Mostrando postagens com marcador Alan de Faria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alan de Faria. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

     Alan querido, joguei minha postagem para a noite a fim de dar a todos a oportunidade de ler seu texto e sentir pena/inveja de você.
     Tadinho... trabalhando tanto! Inveja: ele terá férias... e irá para a casa dos pais!!! Delícia maior não existe.
      Sempre amei a casa dos meus pais. Brigava muito com meu pai mas sentia uma admiração enorme por ele, pela seriedade com que fazia tudo e pela vida corretíssima que levou. Morreu com a idade que tenho hoje. Na época eu considerei uma boa idade para morrer. Hoje acho que foi muito cedo.
     Minha mãe tornou-se independente, mal chegara aos cinquenta, aprendeu a fazer tudo o que era necessário, desde pequenos investimentos no Banco, compreendendo a diferença entre médio, longo e curto prazo e essas coisas todas, até levar o carro para revisão, contratar pedreiros e assumir as responsabilidades que nunca tivera. Hoje não tenho mais a casa dos meus pais para ir... e sou a casa dos pais, é para cá que todos vêm, inclusive primos desgarrados. Viu o que você fez? Com uma frase só desencadeou memórias infinitas.
     Por ser a mãe, hoje fiz biscoitos para o Natal. Já percebi que não durarão. Ficaram deliciosos. Colocados num pote lindo, estão atraentes e ninguém resiste. O desfalque está mais ou menos em 50%. Amanhã farei mais.
     E como não é só o Natal que está chegando mas o final do ano, aqui vai  meu texto predileto sobre este tempo de contagem regressiva:
Cortar o tempo

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente
                                                                     Carlos Drummond de Andrade

Feliz Natal!
    
    
    

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Primeira vez


A chamada no facebook do site Catraca Livre perguntava "Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez". Uhu, parei para pensar e para minha grata surpresa, notei que este foi um ano de algumas primeiras.
Pela primeira vez corri da polícia na Rua Augusta ao som de bombas de efeito moral no dia do meu aniversário com dois dos meus melhores amigos nesse junho de manifestações.
Quantas pessoas pode dizer que já fizeram isso? Você já fez isso, Rosa Bertoldi? O Alan Faria sim só que não era aniversário dele, visto que ele era um dois meus dois amigos.
Agora vamos ao exato oposto. Pela primeira vez em tantos e tantos anos de São Paulo fui ao Templo Budista Zu-Lai e foi uma experiência que recomendo. Até mais do que a anteriormente citada.

Pela primeira vez peguei um mapa de São Paulo e decidi fazer turismo na cidade onde vivo há tantos anos... e fui ao Mosteiro de São Bento, na Casa Modernista e andei na ciclofaixa da Avenida Paulista.
Pela primeira vez fiz voluntariado em uma campanha do agasalho idealizada pelo meu querido primo Nando e realizada inteiramente pela sociedade civil... foram três noites de muito frio na rua e muitos sorrisos de agradecimento sincero.
Pela primeira vez vi uma peça de teatro dentro de um carro.
Pela primeira vez passei a noite em um hospital veterinário (e Deus sendo pai, pela única).
Pela primeira vez fui ao Zoológico sozinha (e a trabalho, mas isso é um detalhe) e chorei vendo o musical "O Rei Leão".
Desde que me lembro por gente, pela primeira vez, tenho um gato preto. E ele é lindo, amoroso e incrível. Zacheo é um presente do Universo em forma de panterinha.
Se parar para pensar com cuidado talvez me lembre de mais alguns primeiros deste último ano, mas assim de bate pronto, estes são os que me lembro. E quer saber? Acho que está bem bom, né?