A geração dos anos 1960 é responsável por grandes transformações ocorridas no mundo atual. Pois bem, tem mais uma. Stanley Milgram (1933-1984) da Universidade de Yale realizou uma pesquisa que resultou em polêmica, mas o resultado oferecido pelo psicólogo comprovou sua verdade. Ele enviou alguns pacotes para moradores da cidade de Wichita (Kansas) pedindo as pessoas que mandassem para um conhecido que acreditasse faria a encomenda chegar ao destinatário. Pasmem: diversas entregas chegaram após passar por seis pessoas, em média.
Hoje navegando pela Internet não é difícil descobrir que um amigo está conectado a uma pessoa ligada a personalidades da política, da mídia, do meio cultural, mas na década de 1960 trocar informações on line em tempo real era enredo para filme de ficção científica!
A experiência tornou-se conhecida como teoria dos seis graus de separação e inspirou peça de teatro e filme no final do século XX. Resumindo na teoria científica do psicólogo americano bastam seis laços de amizade para que duas pessoas estejam ligadas.
Pensei logo: eu e Brad Pitt. Mas, tem a Angelina Joli e o Baptista... Melhor não ficar imaginando coisas... Algo semelhante está sendo desenvolvido pelo site Yahoo, via Facebook e seus 750 milhões de usuários. Na página Small World você está sendo convidado a enviar uma mensagem para um desconhecido de um país qualquer selecionado pelos administradores do projeto. Para se tornar um remetente basta ter uma conta na rede social.
Pensei em tudo isso com a volta do sete graus de separação. Não conheço o Thiago Roque, nem a Camila Tibet, o Fernando Azevedo ou o Alan Faria e cá estou eu participando de um blog e escrevendo ao lado deles. Sim, Milgram estava certo, embora o número sete seja mais exato para os pesquisadores da Microsoft.
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domingo, 15 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Natal
O Natal é um saco.
A declaração irreverente me deixou alarmada. Como pode alguém não perceber o tamanho do Natal?
É data simbólica, sim, mas cercada de tanta vontade de amar, tão comovente na desproporção entre o amor de Deus e o que vivemos nesta Terra!
O Natal nos devolve às origens humildes da fé. Fé, vi o pensamento publicado no Facebook, é dar o passo e depois Deus coloca o chão. A dicotomia entre a angústia de gastar (o que às vezes não se tem) e a alegria de dar o que se comprou é óbvia. Fazem isso os pais, os filhos, os enamorados, os amigos... e o olhar agradecido do presenteado enche de amor os corações.
Mas, voltando à fé, os materialistas são obrigados a viver um tempo de amor e, aí sim, dizem "o Natal é um saco". Para seres não amáveis, não amorosos, suportar beijos e abraços, orações, bênçãos distribuídas, presentes simples que por vezes não significam nada mas exigiram horas de pesquisa, é quase insuportável... e eles, os materialistas, não entendem. Tudo isso porque (dizem) Jesus nasceu?
Acreditam ser um amor imposto, veem no Natal um acontecimento falso em que se comemora, em data inventada, o nascimento de um ser que não é. Não há Deus, não há filho, não há Espírito Santo e menos ainda Espírito de Natal. É um conhecimento que não têm, não há espaço para gestos de amor (com hora marcada) em suas vidas. Facilmente retribuirão colocando algumas notas dentro de um envelope e entregando para que o amigo faça o que bem entender.
Acreditam ser um amor imposto, veem no Natal um acontecimento falso em que se comemora, em data inventada, o nascimento de um ser que não é. Não há Deus, não há filho, não há Espírito Santo e menos ainda Espírito de Natal. É um conhecimento que não têm, não há espaço para gestos de amor (com hora marcada) em suas vidas. Facilmente retribuirão colocando algumas notas dentro de um envelope e entregando para que o amigo faça o que bem entender.
Neste período de preparação para as festas é bom lembrar que: "A fé é uma forma de conhecimento que suscita uma forma de vida. O que domina no Natal é a força transformadora da livre e convicta adesão a Deus, ao "Deus que é" e à sua palavra eficaz, criadora das coisas e da bondade do
coração e da vida social. "
coração e da vida social. "
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Pílulas 2
Vamos lá...
