Ps: Se alguma das Rosas souber e quiser fazer uma série sobre o assunto, será bem vinda.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Casas, cores e desenhos
Ps: Se alguma das Rosas souber e quiser fazer uma série sobre o assunto, será bem vinda.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Alebrijes

Os charmosos monstrinhos surgiram, assim como a nomenclatura, com o artista Pedro Linares (1906 - 1992), em 1930.
Seu trabalho chamou a atenção de um galerista em Cuernavaca (sim, Rogério, você está lendo direito!) que o incentivou e eventualmente, do casal utra pop Frida Kahlo e Diego Rivera.
Eu já tenho uma coleçãozinha que inclui um imenso e lindo feito por encomenda e presente de um mexicano amigo fofo.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Ainda sobre paladares
Um no México, o Biko e um americano do qual falarei depois.
O Biko é um desses restaurante de comida contemporânea molecular. Incrível!
Localizado em um bairro descolado da Cidade de México, com paredes e decoração beige, de uma simplicidade impressionante, um atendimento casual e simpático, ao contrário do que eu esperava, não nego que tenho um certo preconceito com restaurantes muito hypados.
Ao todo foram muitos pratos, todos minúsculos, de delícias impronunciáveis e em muitos casos impossíveis de identificar, todos os pratos eram casados com vinhos apropriados e ao fim a melhor sobremesa que já comi na vida até o momento. Era uma delícia de lichia recheada com queijo e melocoton, sob espuma de jamaica e sorvete de pão... ou seja, impossível de tentar em casa ou de saber ao certo o que era mesmo!
Segue um texto explicativo que achei na internet sobre culinária molecular bem bacana.
"O título do texto era para ter sido “Molecular: ABC de Quem Não Sabe Nada Para quem Sabe Menos Ainda“, mas ficou muito grande. E sim, sinceramente, eu não sei praticamente nada. Mas com uma pesquisa aqui e ali somado com os meus quase 2 anos e meio de química na faculdade não ajude a condensar tudo. Para alguma coisa o estudo acadêmico tem que servir, não?
A intenção é trazer alguma luz para esta vertente da cozinha que no Brasil ainda não é tão conhecida assim (pode ser nas faculdades e na alta gastronomia “?”) quando se comparada com a Europa e a Ásia. Entretanto, já ressalto que meu objetivo é algo básico e acessível para que todos possam compartilhar, nada de nomes e explicações esdrúxulos.
Antes de mais nada temos que separar duas expressões utilizadas Gastronomia Molecular e Cozinha Molecular. O pessoal que faz uso das duas não gosta muito quando são empregadas de forma equivocada.
* Gastronomia Molecular: é o estudo científico dos processos químicos e físicos que ocorrem durante o cozimento. É possível criar novos métodos, técnicas e equipamentos, além de aperfeiçoar os já existentes.
* Cozinha Molecular: utiliza os conhecimentos descobertos da gastronomia molecular em seus pratos.
Mas nem todos aceitam os termos, uns adotam, outros repudiam. O que realmente importa é saber que ela existe e mudou algumas coisas na cozinha.
Mas… afinal o que realmente isso significa?
De molecular, na essência da palavra, do meu ponto de vista, não tem nada. No sentido do que os chefs fazem, pois se fosse assim assar um suflé, bolo e afins seria. Mas pode ser molecular quando falamos no pesquisador Hervé This. Falaremos mais dele adiante.
Outros nomes desse filão aparecem: Pierre Gagnaire (restaurante homônimo, França) e Heston Bluementhal (do Fat Duck, Inglaterra) dos mais conhecidos. E Homaro Cantu (do Moto, EUA)"
terça-feira, 5 de julho de 2011
Apimentando
Dessa vez, fui ao México para encontrar meu querido Rogério, comemorar meu aniversario e descansar um pouquinho. Pura e simplesmente. Encontrei o México das pimentas, de comidas insanamente estranhas, muitas variações de pão doce e do melhor café que já tomei. E olha que eu não costumo gostar de café adoçado.
