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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Pílulas 5

Então, vamos lá...

É o amor
Escrevo esta mensagem infinitamente emocionado com a qualidade da série "Do Amor", exibida pelo canal Multishow (mas que eu tenho assistido pelo mundo maravilhoso - e algumas vezes preguiçoso - da internet). Idealizado pela atriz (talentosa e linda) Maria Flor, o programa tem como protagonista a artista Lulu, interpretada por Maria Flor, que vive intensas e emocionantes histórias de amor. Se, na primeira temporada, vemos como começa e se desenvolve o relacionamento dela com o professor universitário Pio; na segunda, em ótimos diálogos (de cortarem o coração), observamos como se desenrola o romance dela com o também artista bonitão, barbudo-estilo-los-hermanos Brás. Em torno de Lulu, outros personagens carismáticos, como Eva (liberdade!), Lena (descobrimento), Tomás (cadê o amadurecimento?) e Lucas (e agora?)... Eu acabei de assistir ao décimo episódio da segunda temporada (e agora terei de esperar uma semana para ver o próximo!!!)... Chorei! E quero salvar uma árvore, subir em uma árvore e descobrir se elas têm realmente alma... hahahahaha... Papo maluco? Assista ao episódio e depois fale comigo...

Não choro
E, assistindo à série "Do Amor", descobri a música "Mal Secreto", gravada por Gal Costa no clássico disco "Fa-Tal", que tem a incrível "Como 2 e 2". E a letra dessa canção fala tanto de mim... Incrível o poder da arte de nos descrever, não é mesmo? "Não fico parado, não fico calado, não fico quieto/Corro, choro, converso".

Mergulho
Respeito o mar. Não vou até o fundo. Não me aventuro muito quando eu e eles somos quase um só corpo. Não fico muito tempo submerso. Mas gosto de sentir que consigo ficar alguns segundos mergulhado. Literalmente! Gosto do cheiro do sal na minha pele. Gosto de sentir que estou me bronzeando. Gosto da mistura do sal com a areia. Gosto de sentar na areia e observar a praia. Gosto de sentar na areia e observar a pluralidade de corpos, cores, copos... na praia. Na praia. Gosto de observar o sol indo embora. Gosto. Praia. E, se puder, leia o livro "Na Praia", de Ian McEwan.

Samba
Sambar na cara da sociedade. Cantar em alto volume a canção que foi escrita para o Roberto. Aquela que Jorge Ben Jor escreveu. A do síndico. Caetanear. Djavanear. Gil. Sambar Beth Carvalho. Ficar levemente bêbado. Calor. Cerveja gelada. Bud ou Skol. Arcos da Lapa. Um circo no meio de tanto concreto. E, agora, estamos a dois meses do Carnaval!

Maluco, beleza?
"Eu vou ficar, ahhhhhhhhhhhhhh, ficar com certeza maluco beleza". De repente, alguns corpos são erguidos... no meio da pista. A gente fica sem entender nada. Olha para o rosto de alguns amigos para tentar entender se aquilo realmente está acontecendo. Uma pessoa quase nua no meio da pista. Literalmente. Aquilo realmente está acontecendo? Está!!! Pista!!! Dança! Dança! E está tudo incrível! Mas tudo isso está acontecendo mesmo?

Fim de 2013
Último fim de semana do ano de 2013? Foi incrível ter vivido em você. Ter estado em você. 

Início de 2014
Até daqui a pouco. 


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pílulas 2

Vamos lá...

Preguiça
Eu continuo com preguiça de informação bizarra, banal, idiota, sem importância... Desculpe-me, é a tal terça-feira, talvez. Hoje, por exemplo, ao entrar no Facebook, logo pela manhã, ao acordar, por meio da internet do celular, "fui informado" de que o romance entre Neymar e Bruna Marquezine teria acabado. Aí, eu descobri, por meio do Twitter, que o namoro entre os dois tinha até um "apelido": Neybru. E, para piorar a situação (sim, tem como piorar!!!), os fãs de um e de outro estariam já se xingando, colocando a culpa em um ou em outro pelo fim da relação. Eu já sei porque não gosto muito de futebol. O problema não é o futebol em si (ok, ok, há até algumas partidas emocionantes... mas, convenhamos, tem coisa mais broxante do que assistir a uma partida de futebol por 90 minutos, ouvindo um narrador pentelho e não acontecer nenhum gol???), mas essas coisas extra-campo... É fim de namoro de jogador de futebol, o novo corte de cabelo do craque da camisa 10, o mergulho (chuá!) do artilheiro na Barra da Tijuca, os 2 kg a mais do ex-craque RRRRRonaldinho... ai, que preguiça!

