Semana de colocar a vida em dia. Possibilidades surgindo. Sincronicidade louca nesse mundão. Quando se está no caminho certo é assim mesmo que acontece. As coisas fluem. Obrigada. Obrigada. Obrigada.
Essa semana fugi do trabalho no meio da tarde e fui ao Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca, comprei um livro do Artur Barrio e desde então só faço ver isso. Artista de verdade é assim,, criador, e não requentador da própria obra mudando só o título. Disso o país está cheio. Nos teatros, nas galerias, nas ruas... Talento, minha gente, cadê os Machados de Assis dessa geração? Os Nelson Rodrigues? Ou será que está tudo tão esvaziado que estamos fadados a entrar para a história como uma geração de auto covers. De criadores de um trabalho só fragmentado em cópias de si mesmo. Quantidade nem sempre é qualidade.
E não é que a 28º Bienal é assunto mesmo? Ontem sentei num boteco e um cara na mesa do lado brandia sua absoluta decepção com a bienal. "E o dinheiro é público!" O dinheiro é público sim senhor. E a bienal é para quem quiser. E quem não quiser que fale mal ao menos. Propaganda é sempre bom. Eu já fui duas vezes e não acho a melhor bienal da vida mas, na boa, existe uma MELHOR bienal? Não é coxinha para a gente decidir se gosta mais com catupiry ou sem. É arte. E levantamento de questões. E deve ser vista como tal.
3 comentários:
esqueci totalmente da bienal...
bom vou na proxima..
beijos
espero que voce esteja bem
Você já deu uma olhada no blog de Artur Barrio, também faz suspirar....arte.
www.arturbarrio-trabalhos.blogspot.com
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