segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A guerra dos sexos


Mirian Goldenberg diz que nós, mulheres, estamos presas a chavões e escancara o pensamento feminino ao dizer que “vira e mexe” alguma mulher diz:
- Homem só quer sexo, mulher quer amor.
- Todos os homens são galinhas, além disso, são machistas e infiéis.
- Os homens têm medo das mulheres bem sucedidas.
- Homens ficam inseguros quando o salário da mulher é maior.
- Homens são infantis, bobos e imaturos.
- Homens odeiam discutir a relação.
- Eles detestam mulheres inteligentes.
Bom, eu não sei que tipo de mulher diz isso (embora já tenha ouvido todas essas frases infindável número de vezes).
Em meu novo livro – que será lançado em outubro e tem o título de Encontros Paralelos – num dos contos o personagem homem discute a relação da primeira à última linha. Poucos homens são tolos o suficiente para preferirem a linda burra à linda inteligente. Claro que entre uma medonha inteligente e chata e uma bonitinha que embora inculta seja engraçada e companheira eles optarão pela bonitinha, isso é tão lógico!
Tenho uma amiga que sofre de TOC. A cada vinte e quatro horas tira todos os móveis do lugar, varre, encera, esfrega, lustra, troca lençóis a cada 48 horas e toalhas de rosto todos os dias. Será que se o marido encontrar uma feinha menos obcecada não a trocará? E será porque ela tem 60?
Outro dia ouvi alguém dizendo que trocar uma de cinqüenta por duas de vinte e cinco é o maior clichê. E olhe que quem falou é um homem interessantíssimo. Ele até confessou ter tido uma namorada de vinte e poucos... mas ficou desencantado quando ela dormiu ouvindo sopranos magníficas entoarem o Va Pensiero e a mais conhecida passagem de Madame Butterfly. Ah, coitada, não conhecia as óperas e nem todo mundo gosta muito de ópera, mesmo – eu intercedi.
- Mas ela queria sair às onze da noite e voltar às 5 da manhã!
É, se quiser trocar por alguém mais jovem o homem terá que pagar pela diferença.
Mirian conta de um jornalista, seu conhecido, que disse: “é até engraçado, as mulheres se consideram únicas, especiais, diferentes. Já nós, os homens seríamos todos iguais. É como se elas fossem de uma espécie mais civilizada, superior e nós os primitivos, seres inferiores”.
Bom, tem hora que a gente acha isso, mesmo (rssssss...) mas é só de vez em quando. Geralmente amamos os homens e os vemos com os olhos mais complacentes deste mundo, vejam o caso de Rosa e Baptista.
Na próxima semana outro ponto de vista. Aguardem.

2 comentários:

Janaina Fainer disse...

Rosa, li um livro que é uma bobagem mas divertidissimo e educativo sobre o tema chamado Ele simplesmente não está a fim de você. Se quiser dar muita risada, leia!!! bjs

Rosa Leda disse...

Obrigada, Jana. Se você tem, leve no sábado lá no encontro e me empreste. Bjs