"Puta que pariu. Odeio este troço todo. A que idade a gente tem que chegar para que isso pare?"
(Nick Hornby - Alta Fidelidade)
Sim, esta é uma postagem retroativa. Pensei muito, muito, muito e o post da Rosa Bertoldi também me abalou de certa forma. Sim, ao longo da vida mudamos e muito. Eu, por exemplo, ja fui muito mais divertida. Eu já fui uma pessoa bem mais divertida. Eu já li mais. Já fui mais bonita. Mais saudável. Menos stressada. Mais querida. Com mais amigos. Eu já fui mais baladeira. Já beijei muito mais. Amei loucamente mais. Já viajei mais. Comprei mais roupa. Eu já fui mais ao cinema. Saí mais pelo mundo. Já dei mais a cara a bater. Mas tudo é momento, né?
Se hoje sou uma pessoa pior? Longe disso, so que de vez em quando tenho saudade de mim mesma e dos textos engraçados e divertidos que eu escrevia. Tenho saudade de ser passional e ouvir tango (ou Ramones) dentro da minha cabeça.
Ai eu vejo uma coisa como essa cena de Friends abaixo e disso tudo tiro uma unica conlusao: acho que estou precisando me apaixonar. Perdidamente. Preciso voltar a ser passional e a sentir a pele arder e os olhos queimarem.
Mas será que essa coisa toda novelesca existe nesmo? Ou eu sou tão errada assim? Não que nunca tenha gostado de pessoas. Acho até que já amei. E sofri atrocidades e o moço casou com outra e foi isso. Eu segui com a vida.
A questão é que espero demais. E cobro demais. E imagino demais. Quero colo, alguém que me queira, que demonstre que me quer, afinal, a propaganda é a alma do negócio, e que tenha a ver comigo.É pedir muito?
E afinal, com que idade essa porra toda para mesmo?!
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Não Identificado!!!!!!

Desconfio que eu estou de mal com o planeta Terra. Estava lendo meus textos antigos e bem humorados e me dei conta que minha escrita ficou histórica, pesada e sem graça. No ano passado eu sofria na cadeira dos dentistas Flávio e Fabiana e mesmo assim era capaz de fazer gozação em cima da situação. Ia ao ginecologista e apesar do mico da posição para exames rotineiros na vida de qualquer mulher, conseguia brincar com o Dr. Castilho, em artigos engraçados.
Mudei ou mudaram os tempos? Não sei. Falando nisso lembrei-me do Caetano sempre buscando objetos não identificados e de minha vontade de me deparar com um. Lia nos jornais e pensava: só não acontece comigo. Pois é aconteceu, acredite se quiser...
Numa bela tarde, sabe aquele horário que não é dia nem noite... minha filha foi até a varanda de seu quarto e gritou: corre! Subi as escadas rapidamente e encontrei a menina estática como aquelas estátuas mesopotâmicas com um braço estendido apontado algo e dizendo, é uma visão? Não, e ele lançou uma luz vertical e apagou de repente permanecendo parado por uns cinco minutos e foi sumindo, sumindo no espaço sideral. Uma visão como aquelas de William Blake ou de Caetano Veloso, talvez de Spielberg.
É comum aparecerem objetos não identificados na região que compreende Botucatu, Bauru e Marília. Porém, essa foi à única vez que me deparei com algo semelhante. No dia seguinte li no jornal que algumas pessoas alegaram ter visto algo parecido. Suspirei aliviada, mas guardei segredo. Tantas noites de verão deitada na grama esperando e assim do nada,

"Eu vou fazer uma canção de amor/para gravar num disco voador..." É Caetano, eu vi. Sou quase incapaz de descrever, embora guarde sua lembrança. Prateado ou cinza? Duas pessoas podem imaginar uma mesma coisa? Impossível. Era ele e talvez o velho Yoda estive lá irradiando bons fluídos. Não com esse nome, mas um sujeito vindo das estrelas, dessa imensidão iluminada, observando um local em extinção. Olhando com pena ou com um sorriso de deboche ao verificar o estado precário do planeta azulzinho.
Como sou famosa por gostar dos espumantes vindos da Toscana deve ter gente imaginando: bebeu. Como assim? Um disco voador passeando, fazendo turismo no quintal dela? "No céu de uma cidade do interior/Como um objeto não identificado". Um sonho "com um objeto não identificado"!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Por email
ala ae galerinha, tudo bom?