E tem como piorar, é claro: na página inicial do Yahoo!, até alguns minutos atrás, a principal notícia era a de um ex-famoso-jogador-de-futebol, que estaria "puto" da vida pelo fato de supostas fotos nuas da filha terem parado na internet... Não seria melhor fazer uma matéria alertando que isso é crime, que publicar fotos ou vídeos íntimos de uma pessoa é uma das atitudes mais idiotas da face da Terra (assim como avaliar o desempenho sexual ou sei lá o quê em aplicativos como o tal do Lulu, frufru, cricri etc?).

E tem como piorar, é claro: na semana passada, a irmã de um zagueiro do Bahia, se não me engano, teve lá os seus 15 minutos de fama por, veja só, ao comemorar o gol do time pelo qual torcia, levantar a camisa e mostrar o sutiã/biquíni, sei lá o quê. O povo nunca viu mulher de biquíni, não!? Nunca viu peitos? Ai, que preguiça...


Chupa
Raul Castro, presidente de Cuba, e Barack Obama, presidente dos EUA, cumprimentaram-se durante o evento em homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Um gesto que, para muitos, pode representar mudanças nas conturbadas relações entre Cuba e EUA, inimigos históricos desde os anos 1950. Sobre o gesto, Castro afirmou que foi algo normal, afinal de contas "somos civilizados". Já a Casa Branca disse que Obama "não fez mais do que trocar cumprimentos com os líderes que estavam no seu caminho antes do discurso, não foi uma discussão substantiva". Histórico ou não, foi um gesto educado, de seres civilizados mesmo, como atestou o próprio Castro. Encerro essa pílula com uma opinião de José Simão, em seu Twitter. "O mundo estarrecido pq Obama cumprimentou Raul Castro. Eles são civilizados. Não é Vasco e Atlético-PR!". Chupa aqueles que, em meio à tal liberdade da internet, preferem a raiva nos discursos a opiniões que podem levar ao entendimento.

Chuva
A previsão do tempo, no fim de semana que se passou, segundo uma amiga que trabalha comigo, era de frio e/ou chuva. Bom, o aplicativo que indica o clima da semana a enganou. Ainda bem! No domingo, um clima agradável imperou em São Paulo, possibilitando que eu fosse pedalar na ciclofaixa (faça isso, repito!) e ainda curtisse uma festa em Campinas. Lá, o tempo chegou a fechar, mas não caiu uma gota. Resultado: água, brilho, vodca com morango e muita música boa. E o melhor de tudo foi que, finalmente, eu dancei uma música que não ouvia, em uma festa, há séculos: "Seek Bromance", de Tim Berg, que agora é mais conhecido como Avicci. http://www.youtube.com/watch?v=LKWs7wt7cdw

House
Ainda na onda música - aliás, o post de hoje será muito musical, já adianto -, na última semana, eu pelejei para encontrar, no YouTube, uma música de Robin S, musa-mor da house music nos anos 1990. Ela canta, por exemplo, "Show Me Love", "Love For Love" e a deliciosa "It Must Be Love" (você, adolescente nos anos 1990, deve ter ouvido muito essas canções). Quer um conselho básico? Coloque essa música para tocar na sua casa, duble, cante e dance... sem medo de ser feliz!!!  http://www.youtube.com/watch?v=dMskXvrrCtk


Musical
Eu tenho uma preguiça monstra de musicais. Ok, ok, eu assisto a algumas produções do gênero, mas, entre uma comédia e/ou um drama, eu me jogo em espetáculos de comédia e/ou drama sem medo de ser feliz. Mas, no último fim de semana, em um ato de sorte, fui assistir ao musical "A Madrinha Embriagada". Por que em um ato de sorte? Com um casal de amigos, cheguei ao teatro do Sesi, na avenida Paulista, perto do início da peça, que é gratuita, começar (às 16h), e consegui o ingresso. Bom, tenho que revelar: gostei do musical. Mas, em espetáculos desse gênero, o que me chama a atenção não é a voz dos artistas, mas, sim, a cenografia e a iluminação, capazes de nos levar para outro mundo. Literalmente.