Preguiça
Eu continuo com preguiça de informação bizarra, banal, idiota, sem importância... Desculpe-me, é a tal terça-feira, talvez. Hoje, por exemplo, ao entrar no Facebook, logo pela manhã, ao acordar, por meio da internet do celular, "fui informado" de que o romance entre Neymar e Bruna Marquezine teria acabado. Aí, eu descobri, por meio do Twitter, que o namoro entre os dois tinha até um "apelido": Neybru. E, para piorar a situação (sim, tem como piorar!!!), os fãs de um e de outro estariam já se xingando, colocando a culpa em um ou em outro pelo fim da relação. Eu já sei porque não gosto muito de futebol. O problema não é o futebol em si (ok, ok, há até algumas partidas emocionantes... mas, convenhamos, tem coisa mais broxante do que assistir a uma partida de futebol por 90 minutos, ouvindo um narrador pentelho e não acontecer nenhum gol???), mas essas coisas extra-campo... É fim de namoro de jogador de futebol, o novo corte de cabelo do craque da camisa 10, o mergulho (chuá!) do artilheiro na Barra da Tijuca, os 2 kg a mais do ex-craque RRRRRonaldinho... ai, que preguiça!
E tem como piorar, é claro: na página inicial do Yahoo!, até alguns minutos atrás, a principal notícia era a de um ex-famoso-jogador-de-futebol, que estaria "puto" da vida pelo fato de supostas fotos nuas da filha terem parado na internet... Não seria melhor fazer uma matéria alertando que isso é crime, que publicar fotos ou vídeos íntimos de uma pessoa é uma das atitudes mais idiotas da face da Terra (assim como avaliar o desempenho sexual ou sei lá o quê em aplicativos como o tal do Lulu, frufru, cricri etc?).
E tem como piorar, é claro: na semana passada, a irmã de um zagueiro do Bahia, se não me engano, teve lá os seus 15 minutos de fama por, veja só, ao comemorar o gol do time pelo qual torcia, levantar a camisa e mostrar o sutiã/biquíni, sei lá o quê. O povo nunca viu mulher de biquíni, não!? Nunca viu peitos? Ai, que preguiça...
Chupa
Raul Castro, presidente de Cuba, e Barack Obama, presidente dos EUA, cumprimentaram-se durante o evento em homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Um gesto que, para muitos, pode representar mudanças nas conturbadas relações entre Cuba e EUA, inimigos históricos desde os anos 1950. Sobre o gesto, Castro afirmou que foi algo normal, afinal de contas "somos civilizados". Já a Casa Branca disse que Obama "não fez mais do que trocar cumprimentos com os líderes que estavam no seu caminho antes do discurso, não foi uma discussão substantiva". Histórico ou não, foi um gesto educado, de seres civilizados mesmo, como atestou o próprio Castro. Encerro essa pílula com uma opinião de José Simão, em seu Twitter. "O mundo estarrecido pq Obama cumprimentou Raul Castro. Eles são civilizados. Não é Vasco e Atlético-PR!". Chupa aqueles que, em meio à tal liberdade da internet, preferem a raiva nos discursos a opiniões que podem levar ao entendimento.
Chuva
A previsão do tempo, no fim de semana que se passou, segundo uma amiga que trabalha comigo, era de frio e/ou chuva. Bom, o aplicativo que indica o clima da semana a enganou. Ainda bem! No domingo, um clima agradável imperou em São Paulo, possibilitando que eu fosse pedalar na ciclofaixa (faça isso, repito!) e ainda curtisse uma festa em Campinas. Lá, o tempo chegou a fechar, mas não caiu uma gota. Resultado: água, brilho, vodca com morango e muita música boa. E o melhor de tudo foi que, finalmente, eu dancei uma música que não ouvia, em uma festa, há séculos: "Seek Bromance", de Tim Berg, que agora é mais conhecido como Avicci. http://www.youtube.com/watch?v=LKWs7wt7cdw
House
Ainda na onda música - aliás, o post de hoje será muito musical, já adianto -, na última semana, eu pelejei para encontrar, no YouTube, uma música de Robin S, musa-mor da house music nos anos 1990. Ela canta, por exemplo, "Show Me Love", "Love For Love" e a deliciosa "It Must Be Love" (você, adolescente nos anos 1990, deve ter ouvido muito essas canções). Quer um conselho básico? Coloque essa música para tocar na sua casa, duble, cante e dance... sem medo de ser feliz!!! http://www.youtube.com/watch?v=dMskXvrrCtk
Musical
Eu tenho uma preguiça monstra de musicais. Ok, ok, eu assisto a algumas produções do gênero, mas, entre uma comédia e/ou um drama, eu me jogo em espetáculos de comédia e/ou drama sem medo de ser feliz. Mas, no último fim de semana, em um ato de sorte, fui assistir ao musical "A Madrinha Embriagada". Por que em um ato de sorte? Com um casal de amigos, cheguei ao teatro do Sesi, na avenida Paulista, perto do início da peça, que é gratuita, começar (às 16h), e consegui o ingresso. Bom, tenho que revelar: gostei do musical. Mas, em espetáculos desse gênero, o que me chama a atenção não é a voz dos artistas, mas, sim, a cenografia e a iluminação, capazes de nos levar para outro mundo. Literalmente.
