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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Elipse
Ele sabia que era absolutamente impossível. Quando se conheceram ela já morava com um cara. Músico, inclusive. Desses que viajam com a banda e traem as namoradas. Mas era bem apessoado. E talentoso, diziam. Ele não era músico e não viajava e também não traia a namorada. Era contador e estava noivo há seis anos quando a conheceu. Ela era o exato oposto de sua noiva. Cosmopolita, extrovertida, inteligente, diziam. Ele não sabia ao certo que o pensava dela. Só tinha curiosidade. Ela era uma dessas pessoas que sorriam e abraçavam com o corpo todo e não só os braços e invariavelmente isso o deixava constrangido. E excitado. Não sabia se era a proximidade, o calor, o cheiro do cabelo ou o fato de que quando abraçava, tocava de relance seu pescoço. Arrepiava. Todas as vezes. E sempre tinha a impressão que ela percebia. Ela era cliente em seus escritório e o começo de ano sempre queria dizer que ela apareceria para fechar seu imposto de renda. Ganhava bem. Gastava muito. Com o namorado vagabundo, ele tinha certeza. No último encontro após o abraço deixou cair uma pasta e voaram notinhas de papel térmico. Ela sorriu e ajudou a resgatá-las. Após a reunião pediu demissão. Não podia continuar vivendo assim.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Make happy to be happy
Uma nova odisseia. Nova história. Novo curso. Norte seria sul, sul, norte. Azul seria rosa. E luto, branco. As ruas que são contramão, não seriam. Teríamos chuva em vários sentidos. Olharíamos pro céu e cadê o arco íris? Aconteceriam outras coisas também. Beijo na boca não seria proibido, coração não seria partido, ninguém olharia pro umbigo.
O dia de fazer para ser feliz.
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