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domingo, 5 de janeiro de 2014

O presente de reis...

Consultada sobre o que gostaria de ganhar no Natal respondi nada. Fui presenteada com um belo colar, pena que não de âmbar. No ano novo a pergunta se repetiu e eu repeti: nada. Ganhei um anel acompanhado da questão, no dia de reis você quer algo específico? Como eu sabia que o Baptista não ia ficar sossegado enquanto não acertasse na lembrança decidi responder: um Smart. Pronto, foi o suficiente para ele quase me bater. Aquele gentil cavaleiro ficou uma fera e dizia, mas como se você possui duas máquinas potentes, que por acaso as pessoas chamam de telefones. Lembra-se do Nokia que comprei na Finlândia? E o iphone que vive pendurado em você? Mensagem para cá mensagem para lá o tempo todo. Você mesma fala que esse tal de android não é seguro...
Com eu não esperava essa inesperada reação decidi me explicar.Trata-se de um mal entendido. Smart Fort Coupé Brabus é um carro!  É um veículo bastante conhecido e usado na Europa como um todo. Baptista não sabia disso. O Smart é tão famoso que se tornou até personagem do livro de Dan Brown O Código Da Vinci. Ele não leu e nem viu o filme. Suas medidas parecem de uma miss. Tem um comprimento menor que três metros e a metade disso como largura. O baixinho tem a minha altura: 1,55 m. Não é um sonho para qualquer motorista que viva em cidade cheia de carros e nunca encontra estacionamento? Foi um dos motivos da escolha.Possui motor traseiro e faz cem quilômetros com menos de cinco litros de gasolina. Smart é um adjetivo na língua inglesa de significado esperto, ligeiro, forte, inteligente. Ele é tudo isso e bonito!
Mas, ao responder a questão estava tentando resolver outro problema. Tenho pé pesado no acelerador, vivo viajando e passando da velocidade permitida por conta do carro potente. Por que fazem carros que correm até 230 km/h se a velocidade máxima permitida é 120? Uma pergunta pertinente não é? Bom o Smart alcança 125 km/h significando que anda a passo de elefantinho...
Toda essa conversa não é para falar do carro, mas da minha renovação de habilitação ocorrida recentemente. Passei na primeira mesa, na segunda era o atestado de bons antecedentes. Surpresa: recebi o meu. Terceira mesa: A senhora volta dentro de 60 dias, pois ultrapassou em muito os vinte pontos. Como assim, meu senhor? O documento que tenho e obtive em uma auto-escola conhecida diz dezesseis pontos! Ele virou o computador e respondeu: Detran. Lá estavam todos os pontos acumulados. Eu pensando que a cada ano eles limpavam as carteiras. Outro susto: todos os papéis ficaram lá com a recomendação de não guiar, pois se for pega fica um ano sem habilitação. 

Entenderam o pedido? Baptista compreendeu e o Smart está na minha garagem. É vermelho e preto, ano 2013, comprado de um senhor de Curitiba que havia importado o carro para a mulher e ela não gostou. Eu amei!          

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELA PAZ

A Bíblia conta que Deus perguntou: "Onde está o teu irmão Abel?". E Caim respondeu "Não sei. Acaso sou o guarda do meu irmão?" (Gn 4, 9).
Se pensarmos bem: sim, somos guardas de nossos irmãos. Quando amamos  gostamos de compartilhar. A loja em que compramos por um bom preço ou onde encontramos aquele objeto de nosso desejo, o médico que resolveu nossas dores, o restaurante que faz o melhor prato, o pensamento interessante ou engraçado encontrado no Facebook... Não seria essa uma forma de “guardar” nosso irmão de dissabores indo a lugares diferentes? Não seria um cuidado para que o outro também fique feliz? Só se faz isso se houver paz em nosso interior.

Ser pessoa significa sermos guardas uns dos outros! Contudo, quando se quebra a harmonia, se produz uma metamorfose: o irmão que devíamos guardar e amar se transforma em adversário a combater, a suprimir.

Nossa paz interior evita a agressividade. Quando tentamos minimizar a dor alheia, não estamos guardando o outro?
Extrapolando o âmbito pessoal, só o amor -na forma de consciência ecológica- nos faz recolher um lixo que não é nosso, retirar objetos indevidos de lugares de passagem, pensar na reciclagem. Só o amor – na forma de consciência política – nos faz entrar na campanha deste ou daquele candidato. Não estaríamos,  então,  sendo guardas dos irmãos, poupando-os de resíduos e de políticos inconscientes?  
Com nossos atos buscamos a paz, a harmonia.

Qualquer retrospectiva do ano que passou mostrou-nos inúmeras cenas de guerras, de violências, de tragédias, de morte. Como harmonizar a busca da paz com a realidade que é violenta? Faz sentido falar de paz numa sociedade competitiva e com os olhos voltados para a morte, a disputa, a auto defesa, num mundo caótico?
Como deixarmos de nos surpreender com as atitudes corretas já que a correção, os princípios morais e éticos deveriam ser a regra e não a exceção? O gari encontra uma carteira cheia de dinheiro e devolve ao dono... isso é notícia de jornal não porque mereça aplauso mas por ser inusitado. Não deveria ser comum? O político comparece a todas as sessões legislativas: “Nossa! Que espetáculo!” Mas isso não seria o comum?

Como disse o Papa Francisco, ontem:” É possível percorrer o caminho da paz? Podemos sair desta espiral de dor e de morte? Podemos aprender de novo a caminhar e percorrer o caminho da paz?”... “! Que cada um olhe dentro da própria consciência e escute a palavra que diz: sai dos teus interesses que atrofiam o teu coração, supera a indiferença para com o outro que torna o teu coração insensível, vence as tuas razões de morte e abre-te ao diálogo, à reconciliação: olha a dor do teu irmão – penso nas crianças: somente nelas... olha a dor do teu irmão, e não acrescentes mais dor, segura a tua mão, reconstrói a harmonia perdida; e isso não com o confronto, mas com o encontro! Que acabe o barulho das armas! A guerra sempre significa o fracasso da paz, é sempre uma derrota para a humanidade.”...” perdão, diálogo, reconciliação são as palavras da paz: na amada nação síria, no Oriente Médio, em todo o mundo! Rezemos, nesta noite, pela reconciliação e pela paz, e nos tornemos todos, em todos os ambientes, em homens e mulheres de reconciliação e de paz. Assim seja.”
Paz e amor em 2014!