Espero que sim...
o fim de semana se aproxima, o Sol, pelo menos há alguns minutos, parece ter dado o ar de sua graça... resta esperar que o fim de semana seja de menos frio. Independentemente disso ou não, o esquema é enfrentar o frio e ir para a rua aproveitar a vida cultural paulistana.
no cinema, estreia o comentadíssimo "A Origem", de Christopher Nolan ("Batman - O Cavaleiro das Trevas"), que tem no elenco Leonardo DiCaprio, Ellen Page, Marion Cotillard e outros. O que eu posso dizer do filme? É incrível, revolucionário e impactante. Vale a pena conferir ao menos duas vezes... Se preferir algo mais leve, vá assistir "Meu Malvado Favorito", mais uma divertida animação americana que estreia no país.
entre os filmes que já estão em cartaz, ainda tem tempo de ver "Aproximação", "A Fita Branca", "O Bem Amado, "Vincere" e outros. Entre as mostras em cartaz, uma boa é a mostra Russ Meyer, que, segundo os especialistas de plantão, influenciou gente como Quentin Tarantino e Pedro Almodóvar - em cartaz, até o dia 15/8, no Centro Cultural Banco do Brasil.
a semana também reserva ótimos ou inusitados shows. Na terça, dia 10, Gaby Amarantos, mais conhecida como a Beyoncé do Pará, se apresenta no Sesc Pompeia (segundo o "Guia da Folha", os ingressos, gratuitos, já estão esgotados, mas eu tenho as minhas dúvidas, visto que o show é gratuito e, geralmente, os convites são entregues com algumas horas de antecedência). Na quarta, a boa é conferir o Bailão do Ruivão, projeto do Nando Reis no qual ele canta sucessos da música popular brasileira, no Carioca Club. E, na quinta, a incrível Céu faz show no Citibank Hall. Vou tentar ir nos três.... heheheheheehehe
no campo das artes plásticas, vale dar uma conferida na exposição do Keith Haring, na Caixa Cultural da Avenida Paulista. O cara, para quem não sabe, foi bastante influenciado pela art pop e é reverenciado no mundo todo - infelizmente, morreu cedo, aos 30 anos, vítima da Aids. Outra dica é a coleção Pirelli, de fotografia, no Masp.
e o melhor da semana passada foi o filme "A Origem". Christopher Nolan, como eu escrevi em uma matéria publicada no jornal "Agora", entra, definitivamente, para a seleta lista de cineastas que conseguem boa bilheteria e boas críticas. O filme é um tremendo quebra-cabeça, com uma história bacana, cenas de tirar o fôlego e atuações precisas.
vale mencionar ainda o filme "Hiroshima", de Pablo Stoll, que pude assistir durante o Memorial da América Latina.
é isso
até mais
se cuidem!
e espero encontrá-los por aí...
alan
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
MATERNIDADE E TORPEZA
Um Roteiro de Cinema
Uma jovem senhora, dançarina de flamenco e enfermeira, se envolve amorosamente com um paciente de certa idade, dono de uma imensa fortuna. Casam-se. Ela, por volta dos 50 anos. Ele, com 67. Os filhos, por impedimento da idade e da época, não surgem. Ele morre, e deixa toda sua fortuna – um império de comunicações e empresas alimentícias e financeiras - para sua adorada e devotada esposa.
Alguns anos se passam e a nova poderosa-milionária acaba adotando um casal de crianças, Marcela e Felipe, as quais lhe são entregues pelos respectivos pais biológicos em decorrência da pobreza e falta de perspectivas. Ela, muito feliz, aceita as crianças como suas. Dá educação, conforto, segurança e amor de forma inquestionável. Prepara as crianças para o mundo e para a vida. Torna-se verdadeiramente uma mãe. O casal de filhos cresce como príncipes, nas colunas sociais da América Latina. E em momento algum colocam em xeque a reputação da caridosa mãe.
Mas a história não continua “feliz para sempre”. Algumas pessoas, após muito tempo, levantam suspeitas sobre as reais circunstâncias da adoção do casal de crianças. Apontam para a mãe adotiva indicando a possível ocorrência do furto dos dois enquanto ainda bebês. A mãe chega até mesmo a ser presa, e a história vai ficando cada vez mais e mais confusa.
História Real
O caso acima até pode parecer um roteiro bem barato de melodrama. Mas não é. E seus verdadeiros capítulos são bastante horripilantes. Afinal, trata-se de uma história real cujos capítulos ainda se desenrolam na vizinha Argentina.
Felipe e Marcela Herrera Noble foram adotados no ano de 1976 por Hernestina Herrera Noble, viúva de Roberto Jorge Noble. O marido fora em vida o proprietário do Grupo Clarín, controlador do maior jornal impresso do país, que há cerca de 50 anos permanece como líder de mercado. Atualmente, o Grupo Clarín controla, além do jornal, dois canais de televisão, duas empresas de televisão por assinatura, portais de internet, bem como inúmeras outras empresas, dentro e fora da Argentina. Este império das comunicações faz com que Hernestina Noble e seus herdeiros, Marcela e Felipe, uma das famílias mais ricas do país.
Ocorre que, há cerca de onze anos, a organização das “Mães e Avós da Praça de Maio” (que busca até hoje os filhos dos desaparecidos da ditadura argentina) afirma que Marcela e Felipe podem ser filhos de desaparecidos políticos. Eles teriam sido roubados ainda bebês de seus pais biológicos, logo após o nascimento, enquanto os pais teriam sido levados pelos chamados vôos da morte (nos quais os perseguidos políticos eram jogados vivos de aviões em alto mar). Ao total, estima-se que 30 mil pessoas teriam desaparecido nos 5 anos de ditadura na Argentina, enquanto cerca de 500 crianças teriam sido roubadas, assassinadas ou deixadas em abrigos sem qualquer registro de seus pais biológicos.