Faixa exclusiva
Tenho carta de motorista, mas não dirijo. Não tenho carro e não pretendo comprar um carro. Ah, e sou defensor público da faixa exclusiva para ônibus! Sem mais....
Preguiça
Eu continuo com preguiça de informação bizarra, banal, idiota, sem importância... Desculpe-me, é a tal terça-feira, talvez. Hoje, por exemplo, ao entrar no Facebook, logo pela manhã, ao acordar, por meio da internet do celular, "fui informado" de que o romance entre Neymar e Bruna Marquezine teria acabado. Aí, eu descobri, por meio do Twitter, que o namoro entre os dois tinha até um "apelido": Neybru. E, para piorar a situação (sim, tem como piorar!!!), os fãs de um e de outro estariam já se xingando, colocando a culpa em um ou em outro pelo fim da relação. Eu já sei porque não gosto muito de futebol. O problema não é o futebol em si (ok, ok, há até algumas partidas emocionantes... mas, convenhamos, tem coisa mais broxante do que assistir a uma partida de futebol por 90 minutos, ouvindo um narrador pentelho e não acontecer nenhum gol???), mas essas coisas extra-campo... É fim de namoro de jogador de futebol, o novo corte de cabelo do craque da camisa 10, o mergulho (chuá!) do artilheiro na Barra da Tijuca, os 2 kg a mais do ex-craque RRRRRonaldinho... ai, que preguiça!
E tem como piorar, é claro: na página inicial do Yahoo!, até alguns minutos atrás, a principal notícia era a de um ex-famoso-jogador-de-futebol, que estaria "puto" da vida pelo fato de supostas fotos nuas da filha terem parado na internet... Não seria melhor fazer uma matéria alertando que isso é crime, que publicar fotos ou vídeos íntimos de uma pessoa é uma das atitudes mais idiotas da face da Terra (assim como avaliar o desempenho sexual ou sei lá o quê em aplicativos como o tal do Lulu, frufru, cricri etc?).
E tem como piorar, é claro: na semana passada, a irmã de um zagueiro do Bahia, se não me engano, teve lá os seus 15 minutos de fama por, veja só, ao comemorar o gol do time pelo qual torcia, levantar a camisa e mostrar o sutiã/biquíni, sei lá o quê. O povo nunca viu mulher de biquíni, não!? Nunca viu peitos? Ai, que preguiça...
Chupa
Raul Castro, presidente de Cuba, e Barack Obama, presidente dos EUA, cumprimentaram-se durante o evento em homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Um gesto que, para muitos, pode representar mudanças nas conturbadas relações entre Cuba e EUA, inimigos históricos desde os anos 1950. Sobre o gesto, Castro afirmou que foi algo normal, afinal de contas "somos civilizados". Já a Casa Branca disse que Obama "não fez mais do que trocar cumprimentos com os líderes que estavam no seu caminho antes do discurso, não foi uma discussão substantiva". Histórico ou não, foi um gesto educado, de seres civilizados mesmo, como atestou o próprio Castro. Encerro essa pílula com uma opinião de José Simão, em seu Twitter. "O mundo estarrecido pq Obama cumprimentou Raul Castro. Eles são civilizados. Não é Vasco e Atlético-PR!". Chupa aqueles que, em meio à tal liberdade da internet, preferem a raiva nos discursos a opiniões que podem levar ao entendimento.
