sábado, 2 de julho de 2011

Comer e rezar...

Comer e rezar...
Primeiro foi o filme: Comer, rezar, amar. Em seguida comecei a ler o livro. Liz Gilbert é divertida, corajosa e inteligente. Bom, se não fosse não teria vendido mais de quatro milhões de cópias de sua obra traduzida para mais de trinta idiomas. Ela relata sua aventura - deveria dizer fuga? - após um divorcio traumático por três países completamente diferentes culturalmente falando. Itália/comer é sua primeira parada. Queria aprender uma língua diferente e na concepção dela o italiano de Dante tinha sua preferência. De maneira irreverente vai contando e quem conhece Roma acompanha com facilidade suas andanças e tropeços, seus novos amigos, suas viagens, sua gula. Descreve o ato de comer uma simples pizza como algo sagrado. Deve ter se alimentado muito bem, pois deixou o país com 15 quilos a mais. Ainda bem que foi aportar na Índia, mais precisamente em um ashram, um mosteiro, em busca de devoção. Praticante de ioga e tendo um guru, Liz queria uma experiência mística. Faz novos amigos e trabalha lavando todos os dias o chão do templo, onde medita por horas e horas preparando-se para perdoar a si mesma por seus pecados e estender esse perdão a todos que direta ou indiretamente feriram seu coração. Mesmo assim, não perde seu bom humor. Ler seu texto é como espiar o diário de alguém. Às vezes rindo, outras chorando, ela embarcou e chegou ao porto seguro que buscava. Magra de novo, após passar quatro meses ao redor de uma mesa vegetariana desembarcou na Indonésia, mas precisamente em Bali, na pequena cidade Ubud, onde Liz havia conhecido um xamã. Ele havia lido sua mão e previsto todos os acontecimentos relacionados à sua vida, concluindo que ela voltaria de novo àquela região. Voltou! E lá praticamente refeita de todas suas tristezas encontra-se com ele e acaba conhecendo outros moradores locais e alguns estrangeiros, dentre eles, Felipe, um brasileiro que é hoje seu marido. Suas memórias são uma lição de vida. Saí da leitura um pouco mais leve, mais tolerante, mais amável, mais convicta de que o Deus dos seres humanos é o mesmo em qualquer idioma e está dentro de nós. As lições contidas no livro são universais.

Um comentário:

Janaina Fainer disse...

Rosa,éh incrivel, ne (eh uma pergunta eh q estou sem acentos)
vi o filme qdo sai de um processo complicado que abalou muito minha fe nas pessoas... no dia seguinte baixei o livro na net, li em uma tarde, sai e comprei uma copia do livro... hehehehe. Ao todo devo ter lido umas 4 vezes e continuo achando incrivel esse caminho de volta a fe, a felicidade e a vida... ja inclusive carreguei comigo p uma viagem e li um pedacinho em cada lugar diferente. Boba, eu sei.
bj