Realmente, a versão oficial da história da adoção, segundo contada por Dona Hernestina, é bastante confusa. De acordo com os documentos daquele período, em 13 de maio de 1976 ela teria se apresentado diante da Justiça, no bairro de San Isidro, em Buenos Aires, com um bebê supostamente chamado Marcela. Afirmou, à época, que havia encontrado a criança onze dias antes dentro de uma caixa de papelão, abandonada à porta de sua casa. Curiosamente, no dia 7 de julho do mesmo ano, Dona Hernestina retornou à Justiça, dessa vez com um menino, chamado Felipe. Afirmou que ele lhe havia sido entregue pela mãe, Carmen Luisa Delta, que alegava não poder cuidar do bebê.
No ano de 2001 os depoimentos das testemunhas do abandono da suposta Marcela foram desmentidos judicialmente. No mesmo ano, comprovou-se que a suposta mãe biológica de Felipe, Carmem Luisa Delta, nunca existiu.
A possível e Tenebrosa Versão
É bastante provável - e aqui entra a tendência a romancear os fatos típica de todo protótipo de escritor - que as crianças tenham sido entregues à Dona Hernestina (uma senhora sem filhos, solitária e poderosa) como forma de recompensa pelos serviços prestados por seus veículos de comunicação à Ditadura do General Jorge Vidella.
Na realidade, segundo afirma a organização das Mães e Avós da Praça de Maio, Marcela seria filha de Bárbara Miranda e de Roberto Lanuscou, militantes da Guerrilha Montoneros, mortos por um tiroteio com militares em 1976. Felipe, por sua vez, seria filho de María del Carmen Gualdero, seqüestrada em junho de 1976, quando estava prestes a dar à luz, e desaparecida depois de ter sido levada para uma prisão clandestina em Buenos Aires. Caso sejam comprovadas as acusações contra Dona Hernestina, ela, hoje com 84 anos, pode ser presa.
A sedução do dinheiro
Não deixa de ser curioso o fato de Felipe e Marcela não concordarem com a realização de um exame de DNA. Afirmam não poderem admitir que “eventuais divergências políticas” entre o Grupo Clarin e o atual governo de Cristina Kirchner façam deles joguetes políticos e prejudiquem a mulher que consideram sua mãe.
Não obstante, é evidente que, caso comprovado que são realmente os filhos dos desaparecidos políticos da ditadura argentina, aceitar a gigantesca herança que lhes é de direito será de péssimo tom, pois seria lucrar com os mais abjetos e desprezíveis atos humanos: matar alguém e roubar sua cria.
A batalha jurídica nos tribunais argentinos, ao que tudo indica, terá solução nesta semana.
Uma jovem senhora, dançarina de flamenco e enfermeira, se envolve amorosamente com um paciente de certa idade, dono de uma imensa fortuna. Casam-se. Ela, por volta dos 50 anos. Ele, com 67. Os filhos, por impedimento da idade e da época, não surgem. Ele morre, e deixa toda sua fortuna – um império de comunicações e empresas alimentícias e financeiras - para sua adorada e devotada esposa.
Alguns anos se passam e a nova poderosa-milionária acaba adotando um casal de crianças, Marcela e Felipe, as quais lhe são entregues pelos respectivos pais biológicos em decorrência da pobreza e falta de perspectivas. Ela, muito feliz, aceita as crianças como suas. Dá educação, conforto, segurança e amor de forma inquestionável. Prepara as crianças para o mundo e para a vida. Torna-se verdadeiramente uma mãe. O casal de filhos cresce como príncipes, nas colunas sociais da América Latina. E em momento algum colocam em xeque a reputação da caridosa mãe.
Mas a história não continua “feliz para sempre”. Algumas pessoas, após muito tempo, levantam suspeitas sobre as reais circunstâncias da adoção do casal de crianças. Apontam para a mãe adotiva indicando a possível ocorrência do furto dos dois enquanto ainda bebês. A mãe chega até mesmo a ser presa, e a história vai ficando cada vez mais e mais confusa.
História Real
O caso acima até pode parecer um roteiro bem barato de melodrama. Mas não é. E seus verdadeiros capítulos são bastante horripilantes. Afinal, trata-se de uma história real cujos capítulos ainda se desenrolam na vizinha Argentina.
Felipe e Marcela Herrera Noble foram adotados no ano de 1976 por Hernestina Herrera Noble, viúva de Roberto Jorge Noble. O marido fora em vida o proprietário do Grupo Clarín, controlador do maior jornal impresso do país, que há cerca de 50 anos permanece como líder de mercado. Atualmente, o Grupo Clarín controla, além do jornal, dois canais de televisão, duas empresas de televisão por assinatura, portais de internet, bem como inúmeras outras empresas, dentro e fora da Argentina. Este império das comunicações faz com que Hernestina Noble e seus herdeiros, Marcela e Felipe, uma das famílias mais ricas do país.