Faixa exclusiva
Tenho carta de motorista, mas não dirijo. Não tenho carro e não pretendo comprar um carro. Ah, e sou defensor público da faixa exclusiva para ônibus! Sem mais....




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Gracias


♪♫Que voy a hacer,
je ne sais pas
que voy a hacer
je ne sais plus
que voy a hacer
je suis perdu
que horas son, mi corazón.♪♫




Ontem vi um show incrível do Manu Chao, que dispensa apresentações, e hoje não tenho o que dizer a não ser, desse calor senegalês que vivemos em São Paulo com um sol lindo e oferecido... sou eternamente grata pelas oportunidades incríveis que o Universo me dá, OBRIGADA!!!!!!

domingo, 4 de dezembro de 2011

A vida marinha de Steve Zissou

Wes Anderson é um desses diretores que o que tocam, é sucesso. Não de público afinal, a grande massa ainda prefere Transformers a Os excêntricos Tenenbaum, mas sucesso como criador e artista. Seus filmes são obras que passam longe da indústria do entretenimento. Anderson é o talentoso roteirista e diretor de Rushmore (1998), Os excêntricos Tenenbaum (2001), A vida marinha de Steve Zissou (2004) e Viagem a Darjeeling (2007). Esta semana encontrei na minha pen drive a genial trilha de Steve Zissou que não mas é do que clássicos de David Bowie revisitados por Seu Jorge em momento voz e violão. Vale deixar a dica, o cd é incrível e divertido pois são releituras e não simples traduções. E lembrando do quanto acho o trabalho deste diretor fenomenal, revi Darjeeling, meu Anderson favorito e delicioso e tudo de bom. A quem não conhece, fica a dica.

domingo, 13 de novembro de 2011

27

Número que no mundo do rock and roll parece ser fatídico aos astros desenfreados. Tradição (há quem chame de maldição) iniciada por Brian Jones, maluco beleza e fundador dos Rolling Stones em 1969, logo a lista engrossou com a morte do guitarrista Jimmy Hendrix, da cantora Janis Joplin, de Jim Morrison, de Kurt Cobain, e bem recentemente da diva Amy Winehouse. Todos morreram no auge e aos 27 anos. O jornalista da Folha de São Paulo, André Barcinski, vai ainda mais longe: “Se ampliarmos a lista para a faixa de 25 a 29 anos, podemos incluir ainda Tim Buckley, Gram Parsons, Danny Whitten (Crazy Horse), Tommy Bolin (Deep Purple), James Honeyman-Scott (Pretenders), Hillel Slovak (Chili Peppers), Frankie Lymon (The Teenagers), Shannon Hoon (Blind Melon), Bradley Nowell (Sublime) e muitos outros”.
Mas vamos nos ater aos falecidos ao 27 que já tem muita história para contar.  

Brian Jones (1942-1969) O primeiro da lista. Figurinha controversa e há quem diga mais louco que a Lindsay Lohan. Fundou os Stones e foi convidado a deixar a banda por seus camaradas Mick Jagger e Keith Richards, há quem diga que foi por ego, outros por abuso de drogas (mas onde já se viu o Keith Richards expulsar alguém por abuso de droga!) e os mais afoitos garantem que o problema foi mesmo mulher. O que se sabe é que o músico foi encontrado na piscina da sua casa afogado. O filme Stoned (2005), lança mil e uma teorias conspiratórias e mostra uma parte do que se imagina que fosse a doidera praticada por Jones e a relação entre os deuses do Stones de maneira bem divertida.