Ano passado enquanto buscava as pirâmides não me dei muitas chances de experimentar a cozinha local. Já dessa vez comi toda a comida mexicana que podia. Se gostei? Não de tudo, mas ao menos tentei e provei coisas novas e inesperadas. Provei as pimentas, os peixes ao limão, as tortilhas em seus variados formatos, diferentes versões do queijo oaxaca e até mesmo um chicharron... de queijo!
E não, não fiz como Liz e ganhei 15 kg. Andei MUITO para compensar as comilanças e jantei muita salada! Nessa minha última visita, estive no Mexico dos sabores absolutamente exóticos e das pessoas amigáveis. E de Chaves, claro! Sempre!
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O caminhar ligeiramente trôpego não impedia que se percebesse a elegância do porte e das roupas, cabelo impecável, o anel com sinete se destacava na mão que segurava a bengala. Dirigiu-se às cadeiras espreguiçadeiras alinhadas no terraço e sentou ao lado do único outro ocupante.
Essa atitude me fez imaginar que procurasse companhia ou, pelo menos, estaria em busca de alguns minutos de prosa. Provavelmente hospedara-se sozinho no hotel. Eu não conseguia enxergar se o ocupante da outra cadeira era homem ou mulher. Via apenas a copa de um chapéu. Talvez fosse a esposa.
Há dias sem conversar com ninguém, eu, que já começara a amaldiçoar esta viagem solitária, também andava à cata de companhia e, curiosa, desloquei-me até lá. Debrucei na mureta como se procurasse alguém na praia e, disfarçadamente, espiei o ocupante da outra cadeira: outro idoso, muito bem vestido e alinhado, como o recém-chegado. Sorri. Percebi não estar sendo observada e senti-me à vontade para permanecer ali.
O que já estava sentado iniciou a conversa.
- Vem sempre aqui?
- É a primeira vez, recomendaram-me com tanta ênfase que resolvi experimentar. Também o senhor?
- Coincidentemente, sim.
Pela pompa no linguajar e na pronúncia pareceram-me cultos. Que teriam sido? Hoje, evidentemente, aposentados, pois que já passavam dos oitenta anos. Deputados? Senadores? Advogados? Presidentes de grandes empresas?
- Apraz-lhe o litoral?
- Na meia estação... na meia estação exclusivamente. Temperaturas extremas incomodam-me. Prefiro enfrentá-las em casa.
- “Home, sweet home”? Sorriram em concordância.
Absortos em seus pensamentos, eu poderia observá-los sem pudor. Sentei-me também numa das espreguiçadeiras, fingindo ler. Ficaram em silêncio.
- Caminhamos? – sugeriu um deles.
- Será agradável – concordou o outro e eu, não podendo perdê-los, levantei-me antes que se erguessem. Caminharia também.
CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA
domingo, 3 de julho de 2011
Sobre ser Augusteum
"...Olho para o Augusteum e penso que, no final das contas, talvez a minha vida na verdade não tenha sido tão caótica assim. É apenas este mundo que é caótico e nos traz mudanças que ninguém poderia ter previsto. O Augusteum me alerta para eu não me apegar a nenhuma ideia inútil sobre quem sou, o que represento, a quem pertenço ou que função eu poderia ter sido criada para exercer. Sim, eu ontem posso ter sido um glorioso monumento a alguém - mas amanhã posso virar um depósito de fogos de artifício. Até mesmo na cidade Eterna, diz o silencioso Augusteum, é preciso estar preparado para tumultuosas e intermináveis ondas de transformação..."
"Comer, Rezar, Amar", de Elizabeth Gilbert
Pegando a deixa da Rosa Bertoldi realmente acredito que todos deveriam em algum momento ler "Comer, Rezar, Amar", de Elizabeth Gilbert e nao so a mulherada pois a historia de vida e mudanca de Elizabeth eh incrivel e inspiradora.
Ah, sim, caros, estou em um note sem nenhum acento entao, esse, alem de um texto pouco coerente ha de ser gramaticamente incorreto.