Ocorre que, há cerca de onze anos, a organização das “Mães e Avós da Praça de Maio” (que busca até hoje os filhos dos desaparecidos da ditadura argentina) afirma que Marcela e Felipe podem ser filhos de desaparecidos políticos. Eles teriam sido roubados ainda bebês de seus pais biológicos, logo após o nascimento, enquanto os pais teriam sido levados pelos chamados vôos da morte (nos quais os perseguidos políticos eram jogados vivos de aviões em alto mar). Ao total, estima-se que 30 mil pessoas teriam desaparecido nos 5 anos de ditadura na Argentina, enquanto cerca de 500 crianças teriam sido roubadas, assassinadas ou deixadas em abrigos sem qualquer registro de seus pais biológicos.
Realmente, a versão oficial da história da adoção, segundo contada por Dona Hernestina, é bastante confusa. De acordo com os documentos daquele período, em 13 de maio de 1976 ela teria se apresentado diante da Justiça, no bairro de San Isidro, em Buenos Aires, com um bebê supostamente chamado Marcela. Afirmou, à época, que havia encontrado a criança onze dias antes dentro de uma caixa de papelão, abandonada à porta de sua casa. Curiosamente, no dia 7 de julho do mesmo ano, Dona Hernestina retornou à Justiça, dessa vez com um menino, chamado Felipe. Afirmou que ele lhe havia sido entregue pela mãe, Carmen Luisa Delta, que alegava não poder cuidar do bebê.
No ano de 2001 os depoimentos das testemunhas do abandono da suposta Marcela foram desmentidos judicialmente. No mesmo ano, comprovou-se que a suposta mãe biológica de Felipe, Carmem Luisa Delta, nunca existiu.
A possível e Tenebrosa Versão
É bastante provável - e aqui entra a tendência a romancear os fatos típica de todo protótipo de escritor - que as crianças tenham sido entregues à Dona Hernestina (uma senhora sem filhos, solitária e poderosa) como forma de recompensa pelos serviços prestados por seus veículos de comunicação à Ditadura do General Jorge Vidella.
Na realidade, segundo afirma a organização das Mães e Avós da Praça de Maio, Marcela seria filha de Bárbara Miranda e de Roberto Lanuscou, militantes da Guerrilha Montoneros, mortos por um tiroteio com militares em 1976. Felipe, por sua vez, seria filho de María del Carmen Gualdero, seqüestrada em junho de 1976, quando estava prestes a dar à luz, e desaparecida depois de ter sido levada para uma prisão clandestina em Buenos Aires. Caso sejam comprovadas as acusações contra Dona Hernestina, ela, hoje com 84 anos, pode ser presa.
A sedução do dinheiro
Não deixa de ser curioso o fato de Felipe e Marcela não concordarem com a realização de um exame de DNA. Afirmam não poderem admitir que “eventuais divergências políticas” entre o Grupo Clarin e o atual governo de Cristina Kirchner façam deles joguetes políticos e prejudiquem a mulher que consideram sua mãe.
Não obstante, é evidente que, caso comprovado que são realmente os filhos dos desaparecidos políticos da ditadura argentina, aceitar a gigantesca herança que lhes é de direito será de péssimo tom, pois seria lucrar com os mais abjetos e desprezíveis atos humanos: matar alguém e roubar sua cria.
A batalha jurídica nos tribunais argentinos, ao que tudo indica, terá solução nesta semana.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Lista Oficial dos Artistas da 29ª Bienal de São Paulo
Curadores-chefe: Moacir dos Anjos, Agnaldo Farias
Curadores convidados: Chus Martinez, Fernando Alvim, Rina Carvajal, Sarat Maharaj, Yuko Hasegawa
1. Adrian Piper / USA / Germany / 1948
2. Aernout Mik / Netherlands / Netherlands / 1962
3. Ai Weiwei / China / China / 1957
4. Albano Afonso / Brasil / Brasil / 1964
5. Alberto Greco / Argentina / 1931 - 1965
6. Alessandra Sanguinetti / USA / USA / 1968
7. Alfredo Jaar / Chile / USA / 1956
8. Alice Miceli / Brasil / Brasil / 1980
9. Allan Sekula / USA / USA / 1951
10. Allora & Calzadilla – Allora / USA / Puerto Rico / 1974 and Calzadilla / Cuba / Puerto Rico / 1971
11. Amar Kanwar / India / India / 1964
