sábado, 9 de outubro de 2010

INVEJA DE QUEM?

Quem melhor definiu o clima de mal-estar que assola Bauru vez ou outra, foi o Paulo Simonetti ao falar em uma caixa de maldades bem no centro da cidade. Se a calma prevalece, alguém pega e solta uma maldade. Quando tudo volta ao normal, outro espírito de porco vai lá e repete a ação. Classifico alguns fatos ocorridos na cidade como invejosos. O Aurélio define inveja como cobiça, pesar pelo bem do outro. Para usufruir de qualquer coisa é necessário que o ser humano tenha uma postura interna chamada paz, sem ela outro sentimento importante não é percebido, a gratidão, algo raro usado pelos possuidores de paz de espírito. Paz é algo poroso que nenhum invejoso consegue perceber, porque inveja mata todo e qualquer bom sentimento, então ele não consegue ver aquela nobreza de sentimentos vinda da habilidade de equilibrar visão e perspectiva de mundo. Qual o desejo da maioria dos bauruenses? Desenvolvimento, cidade limpa, emprego, saúde, escola, etc. Porém, a sensação é que alguns fazem de tudo para nada disso acontecer, mesmo afirmando o contrário. Há quantos anos Bauru não tem sossego? Há anos. Parece praga ou maldição... No pensamento judaico todo mundo deve ter dois bolsos, de maneira a ir a um ou outro, de acordo com suas necessidades. Num estão às palavras: "por minha causa o mundo foi criado" e no outro: "sou pó e ao pó vou voltar." Para o rabino Nilton Bonder, se alguém se esquece que um dia será pó e usa sempre o bolso de "por minha causa o mundo foi criado" chega sempre a inveja, devido sua frustração. Ao colocar a mão no lugar errado, o invejoso demonstra o desejo por algo alheio, mas que ele julga ser o merecedor. Pobre Bauru tão cheia de invejosos, nunca vai chegar a grande metrópole tão sonhada!

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