Chuva
A previsão do tempo, no fim de semana que se passou, segundo uma amiga que trabalha comigo, era de frio e/ou chuva. Bom, o aplicativo que indica o clima da semana a enganou. Ainda bem! No domingo, um clima agradável imperou em São Paulo, possibilitando que eu fosse pedalar na ciclofaixa (faça isso, repito!) e ainda curtisse uma festa em Campinas. Lá, o tempo chegou a fechar, mas não caiu uma gota. Resultado: água, brilho, vodca com morango e muita música boa. E o melhor de tudo foi que, finalmente, eu dancei uma música que não ouvia, em uma festa, há séculos: "Seek Bromance", de Tim Berg, que agora é mais conhecido como Avicci. http://www.youtube.com/watch?v=LKWs7wt7cdw
House
Ainda na onda música - aliás, o post de hoje será muito musical, já adianto -, na última semana, eu pelejei para encontrar, no YouTube, uma música de Robin S, musa-mor da house music nos anos 1990. Ela canta, por exemplo, "Show Me Love", "Love For Love" e a deliciosa "It Must Be Love" (você, adolescente nos anos 1990, deve ter ouvido muito essas canções). Quer um conselho básico? Coloque essa música para tocar na sua casa, duble, cante e dance... sem medo de ser feliz!!! http://www.youtube.com/watch?v=dMskXvrrCtk
Musical
Eu tenho uma preguiça monstra de musicais. Ok, ok, eu assisto a algumas produções do gênero, mas, entre uma comédia e/ou um drama, eu me jogo em espetáculos de comédia e/ou drama sem medo de ser feliz. Mas, no último fim de semana, em um ato de sorte, fui assistir ao musical "A Madrinha Embriagada". Por que em um ato de sorte? Com um casal de amigos, cheguei ao teatro do Sesi, na avenida Paulista, perto do início da peça, que é gratuita, começar (às 16h), e consegui o ingresso. Bom, tenho que revelar: gostei do musical. Mas, em espetáculos desse gênero, o que me chama a atenção não é a voz dos artistas, mas, sim, a cenografia e a iluminação, capazes de nos levar para outro mundo. Literalmente.
Faixa exclusiva
Tenho carta de motorista, mas não dirijo. Não tenho carro e não pretendo comprar um carro. Ah, e sou defensor público da faixa exclusiva para ônibus! Sem mais....
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Pílulas 1
Vamos lá...
Preguiça
De um tempo para cá, não tão recente, surgiu uma nova profissão no mundo maravilhuóso das celebridades. Irmã de jogador famoso de futebol. Filha de ator que já foi galã e não é mais ou de técnico que chegou a prometer que ficaria nu na praia se o o seu time de futebol caísse para a segunda divisão (se não me engano, é claro, ele não cumpriu a promessa... apesar de, se não me engano, a equipe ter caído para a "temida" segundona). E, por conta da proliferação dessa nova categoria profissional, vemos (e temos de ler?) em sites importantes notícias como "irmã de (coloque aqui o nome do jogador de futebol famoso) posa com seu cachorro em casa usando um shortinho" e "filha de (coloque aqui o nome do ator) é cotada para ser capa da revista (coloque aqui o nome da revista)"... Preguiça.
Nesta semana, também, foi noticiado que uma apresentadora de TV teria alugado um hotel inteiro em Punta del Este, no Uruguai, para comemorar o seu aniversário de 40 anos. Casada com um outro apresentador de TV, tal notícia parece que bombou em sites, inclusive os de notícias importantes. Preguiça!
ah, eu sei, estou chato. Acho que é a terça-feira, um dia que, sei lá, não é segunda-feira, quando o cansaço das aventuras do fim de semana impera, e nem mesmo quinta-feira, quando a expectativa do fim de semana impera. Quarta-feira, desculpe-me quem for escrever neste dia no blog, é o dia comum, normal, sem mais ou sem menos...