12. Amélia Toledo / Brasil / Brasil / 1926
13. Ana Gallardo / Argentina / Argentina / 1958
14. Andrea Büttner / Germany / Germany / 1972
15. Andrea Geyer / Germany / Germany and USA / 1971
16. Andrew Esiebo / Nigeria / Nigeria / 1978
17. Anna Maria Maiolino / Italy / Brasil / 1942
18. Anri Sala / Albania / Germany / 1974
19. Antonieta Sosa / USA / Venezuela / 1940
20. Antonio Dias / Brasil / Brasil / 1944
21. Antonio Manuel / Portugal / Brasil / 1947
22. Apichatpong Weerasethakul / Thailand / Thailand / 1970
23. Archigram Group / England / 1960s
24. Artur Barrio / Portugal / Brasil / 1946
25. Artur Zmijewski / Poland / Poland / 1966
26. CADA - Colectivo Acciones de Arte / Chile / 1979
27. Cao Fei / China / 1978
28. Carlos Bunga / Portugal / Spain / 1976
29. Carlos Garaicoa / Cuba / Cuba
30. Carlos Teixeira / Brasil / Brasil / 1966
31. Carlos Vergara / Brasil / Brasil / 1941
32. Carlos Zilio / Brasil / Brasil / 1944
33. Chantal Akerman / Belgium / France / 1950
34. Chen Chieh-jen / Taiwan / 1960
35. Chim Pom / Japan
36. Cildo Meireles / Brasil / Brasil / 1948
37. Cinthia Marcelle / Brasil / Brasil / 1974
38. Claudia Joskowicz / Bolivia / USA
39. Claudio Perna / Venezuela / 1938-1997
40. Daniel Senise / Brasil / Brasil / 1955
41. David Claerbout / Belgium / Belgium / 1969
42. David Cury / Brasil / Brasil
43. David Goldblatt / South Africa / South Africa / 1930
44. David Lamelas / Argentina / Argentina and USA / 1946
45. David Maljkovic / Croatia / Croatia / 1973
46. Deimantas Narkevicius / Lithuania / 1964
47. Dora Garcia / Spain / Belgium / 1965
48. Douglas Gordon / Scotland / Germany, Scotland and USA / 1966
49. Eduardo Coimbra / Brasil / Brasil / 1955
50. Eduardo Navarro / Argentina / Argentina /1979
51. Efrain Almeida / Brasil / Brasil / 1964
52. Emily Jacir / Palestine / USA and Palestine / 1970
53. Enrique Jezik / Argentina / Mexico / 1961
54. Ernesto Neto / Brasil / Brasil / 1964
55. Fernando Lindote / Brasil / Brasil / 1960
56. Filipa César / Portugal / Germany / 1975
57. Fiona Tan / Indonesia / Netherlands / 1966
58. Flávio de Carvalho / Brasil / 1899 - 1973
59. Francis Alÿs / Belgium / Mexico / 1959
60. Gabriel Acevedo Velarde / Peru / Germany /1976
61. Gil Vicente / Brasil / Brasil / 1958
62. Graziela Kunsch / Brasil / Brasil /1979
63. Gustav Metzger / Germany / England / 1926
64. Guy de Cointet / France / 1934 – 1983
65. Guy Veloso / Brasil / Brasil / 1969
66. Harun Farocki / Germany / Germany / 1944
67. Hélio Oiticica / Brasil / 1937 - 1980
68. Henrique Oliveira / Brasil / Brasil / 1973
69. High Red Center / Japan
70. Ilya Kabakov / Russia / Russia / 1933
71. Isa Genzken / Germany / Germany / 1948
72. Jacobo Borges / Venezuela / Venezuela and USA / 1931
73. James Coleman / Ireland / Ireland / 1941
74. Jean Luc Godard / France / 1930
75. Jeremy Deller / England / England / 1966
76. Jimmie Durham / USA / Italy / 1940
77. Joachim Koester / Denmark / USA / 1962
78. Jonas Mekas / Lithuania / Lithuania / 1922
79. Jonathas de Andrade / Brasil / Brasil
80. José AntonioVega Macotela / Mexico / Mexico / 1980
81. José Leonilson / Brasil / 1957 - 1993
82. José Spaniol / Brasil / Brasil / 1960
83. Joseph Kosuth / USA / USA / 1945
84. Juliana Stein / Brasil / Brasil / 1970
85. Julie Ault and Martin Beck / USA and Austria / USA / 1957 and 1963
86. Karina Skvirsky Aguilera / USA / USA / 1967
87. Kboco e Roberto Loeb / Brasil / Brasil / 1978 and 1941
88. Kendell Geers / South Africa / Belgium / 1968
89. Kiluanji Kia Henda / Angola / Angola / 1979
90. Kimathi Donkor / England / 1965
91. Kutlug Ataman / Turkey / England / 1961
92. Livio Tragtenberg / Brasil / Brasil
93. Luiz Zerbini / Brasil / Brasil / 1959
94. Lygia Pape / Brasil / Brasil / 1927 - 2004
95. Manfred Pernice / Germany / Germany / 1963
96. Manon de Boer / India / Belgium and Netherlands / 1966
97. Marcelo Silveira / Brasil / Brasil / 1962
98. Marcius Galan / Brasil / 1972
99. Maria Lusitano Santos / Portugal / 1971
100. Maria Thereza Alves / Brasil / Germany / 1961