Tem gente nessa vida que faz diferenca no andandamento do universo so por existir. Uma vez a Denise Stoklos disse que teve uma amiga atriz (incrivel de talentosa) que largou tudo para virar monja la no Tibet e que todos os dias ela tinha certeza de que o mundo nao havia perdido uma grande atriz mas sim que sua presenca como monja havia sim impedido muitas guerras pelo mundo.
E eh mais ou menos isso que o livro me passa, que devemos acima de tudo sermos positivos e honestos com AS NOSSAS PROPRIAS ESCOLHAS pq afina, sao nossa escolhas e elas podem ser revistas a qualquer momento, caso elas nao nos satisfacam.
Ha algum tempo decidi que nao mais reclamaria da vida pois afinal nao tenho do que reclamar, e que se tivesse, viraria a pagina e seguiria em direcao ao horizonte como naqueles filmes de cowboy. Ao fim da tarde. Mas sempre sendo honesta comigo mesma e feliz. Vamos combinar que ate que se prove o contrario esta eh nossa unica oportunidade nessa Terra, com esses lugares lindos e gente bacana.
Esquece do Sarney, dos corruptos, dos invejosos, dos maldosos... e so foca no que ha de bacana. Gente, juro que nao fumei maconha, eh que a real eh que busco a cada dia ser feliz e fazer dentro do possivel o melhor possivel porque so assim o Universo anda dentro do seu curso, a vida acontece naturzalmente sem murro em ponta de faca. Ai desculpa a enrolacao. Tudo deve estar meio sem sentido e nao so pela falta de acentuacao.
Semana que vem conto da viagem. Bjs e boa semana a todos.
"Comer, Rezar, Amar", de Elizabeth Gilbert
Pegando a deixa da Rosa Bertoldi realmente acredito que todos deveriam em algum momento ler "Comer, Rezar, Amar", de Elizabeth Gilbert e nao so a mulherada pois a historia de vida e mudanca de Elizabeth eh incrivel e inspiradora.
Ah, sim, caros, estou em um note sem nenhum acento entao, esse, alem de um texto pouco coerente ha de ser gramaticamente incorreto.
Tem gente nessa vida que faz diferenca no andandamento do universo so por existir. Uma vez a Denise Stoklos disse que teve uma amiga atriz (incrivel de talentosa) que largou tudo para virar monja la no Tibet e que todos os dias ela tinha certeza de que o mundo nao havia perdido uma grande atriz mas sim que sua presenca como monja havia sim impedido muitas guerras pelo mundo.
E eh mais ou menos isso que o livro me passa, que devemos acima de tudo sermos positivos e honestos com AS NOSSAS PROPRIAS ESCOLHAS pq afina, sao nossa escolhas e elas podem ser revistas a qualquer momento, caso elas nao nos satisfacam.
Ha algum tempo decidi que nao mais reclamaria da vida pois afinal nao tenho do que reclamar, e que se tivesse, viraria a pagina e seguiria em direcao ao horizonte como naqueles filmes de cowboy. Ao fim da tarde. Mas sempre sendo honesta comigo mesma e feliz. Vamos combinar que ate que se prove o contrario esta eh nossa unica oportunidade nessa Terra, com esses lugares lindos e gente bacana.
Esquece do Sarney, dos corruptos, dos invejosos, dos maldosos... e so foca no que ha de bacana. Gente, juro que nao fumei maconha, eh que a real eh que busco a cada dia ser feliz e fazer dentro do possivel o melhor possivel porque so assim o Universo anda dentro do seu curso, a vida acontece naturzalmente sem murro em ponta de faca. Ai desculpa a enrolacao. Tudo deve estar meio sem sentido e nao so pela falta de acentuacao.
Semana que vem conto da viagem. Bjs e boa semana a todos.
sábado, 2 de julho de 2011
Comer e rezar...
Comer e rezar...
