From LA

Quando iniciei minha participação neste blog prometi que daria algumas dicas de viagens. A primeira que dei foi São Luiz do Paraitinga... a cidade ficou destruída e eu traumatizada. Como o tempo cura tudo, já destraumatizei, então lá vai mais uma dica.

Localizado no meio da Mata Atlântica, o Parque do Zizo protege 300ha de floresta no alto da Serra de Paranapiacaba, entre os municípios de São Miguel Arcanjo e Tapiraí.

O Parque nasceu da vontade de preservar a memória de Luiz Fogaça Balboni, o Zizo, militante morto pela ditadura. Desenvolveu-se como um projeto de conservação e educação ambiental encravado em uma reserva primária, no sudoeste de São Paulo. Um pedaço do paraíso!Ali são desenvolvidas atividades de ecoturismo, observação de aves, turismo educacional e contemplativo.

O Parque do Zizo é também um centro de pesquisa, aberto a parcerias com universidades e instituições interessadas em catalogar e estudar a enorme biodiversidade da Floresta Atlântica."No meio do mato, sem luz elétrica, hospedagem rustica mas confortável, fogão de lenha, banho quente a gás, diversas trilhas e cachoeiras, e uma trilha pra chegar que fica punk com chuva...." Bota punk nisso, quem não é bom de trilha não deve arriscar esse passeio em época de "precipitações atmosféricas". Na seca é só uma estrada de terra.



Ah..., quem tem medo de insetos deve saber que repelente é fundamental. Se o medo for do tipo pavor... então não vá.

Tudo é lindo mas exige uma certa coragem.

parquedozizo.com.br
No site há um interessante documentário DIVIDIDO EM 6 PARTES, sobre o período ditatorial e as perseguições políticas no Brasil

Futilidades e nem tao assim

Era terça feira a tarde quando meu celular tocou e era da Enoteca Fasano me avisando que eles haviam conseguido as duas garrafas de MOSCATO D'ASTI LA ROSA SELVATICA que eu queria e poderiam me entregar em casa no sábado. Ah, gente, desculpa, mas gente fina é outra coisa!!!

E por falar em gente fina, Fernando Henrique Cardoso está muito finamente nas páginas negras da TRIP discutindo novas políticas em relação ao combate às drogas e a entrevista vale a pena.



E muitas e muitas celebridades fizeram 30 anos, assim como se pesquisar tenho certeza que alg. umas fizeram 31, 32 e ate 40 anos!

Estou decidida a ganhar na megasena e passar um tempo no Chateau Marmont despressurizando. Alguem topa me visitar?

By the way, ontem foi meu aniversario!!! E como na verdade, agora sim inicio mais um anos, pensei muito sobre esse ultimo que se passou e que foi cheio de reviravoltas dignas de um filme de acao...

Tudo errado...

Estou lendo 1822 de Laurentino Gomes. A verdadeira história da independência do Brasil. Ele conta como José Bonifácio, "a princesa triste" e um sujeito louco por dinheiro e Dom Pedro I criaram um país que tinha tudo para dar errado, parece que deu, não é?
Ele começa desmistificando o famoso quadro de Pedro Américo, onde se tem um príncipe garboso de espada em punho gritando independência ou morte. Gomes alega que existiram dois fatos diferentes e ligados por um fio de cabelo. É claro que se trata da minha interpretação do texto dele. Primeiro o fato de Pedro ter recebido uma série de documentos vindos de Portugal tirando sua autoridade e alertando que os ministros seriam nomeados por Portugal. Ao mesmo tempo recebeu cartas de José Bonifácio e Leopoldina, a princesa, aconselhando a separação do Brasil de Portugal. O autor revela a atitude do príncipe de apelido "rapazinho" devido seus 23 anos e sua falta de maturidade. Comenta-se inclusive que era mulherengo a bessa, vivia na farra sem se preocupar muito em governar, que sua atitude nesse primeiro momento foi fraca, embora tenha jogado os documentos no chão e pisoteado sobre eles. Dom Pedro havia parado nesse local, um matinho perto do riacho do Ipiranga devido a uma dor de barriga, portanto sua comitiva esperava-o em uma hospedaria próxima dali. Em seguida vai para junto de seus homens e ali sim, um dos militares acaba por colocar palavras na boca de um príncipe mais convicto de sua posição: futuro imperador ou rei do Brasil. Cavalgaram mais alguns quilometros e estavam na vila de São Paulo. Naquela noite foi ovacionado no teatro e deve ter voltado para o Rio de Janeiro como um herói. Não acabei de ler o livro, mas pelo pouco que li não podia dar certo, mesmo! Uma pena, pois com a alternativa de sermos uma república federativa como queria Frei Caneca, no Recife, talvez hoje o país estivesse em melhores condições.