101. Marilá Dardot and Fábio Morais / Brasil / Brasil / 1973 and 1975
102. Mário Garcia Torres / Mexico / Mexico / 1975
103. Marlene Dumas / South Africa / Netherlands / 1953
104. Marta Minujin / Argentina / Argentina / 1943
105. Mateo López / Colombia / Colombia / 1978
106. Matheus Rocha Pitta / Brasil / Brasil / 1980
107. Miguel Angel Rojas / Colombia / Colombia / 1946
108. Miguel Rio Branco / Spain / Brasil / 1946
109. Milton Machado / Brasil / Brasil / 1947
110. Mira Schendel / Switzerland / 1919 -1988
111. Monir Shahroudy Farmanfarmaian / Iran / 1924
112. Moshekwa Langa / South Africa / Netherlands / 1975
113. Nástio Mosquito e Bofa da Cara / Angola / 1981
114. Nan Goldin / USA / USA and France / 1953
115. Nancy Spero / USA / 1926 - 2009
116. Nelson Leirner / Brasil / Brasil / 1932
117. Nnenna Okore / Nigeria / 1975
118. NS Harsha / India / India / 1969
119. Nuno Ramos / Brasil / Brasil / 1960
120. Oscar Bony / Argentina / 1941-2002
121. Oswaldo Goeldi / Brasil / 1895 –1961
122. Otobong Nkanga / Nigeria / France and Belgium / 1974
123. Otolith Group / England / England / 2000
124. Palle Nielsen / Denmark / Denmark / 1942
125. Paulo Bruscky / Brasil / Brasil / 1949
126. Pedro Barateiro / Portugal / Portugal / 1979
127. Pedro Costa / Portugal / Portugal / 1959
128. Pixação SP / Brasil / Brasil
129. Qiu Anxiong China / China / 1972
130. Raqs Media Colective / India / India / 1992
131. Rex Time / Brasil / Brasil / 1966
132. Roberto Jacoby / Argentina / Argentina / 1944
133. Rochelle Costi / Brasil / Brasil / 1961
134. Rodrigo Andrade / Brasil / Brasil / 1962
135. Ronald Duarte / Brasil / Brasil / 1963
136. Rosangela Rennó / Brasil / Brasil / 1962
137. Runa Islam / Bangladesh / England /1970
138. Samuel Beckett / Ireland/ 1906 - 1989
139. Sandra Gamarra / Peru / Spain / 1972
140. Sara Ramo / Spain / Brasil / 1975
141. Simon Fujiwara / England / Germany / 1982
142. Sophie Ristelhueber / France / France / 1949
143. Steve McQueen / England / England and Netherlands / 1969
144. Sue Tompkins / England / Scotland / 1971
145. Superstudio / Italy / 1966
146. Susan Philipsz / Scotland / Germany / 1965
147. Tacita Dean / England / Germany / 1965
148. Tamar Guimarães / Brasil / Denmark
149. Tatiana Blass / Brasil / Brasil / 1979
150. Tatiana Trouvé / Italy / France / 1968
151. Tobias Putrih / Slovenia / USA / 1972
152. Tucuman Arde / Argentina
153. UNStudio / Netherlands / 1998
154. Wendelien van Oldenborgh / Netherlands / Netherlands / 1962
155. Wilfredo Prieto / Cuba / Spain / 1978
156. Yael Bartana / Israel / Israel and Netherlands / 1970
157. Yoel Vazquez / Cuba / Germany / 1973
158. Yonamine/ Angola / 1975
159. Yto Barrada / France / Morroco / 1971
160. Zanele Muholi / South Africa / South Africa / 1972
161. Zarina Bhimji / Uganda / 1963
Curadores convidados: Chus Martinez, Fernando Alvim, Rina Carvajal, Sarat Maharaj, Yuko Hasegawa
1. Adrian Piper / USA / Germany / 1948
2. Aernout Mik / Netherlands / Netherlands / 1962
3. Ai Weiwei / China / China / 1957
4. Albano Afonso / Brasil / Brasil / 1964
5. Alberto Greco / Argentina / 1931 - 1965
6. Alessandra Sanguinetti / USA / USA / 1968
7. Alfredo Jaar / Chile / USA / 1956
8. Alice Miceli / Brasil / Brasil / 1980
9. Allan Sekula / USA / USA / 1951
10. Allora & Calzadilla – Allora / USA / Puerto Rico / 1974 and Calzadilla / Cuba / Puerto Rico / 1971
11. Amar Kanwar / India / India / 1964
12. Amélia Toledo / Brasil / Brasil / 1926
13. Ana Gallardo / Argentina / Argentina / 1958
14. Andrea Büttner / Germany / Germany / 1972
15. Andrea Geyer / Germany / Germany and USA / 1971
16. Andrew Esiebo / Nigeria / Nigeria / 1978
17. Anna Maria Maiolino / Italy / Brasil / 1942
18. Anri Sala / Albania / Germany / 1974
19. Antonieta Sosa / USA / Venezuela / 1940
20. Antonio Dias / Brasil / Brasil / 1944
21. Antonio Manuel / Portugal / Brasil / 1947
22. Apichatpong Weerasethakul / Thailand / Thailand / 1970
23. Archigram Group / England / 1960s