Calor
Amo e odeio o calor. Amo quando estou na praia, em frente ao ventilador, andando de bicicleta (faça isso na ciclofaixa, se morar em São Paulo!, pelo amor de Deus!), em uma sala com ar-condicionado, em uma varanda (ainda espero ter uma casa com uma bela varanda!), bebendo cerveja em um bar (embora eu tenha parado um pouco de beber... projeto Carnaval, meu caro!), embaixo de uma árvore... Porém, eu o odeio quando, sem querer, eu percebo que estou suando, mesmo parado, vejo alguém de blusa apesar do calor, estou em um ônibus lotado ou em um metrô lotado (e sem ar-condicionado)... Ah, o calor. Ahhhhhhhhh, o calor!
Choro
Acho incrível a capacidade que a arte tem de me fazer chorar. Isso aconteceu comigo durante as últimas três peças a que assisti. Depois de ver "Cleide, Eló e as Peras" e "Aldeotas" (na foto, Gero Camilo - em breve uma entrevista que eu fiz com ele para a revista "Ocas" - e Vitor Miranda, grata surpresa), eu me lembrei da última pessoa que amei de verdade e também de um amigo que está (re)descobrindo o mundo e acho que ele mesmo. Saí do espetáculo sem ter o que falar, embasbacado, com um aperto no peito, com um furo no coração. Já diante de "Cais ou a Indiferença das Embarcações", notei o quanto o simples ato de contar uma boa história é magnífico e arrebata. Duas famílias, histórias que se cruzam em uma ilha, um cais, encontros e desencontros... Opa, quando eu vou te ver novamente?... O mundo, uma personagem afirma, é pequeno. Mas, aí, o outro, apaixonado por ela, retruca. Sim, sim, é pequeno, mas há muitas paredes.... Opa, quando eu vou te ver novamente?... Quando eu vou descobrir um pouco mais da sua vida?... Quando eu vou tentar te conquistar e reconquistar?
Centro
Vá conhecer a Praça das Artes, localizada no centro de São Paulo, bem próxima ao Theatro Municipal. Sabe aqueles lugares que parecem um milagre no meio de tanto caos e descuido? Assim é a Praça das Artes, que se parece muito com o Sesc Pompeia (prédio projetado por Lina Bo Bardi). Uma amiga, que é arquiteta, me contou que a Praça das Artes é um projeto de um arquiteto que foi estagiário do escritório da Lina. Talvez seja por essa razão que a Praça das Artes tem como características a ligação com a rua (parece uma continuidade) - uma pena que, nos dias de hoje, a Praça tenha que ser fechada à noite (medo de que isso aconteça no vão livre do Masp) - e acessos de um prédio a outro, ou de um andar a outro, por meio de escadas externas. Por favor, não me critique: não sou arquiteto, não conheço os termos técnicos da arquitetura e posso estar falando besteira. Enfim, a Praça das Artes é incrível e tem uma programação cultural que vale muito a pena ser conferida.
Beleza
E o que dizer de Marine Vacth, modelo e atriz, protagonista de "Jovem e Bela"? Pense em uma menina bonita. Pensou? Agora pense em uma menina bonita, com um olhar oblíquo e dissimulado, como o da Capitu, sabe!? Essa é Marine Vacth, que dá vida à adolescente Isabelle no longa dirigido por François Ozon. No filme, Isabelle é uma adolescente que o descobre o prazer (????) da perda da virgindade e, depois, torna-se prostituta por... Tire as suas próprias conclusões. Ah, a adolescência. Ah, o ato de adolescer... Ah, o ato de querer sentir prazer com aquilo que os outros julgam ser asqueroso, sujo, temido, perverso... Ah, o sexo... ah, o sexo?
Preguiça
De um tempo para cá, não tão recente, surgiu uma nova profissão no mundo maravilhuóso das celebridades. Irmã de jogador famoso de futebol. Filha de ator que já foi galã e não é mais ou de técnico que chegou a prometer que ficaria nu na praia se o o seu time de futebol caísse para a segunda divisão (se não me engano, é claro, ele não cumpriu a promessa... apesar de, se não me engano, a equipe ter caído para a "temida" segundona). E, por conta da proliferação dessa nova categoria profissional, vemos (e temos de ler?) em sites importantes notícias como "irmã de (coloque aqui o nome do jogador de futebol famoso) posa com seu cachorro em casa usando um shortinho" e "filha de (coloque aqui o nome do ator) é cotada para ser capa da revista (coloque aqui o nome da revista)"... Preguiça.