Jimmy Hendrix (1942 - 1970) Para muitos pai do rock lisérgico e muso máximo da loucura festivalesca como só ele. Hendrix revolucionou o mundo com seus dedos e abusou como pode do corpinho com muito álcool, LSD, anfetaminas e um pouquinho de maconha quando precisava dar o grau. Foi encontrado morto no apartamento de uma namorada e a autópsia indicou a causa como asfixia em seu próprio vômito, após ingerir 9 pílulas para dormir tudo lavado com umas bebidinhas, é claro. Até onde eu saiba não existe uma boa cinebiografia do Hendrix e já rolaram diversos boatos sobre um longa dirigido pelo Tarantino sobre sua breve vida que nunca saiu do plano imaginação nerdiniana.
Janis Joplin (1943 - 1970) Moça de família e dona daqueles clássicos que a gente paga para não tocar quando em barzinho pé sujo. Tinha preferência por speed, psicotrópicos variados, álcool e heroína. Com certeza revirou no túmulo quando viu sua vida ser transformada em um daqueles filmes que juram que não são biográficos com Bette Milder. Quem não viu, faça um favor a si mesmo e não veja, mas quem estiver com a veia S&M saltando, segue: A Rosa (1979). Ah, há notícias que garantem que a corretinha Amy Adams dará outra chance a pobre cantora no cinema com direção de Fernando Meirelles. A foto ao lado mostra a moça tomando Veuve Clicquot em copinho de café prova de que ela sabia beber.  

Jim Morrison (1943 - 1971) Membro fundador de  Los Angeles como cidade do rock. Ainda hoje não há como falar em The Doors sem pensar em Venice, no Roxy e na Sunset. Talentoso delícia, compunha, cantava, tocava, fazia cara de conteúdo e aprontou com o corpinho o que podia e o que não podia. Era chegado em uma bebidinha, LSD, cocaína, heroína e morreu disso.
Embora existam várias teorias conspiratórias, e um par de malucos que jure que ele ainda está vivo, o rapaz morreu quando ao bem louco, confundiu heroína com cocaína. Seu corpo, já bem menos majestoso que no início, foi encontrado em uma banheira em Paris onde está enterrado para pesadelo dos franceses. O filme The Doors (1991) dirigido pelo não menos normal Oliver Stone é um mix de trilha bem selecionada e alguma noção com viagens homéricas e Meg Ryan (oh my god, Meg Ryan!).



Kurt Cobain (1967 - 1994) Rapaz talentoso de cidade pequena e família cheia de dramas. Tudo o que ele fez, com exceção de Francis Bean, deu certo. Mudou a história do rock da forma mais poderosa e num momento essencial. Com certeza, todo dia muitos agradecem a D'us em suas orações antes de dormir a passagem de Cobain pela Terra. Mas como quase todo bom muso, surtou com o sucesso e não soube bancar a vida na high society. Como não sabia ser esponja, fez o doido, casou com uma loira abiscataiada e se fechou para o mundo na companhia da mesma, de alguns poucos amigos e de muuuuuita heroína. De modo bem pouco poético, seu corpo foi encontrado com um rombo de tiro de espingarda na cabeça e uma quantidade capaz de ensandecer um rinoceronte de heroína no sangue. O diretor Gus Van Sant acertou muito em Últimos dias (2005), outro daqueles filmes que juram que não são sobre a vida da pessoa só para não pagar direito autoral, e mostra o fim do astro de maneira nua, crua e silenciosa. O filme é de uma beleza brutal e deve ser visto pelo menos uma vez. Eu tenho em casa e já vi bem mais que isso.

Amy Winehouse (1983 - 2011) Bom, o fato de que haviam bolões na internet apostando a data de morte de Amy talvez seja sinal de que esse trem já tinha andado. A moça, embora talentosíssima, nunca fez questão de esconder seu gostinho por uso de substâncias que o corpo não produz. Em seu vasto curriculum, o fato de que foi o único ser humano conhecido que teve seu visto para os EUA vetado sem ser brasileira. Além de muita música boa. Deixa saudade aos amantes de R&B e aos paparazzi em geral pois adorava (e era pós graduada em) bafão. Foi encontrada morta e para surpresa de muitos o laudo médico não detectou drogas ilegais mas sim um quantidade monstruosa de álcool. Só para não perdeu o hábito, já que tudo o que fazia era notícia, o tal laudo clínico foi enviado por engano (engana que eu gosto) para uma pessoa que o publicou na internet para o mundo (após ter vendido o mesmo por uma fortuna).


Mas imagino que a esta altura o meu querido leitor esteja se perguntando onde quero chegar. Ok, ok, cheguei onde eu queria. Um alemão chamado Kim Frank teve a sacada de escrever uma ficção chamada "27" que usa como base a tal conhecida maldição dos 27. Seu personagem é um jovem músico muito bem sucedido que chega aos fatídicos 27 e tan tan tan tan. Estou no início do livro ainda mas já super recomendo.