24. Artur Barrio / Portugal / Brasil / 1946
25. Artur Zmijewski / Poland / Poland / 1966
26. CADA - Colectivo Acciones de Arte / Chile / 1979
27. Cao Fei / China / 1978
28. Carlos Bunga / Portugal / Spain / 1976
29. Carlos Garaicoa / Cuba / Cuba
30. Carlos Teixeira / Brasil / Brasil / 1966
31. Carlos Vergara / Brasil / Brasil / 1941
32. Carlos Zilio / Brasil / Brasil / 1944
33. Chantal Akerman / Belgium / France / 1950
34. Chen Chieh-jen / Taiwan / 1960
35. Chim Pom / Japan
36. Cildo Meireles / Brasil / Brasil / 1948
37. Cinthia Marcelle / Brasil / Brasil / 1974
38. Claudia Joskowicz / Bolivia / USA
39. Claudio Perna / Venezuela / 1938-1997
40. Daniel Senise / Brasil / Brasil / 1955
41. David Claerbout / Belgium / Belgium / 1969
42. David Cury / Brasil / Brasil
43. David Goldblatt / South Africa / South Africa / 1930
44. David Lamelas / Argentina / Argentina and USA / 1946
45. David Maljkovic / Croatia / Croatia / 1973
46. Deimantas Narkevicius / Lithuania / 1964
47. Dora Garcia / Spain / Belgium / 1965
48. Douglas Gordon / Scotland / Germany, Scotland and USA / 1966
49. Eduardo Coimbra / Brasil / Brasil / 1955
50. Eduardo Navarro / Argentina / Argentina /1979
51. Efrain Almeida / Brasil / Brasil / 1964
52. Emily Jacir / Palestine / USA and Palestine / 1970
53. Enrique Jezik / Argentina / Mexico / 1961
54. Ernesto Neto / Brasil / Brasil / 1964
55. Fernando Lindote / Brasil / Brasil / 1960
56. Filipa César / Portugal / Germany / 1975
57. Fiona Tan / Indonesia / Netherlands / 1966
58. Flávio de Carvalho / Brasil / 1899 - 1973
59. Francis Alÿs / Belgium / Mexico / 1959
60. Gabriel Acevedo Velarde / Peru / Germany /1976
61. Gil Vicente / Brasil / Brasil / 1958
62. Graziela Kunsch / Brasil / Brasil /1979
63. Gustav Metzger / Germany / England / 1926
64. Guy de Cointet / France / 1934 – 1983
65. Guy Veloso / Brasil / Brasil / 1969
66. Harun Farocki / Germany / Germany / 1944
67. Hélio Oiticica / Brasil / 1937 - 1980
68. Henrique Oliveira / Brasil / Brasil / 1973
69. High Red Center / Japan
70. Ilya Kabakov / Russia / Russia / 1933
71. Isa Genzken / Germany / Germany / 1948
72. Jacobo Borges / Venezuela / Venezuela and USA / 1931
73. James Coleman / Ireland / Ireland / 1941
74. Jean Luc Godard / France / 1930
75. Jeremy Deller / England / England / 1966
76. Jimmie Durham / USA / Italy / 1940
77. Joachim Koester / Denmark / USA / 1962
78. Jonas Mekas / Lithuania / Lithuania / 1922
79. Jonathas de Andrade / Brasil / Brasil
80. José AntonioVega Macotela / Mexico / Mexico / 1980
81. José Leonilson / Brasil / 1957 - 1993
82. José Spaniol / Brasil / Brasil / 1960
83. Joseph Kosuth / USA / USA / 1945
84. Juliana Stein / Brasil / Brasil / 1970
85. Julie Ault and Martin Beck / USA and Austria / USA / 1957 and 1963
86. Karina Skvirsky Aguilera / USA / USA / 1967
87. Kboco e Roberto Loeb / Brasil / Brasil / 1978 and 1941
88. Kendell Geers / South Africa / Belgium / 1968
89. Kiluanji Kia Henda / Angola / Angola / 1979
90. Kimathi Donkor / England / 1965
91. Kutlug Ataman / Turkey / England / 1961
92. Livio Tragtenberg / Brasil / Brasil
93. Luiz Zerbini / Brasil / Brasil / 1959
94. Lygia Pape / Brasil / Brasil / 1927 - 2004
95. Manfred Pernice / Germany / Germany / 1963
96. Manon de Boer / India / Belgium and Netherlands / 1966
97. Marcelo Silveira / Brasil / Brasil / 1962
98. Marcius Galan / Brasil / 1972
99. Maria Lusitano Santos / Portugal / 1971
100. Maria Thereza Alves / Brasil / Germany / 1961
101. Marilá Dardot and Fábio Morais / Brasil / Brasil / 1973 and 1975
102. Mário Garcia Torres / Mexico / Mexico / 1975
103. Marlene Dumas / South Africa / Netherlands / 1953
104. Marta Minujin / Argentina / Argentina / 1943
105. Mateo López / Colombia / Colombia / 1978
106. Matheus Rocha Pitta / Brasil / Brasil / 1980
107. Miguel Angel Rojas / Colombia / Colombia / 1946
108. Miguel Rio Branco / Spain / Brasil / 1946
109. Milton Machado / Brasil / Brasil / 1947
110. Mira Schendel / Switzerland / 1919 -1988