Primeiro foi o filme: Comer, rezar, amar. Em seguida comecei a ler o livro. Liz Gilbert é divertida, corajosa e inteligente. Bom, se não fosse não teria vendido mais de quatro milhões de cópias de sua obra traduzida para mais de trinta idiomas. Ela relata sua aventura - deveria dizer fuga? - após um divorcio traumático por três países completamente diferentes culturalmente falando. Itália/comer é sua primeira parada. Queria aprender uma língua diferente e na concepção dela o italiano de Dante tinha sua preferência. De maneira irreverente vai contando e quem conhece Roma acompanha com facilidade suas andanças e tropeços, seus novos amigos, suas viagens, sua gula. Descreve o ato de comer uma simples pizza como algo sagrado. Deve ter se alimentado muito bem, pois deixou o país com 15 quilos a mais. Ainda bem que foi aportar na Índia, mais precisamente em um ashram, um mosteiro, em busca de devoção. Praticante de ioga e tendo um guru, Liz queria uma experiência mística. Faz novos amigos e trabalha lavando todos os dias o chão do templo, onde medita por horas e horas preparando-se para perdoar a si mesma por seus pecados e estender esse perdão a todos que direta ou indiretamente feriram seu coração. Mesmo assim, não perde seu bom humor. Ler seu texto é como espiar o diário de alguém. Às vezes rindo, outras chorando, ela embarcou e chegou ao porto seguro que buscava. Magra de novo, após passar quatro meses ao redor de uma mesa vegetariana desembarcou na Indonésia, mas precisamente em Bali, na pequena cidade Ubud, onde Liz havia conhecido um xamã. Ele havia lido sua mão e previsto todos os acontecimentos relacionados à sua vida, concluindo que ela voltaria de novo àquela região. Voltou! E lá praticamente refeita de todas suas tristezas encontra-se com ele e acaba conhecendo outros moradores locais e alguns estrangeiros, dentre eles, Felipe, um brasileiro que é hoje seu marido. Suas memórias são uma lição de vida. Saí da leitura um pouco mais leve, mais tolerante, mais amável, mais convicta de que o Deus dos seres humanos é o mesmo em qualquer idioma e está dentro de nós. As lições contidas no livro são universais.
Primeiro foi o filme: Comer, rezar, amar. Em seguida comecei a ler o livro. Liz Gilbert é divertida, corajosa e inteligente. Bom, se não fosse não teria vendido mais de quatro milhões de cópias de sua obra traduzida para mais de trinta idiomas. Ela relata sua aventura - deveria dizer fuga? - após um divorcio traumático por três países completamente diferentes culturalmente falando. Itália/comer é sua primeira parada. Queria aprender uma língua diferente e na concepção dela o italiano de Dante tinha sua preferência. De maneira irreverente vai contando e quem conhece Roma acompanha com facilidade suas andanças e tropeços, seus novos amigos, suas viagens, sua gula. Descreve o ato de comer uma simples pizza como algo sagrado. Deve ter se alimentado muito bem, pois deixou o país com 15 quilos a mais. Ainda bem que foi aportar na Índia, mais precisamente em um ashram, um mosteiro, em busca de devoção. Praticante de ioga e tendo um guru, Liz queria uma experiência mística. Faz novos amigos e trabalha lavando todos os dias o chão do templo, onde medita por horas e horas preparando-se para perdoar a si mesma por seus pecados e estender esse perdão a todos que direta ou indiretamente feriram seu coração. Mesmo assim, não perde seu bom humor. Ler seu texto é como espiar o diário de alguém. Às vezes rindo, outras chorando, ela embarcou e chegou ao porto seguro que buscava. Magra de novo, após passar quatro meses ao redor de uma mesa vegetariana desembarcou na Indonésia, mas precisamente em Bali, na pequena cidade Ubud, onde Liz havia conhecido um xamã. Ele havia lido sua mão e previsto todos os acontecimentos relacionados à sua vida, concluindo que ela voltaria de novo àquela região. Voltou! E lá praticamente refeita de todas suas tristezas encontra-se com ele e acaba conhecendo outros moradores locais e alguns estrangeiros, dentre eles, Felipe, um brasileiro que é hoje seu marido. Suas memórias são uma lição de vida. Saí da leitura um pouco mais leve, mais tolerante, mais amável, mais convicta de que o Deus dos seres humanos é o mesmo em qualquer idioma e está dentro de nós. As lições contidas no livro são universais.
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