Os primeiros relógios mecânicos não marcavam as horas, eram mecanismos projetados para acionar um despertador em momentos determinados (como chegar a esses momentos se o mecanismo não marcava tempo, não sei). Tornaram-se imprescindíveis nos monastérios medievais onde os frades seguiam uma rígida rotina de atividades e não podiam perder a hora das orações. No final do século XIX já eram comuns relógios de bolso e de móvel com despertadores
Quase em desuso os despertadores tradicionais cederam lugar aos celulares ou telemóveis como dizem nossos colonizadores. Aparelho de comunicação por ondas eletromagnéticas, permite a transmissão bidirecional em uma área geográfica dividida em células (de onde provém a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor. Em 1956, foi dado à luz o primeiro celular, conhecido na época como sistema automático de telefonia móvel ou MTA O equipamento, inventado pela Ericsson, possuía a mesma funcionalidade dos aparelhos de hoje embora pesasse 40 quilos! De início, a telefonia móvel era feita por meio de rádios, operando na faixa dos 160MHz. Outra versão diz que a invenção ocorreu em 1947 pelo laboratório Bell nos EUA e uma terceira, mais romântica, diz que a idéia partiu da cabecinha platinada de uma atriz que fez à pessoa certa a seguinte pergunta: por que vocês não inventam um telefone que se possa levar na bolsa? O interlocutor perguntou: como assim? Ela respondeu – em vez de ter as torres tão longe umas das outras, vocês constroem muuuuuitas torres.
Estarei melhor do que ontem? A resposta, dada pelo espelho, nem sempre agrada mas é fundamental saber (rssssss....) que a manufatura de uma superfície capaz de refletir imagens começou na Idade do Bronze (3000 a.C.) embora os antigos sumerianos polissem o bronze com areia sem conseguir imagens muito nítidas. Os primeiros espelhos de vidro com uma fina camada metálica refletora apareceram em Veneza, no ano de 1300, obra de um artesão desconhecido. Mais do que imagem, os venezianos valorizavam o brilho do espelho como jóia ou peça de decoração. Só com a melhoria do método de fabricação, a partir do século XIX, é que seu uso se popularizou e espalhou pelo mundo.
O sabão foi inventado pelos fenícios que ferviam água com banha de cabra e cinzas de madeira, obtendo um sabão pastoso, seiscentos anos aC. O sabão sólido só apareceu no século VII DC, quando os árabes descobriram o processo de saponificação – mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica, que depois de fervida endurece. Os espanhóis, tendo aprendido a lição com os árabes, acrescentaram-lhe óleo de oliva, para dar um cheirinho melhor. Nos séculos XV e XVI, enfim várias cidades européias tornaram-se centros produtores de sabão – entre elas, Marselha, na França, e Savona, na Itália. Foi da cidade de Savona que os franceses tiraram a palavra Savon, sabão, e o diminutivo Savonnette, sabão ao qual são acrescidas essências perfumadas
E o creme dental?
Há aproximadamente 4 mil anos, no Egito já era usado um creme altamente abrasivo e adstringente, à base de pedra-pomes pulverizada e vinagre. O preparado era esfregado nos dentes com um pequeno ramo de árvore. Os romanos, no século I, acrescentaram um insólito anti-séptico na sua fórmula: urina - para deixar os dentes mais brancos. Isso ocorria devido à ação detergente da amônia (NH3). Hoje em dia, as pastas contêm basicamente uma substância aromática, uma substância abrasiva e, evidentemente, sabão.
A primeira escova de dentes foi usada na China, em 1498, mas suas cerdas eram feitas com pêlos de porco. As famílias dividiam o uso de uma única escova entre todos os membros. Os pelos acumulavam umidade e mofavam, originando doenças bucais que eram passadas para toda a família. Além disso, as extremidades pontiagudas das cerdas feriam as gengivas.
A escova com cerdas de nylon foi criada em 1938, nos Estados Unidos.
Para fechar com chave de ouro:
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 1997 mostrou que metade da população brasileira, na época, cerca de 85 milhões de pessoas, não tinha escova de dentes.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 1997 mostrou que metade da população brasileira, na época, cerca de 85 milhões de pessoas, não tinha escova de dentes.
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