Hoje uma amiga me escreveu preocupada. Acha que estou cansada, deprê ou desanimada. Não estou. O texto da semana passada é ficção.

Boas novas para quem gosta de escrever: há muitos concursos abertos.

5º Festival de Sonetos "Chave de Ouro" (até 20/06)

Concurso de poesia anual do clube de poesias do petropolitano (24/06)

Prêmios SESC de contos Monteiro Lobato (29/06)- inclui música, artes plásticas e fotografia.

Concurso de Crônicas Laura Ferreira do Nascimento (30/06)

Concurso de crônicas Laura Ferreira (30/06)

I Concurso Internacional de Poesia Inspirações do Século XXI - até 31/07

É o frio, só pode ser, congelou meu cérebro. Sinto-me linda de casaco e cachecol mas não consigo escrever.

E mais de Amores Expressos

Quase li O livro de Praga - Histórias de amor e arte, de Sérgio Sant'Anna, em uma tarde. E não por ter morrido de amores não. É porque comprei o livro para presente, pedi para o autor assinar, inclusive, e preciso entregar o presente a seu dono mas não sem ler.
Desculpe amigos, mas tenho sim o hábito de comprar livros de presente, ler e depois dar ao presenteado. Mas voltando ao livro, cheio de cenas picantes de sexo em lugares bizarros e peitos e mulheres de 25 anos deseperadas e quase nada da beleza da cidade, do charme engraçado e das pessoas que ainda estão se acostumando a democracia, posso dizer que entre os três livros da Coleção Amores Expressos que li, esse é o que menos gostei.
Li o do Galera e o do Joca Terron, que inclusive é um dos finalistas aoPrêmio São Paulo de Literaatura , e o que mais gostei foi realmente Cordilheira, de Daniel Galera.
Bom, aproveitando que meu aniversário está chegando, fica a dica... dos sete lançados li três... e realmente pretendo ler todos

Kinkan

Há bastante tempo plantei um pé de laranja kinkan. A muda não crescia e estava sempre com as folhas enrugadas ou amareladas. De repente começou a crescer um pouco e apareceram as primeiras laranjinhas.
Recentemente reclamei com o Mauro, assessor do paisagista que cuida do jardim. Ele alertou-me para o fato de só entender de flores, mas ia pensar no caso. Ao mesmo tempo, eu fiz uma rápida pesquisa na internet e descobri que a minha muda está em pleno sol. Deve ser isso, pois a planta requer meia sombra. Descobri também que ela é uma planta muito requisitada na ornamentação de jardins e precisa de solo fértil. Não tive dúvidas e coloquei adubo nela. Os jardineiros fizeram o mesmo com a "fortunella margarita," nome científico da fruta cítrica originária da Ásia. Imagine que eu pensava utilizar para compotas e percebi que ela é usada na culinária globalizada misturada a lombos de porco e patos! Se um dia eu tiver um exemplar da tal laranjinha de ouro faço confit de pato e molho de kinkan, o que vocês acham?
Mas, quero contar o que aconteceu na semana santa. Meu filho voltou do quintal e perguntou: você tem um pé de limão? Eu respondi não, mas tenho uma laranja kinkan explicando tamanho e cor da fruta. Ao chegar ao lado da muda levei um susto: estava cheia de umas bolotas parecidas com limão, talvez sidra, pela textura da casca e
verde, verde, verde... Levei um susto e pensei: será o 10/10/10 da grama? As folhas continuavam amarelas. Mistério. Afinal além de colocar um pouco de adubo líquido na raiz, cuja função é alimentar a planta e do jardineiro ter podado e colocado adubo na grama, nada de diferente foi feito. O que aconteceu com a kinkan, eu quero saber,
afinal é a fruta da felicidade e ela não pode ir embora levando a minha. Vou ilustrar com imagens tiradas da internet, porque a minha está um horror, coitada!