação de habilitação ocorrida recentemente. Passei na primeira mesa, na
segunda era o atestado de bons antecedentes. Surpresa: recebi o meu. Terceira
mesa: A senhora volta dentro de 60 dias, pois ultrapassou em muito os vinte
pontos. Como assim, meu senhor? O documento que tenho e obtive em uma
auto-escola conhecida diz dezesseis pontos! Ele virou o computador e respondeu:
Detran. Lá estavam todos os pontos acumulados. Eu pensando que a cada ano eles
limpavam as carteiras. Outro susto: todos os papéis ficaram lá com a
recomendação de não guiar, pois se for pega fica um ano sem habilitação.
Entenderam o pedido? Baptista compreendeu e o Smart está na
minha garagem. É vermelho e preto, ano 2013, comprado de um senhor de Curitiba
que havia importado o carro para a mulher e ela não gostou. Eu amei!