Nesta semana, também, foi noticiado que uma apresentadora de TV teria alugado um hotel inteiro em Punta del Este, no Uruguai, para comemorar o seu aniversário de 40 anos. Casada com um outro apresentador de TV, tal notícia parece que bombou em sites, inclusive os de notícias importantes. Preguiça!
ah, eu sei, estou chato. Acho que é a terça-feira, um dia que, sei lá, não é segunda-feira, quando o cansaço das aventuras do fim de semana impera, e nem mesmo quinta-feira, quando a expectativa do fim de semana impera. Quarta-feira, desculpe-me quem for escrever neste dia no blog, é o dia comum, normal, sem mais ou sem menos...
Calor
Amo e odeio o calor. Amo quando estou na praia, em frente ao ventilador, andando de bicicleta (faça isso na ciclofaixa, se morar em São Paulo!, pelo amor de Deus!), em uma sala com ar-condicionado, em uma varanda (ainda espero ter uma casa com uma bela varanda!), bebendo cerveja em um bar (embora eu tenha parado um pouco de beber... projeto Carnaval, meu caro!), embaixo de uma árvore... Porém, eu o odeio quando, sem querer, eu percebo que estou suando, mesmo parado, vejo alguém de blusa apesar do calor, estou em um ônibus lotado ou em um metrô lotado (e sem ar-condicionado)... Ah, o calor. Ahhhhhhhhh, o calor!
Choro
Acho incrível a capacidade que a arte tem de me fazer chorar. Isso aconteceu comigo durante as últimas três peças a que assisti. Depois de ver "Cleide, Eló e as Peras" e "Aldeotas" (na foto, Gero Camilo - em breve uma entrevista que eu fiz com ele para a revista "Ocas" - e Vitor Miranda, grata surpresa), eu me lembrei da última pessoa que amei de verdade e também de um amigo que está (re)descobrindo o mundo e acho que ele mesmo. Saí do espetáculo sem ter o que falar, embasbacado, com um aperto no peito, com um furo no coração. Já diante de "Cais ou a Indiferença das Embarcações", notei o quanto o simples ato de contar uma boa história é magnífico e arrebata. Duas famílias, histórias que se cruzam em uma ilha, um cais, encontros e desencontros... Opa, quando eu vou te ver novamente?... O mundo, uma personagem afirma, é pequeno. Mas, aí, o outro, apaixonado por ela, retruca. Sim, sim, é pequeno, mas há muitas paredes.... Opa, quando eu vou te ver novamente?... Quando eu vou descobrir um pouco mais da sua vida?... Quando eu vou tentar te conquistar e reconquistar?
Centro
Vá conhecer a Praça das Artes, localizada no centro de São Paulo, bem próxima ao Theatro Municipal. Sabe aqueles lugares que parecem um milagre no meio de tanto caos e descuido? Assim é a Praça das Artes, que se parece muito com o Sesc Pompeia (prédio projetado por Lina Bo Bardi). Uma amiga, que é arquiteta, me contou que a Praça das Artes é um projeto de um arquiteto que foi estagiário do escritório da Lina. Talvez seja por essa razão que a Praça das Artes tem como características a ligação com a rua (parece uma continuidade) - uma pena que, nos dias de hoje, a Praça tenha que ser fechada à noite (medo de que isso aconteça no vão livre do Masp) - e acessos de um prédio a outro, ou de um andar a outro, por meio de escadas externas. Por favor, não me critique: não sou arquiteto, não conheço os termos técnicos da arquitetura e posso estar falando besteira. Enfim, a Praça das Artes é incrível e tem uma programação cultural que vale muito a pena ser conferida.
Beleza
E o que dizer de Marine Vacth, modelo e atriz, protagonista de "Jovem e Bela"? Pense em uma menina bonita. Pensou? Agora pense em uma menina bonita, com um olhar oblíquo e dissimulado, como o da Capitu, sabe!? Essa é Marine Vacth, que dá vida à adolescente Isabelle no longa dirigido por François Ozon. No filme, Isabelle é uma adolescente que o descobre o prazer (????) da perda da virgindade e, depois, torna-se prostituta por... Tire as suas próprias conclusões. Ah, a adolescência. Ah, o ato de adolescer... Ah, o ato de querer sentir prazer com aquilo que os outros julgam ser asqueroso, sujo, temido, perverso... Ah, o sexo... ah, o sexo?
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