111. Monir Shahroudy Farmanfarmaian / Iran / 1924
112. Moshekwa Langa / South Africa / Netherlands / 1975
113. Nástio Mosquito e Bofa da Cara / Angola / 1981
114. Nan Goldin / USA / USA and France / 1953
115. Nancy Spero / USA / 1926 - 2009
116. Nelson Leirner / Brasil / Brasil / 1932
117. Nnenna Okore / Nigeria / 1975
118. NS Harsha / India / India / 1969
119. Nuno Ramos / Brasil / Brasil / 1960
120. Oscar Bony / Argentina / 1941-2002
121. Oswaldo Goeldi / Brasil / 1895 –1961
122. Otobong Nkanga / Nigeria / France and Belgium / 1974
123. Otolith Group / England / England / 2000
124. Palle Nielsen / Denmark / Denmark / 1942
125. Paulo Bruscky / Brasil / Brasil / 1949
126. Pedro Barateiro / Portugal / Portugal / 1979
127. Pedro Costa / Portugal / Portugal / 1959
128. Pixação SP / Brasil / Brasil
129. Qiu Anxiong China / China / 1972
130. Raqs Media Colective / India / India / 1992
131. Rex Time / Brasil / Brasil / 1966
132. Roberto Jacoby / Argentina / Argentina / 1944
133. Rochelle Costi / Brasil / Brasil / 1961
134. Rodrigo Andrade / Brasil / Brasil / 1962
135. Ronald Duarte / Brasil / Brasil / 1963
136. Rosangela Rennó / Brasil / Brasil / 1962
137. Runa Islam / Bangladesh / England /1970
138. Samuel Beckett / Ireland/ 1906 - 1989
139. Sandra Gamarra / Peru / Spain / 1972
140. Sara Ramo / Spain / Brasil / 1975
141. Simon Fujiwara / England / Germany / 1982
142. Sophie Ristelhueber / France / France / 1949
143. Steve McQueen / England / England and Netherlands / 1969
144. Sue Tompkins / England / Scotland / 1971
145. Superstudio / Italy / 1966
146. Susan Philipsz / Scotland / Germany / 1965
147. Tacita Dean / England / Germany / 1965
148. Tamar Guimarães / Brasil / Denmark
149. Tatiana Blass / Brasil / Brasil / 1979
150. Tatiana Trouvé / Italy / France / 1968
151. Tobias Putrih / Slovenia / USA / 1972
152. Tucuman Arde / Argentina
153. UNStudio / Netherlands / 1998
154. Wendelien van Oldenborgh / Netherlands / Netherlands / 1962
155. Wilfredo Prieto / Cuba / Spain / 1978
156. Yael Bartana / Israel / Israel and Netherlands / 1970
157. Yoel Vazquez / Cuba / Germany / 1973
158. Yonamine/ Angola / 1975
159. Yto Barrada / France / Morroco / 1971
160. Zanele Muholi / South Africa / South Africa / 1972
161. Zarina Bhimji / Uganda / 1963
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Respostas aos comentários da semana passada:
Quando minha filha fez o TCC no curso de Design de Interiores o tema foi Tecnologias Sustentáveis Aplicáveis a Espaços Residenciais. Foi então que tomei contato com inúmeros recursos à disposição para tentarmos salvar este maravilhoso Éden que, tão generosamente D
eus criou para suas criaturas e do qual temos descuidado.
Philippe faz uma pergunta (nos comentários ao meu post da semana passada) cuja resposta desconheço por pura ignorância. Rogo-lhe que nos informe pois que a fabricação das placas para jardinagem com casca de coco é uma “sacada” espetacular. Na Casa Cor deste ano pudemos apreciar vários jardim verticais, e perceber quão importante é esse produto. Assentos para indústria automobilística também têm sido feitos com essa fibra e há outros vários produtos.
Mas temos que reconhecer que a logística reversa é um avanço. Sei que na França, como a mão-de-obra é muito cara eles simplesmente incineram todo o lixo e dele extraem gás. Dá para calcular o prejuízo à atmosfera?... O fato de o projeto da PNRS ter tramitado no Congresso por 21 anos mostra a complexidade da coisa.
Philippe, gostaria de nos contar sobre isso? Mais especificamente gostaria de abordar o problema da “embalagem”(rsss...) dos cocos?
O comprometimento do Estado em abrir espaço para a redução de resíduos, reciclagem, reutilização e outras formas sustentáveis visando à redução dos rejeitos poderá afetar seus negócios? Se quiser, escreva-me: rggabrielli@gmail.com Será um grande prazer publicar suas considerações.
Brandão, acima está meu e-mail. Aguardo notícias. Foi uma alegria enorme participar do lançamento de seu livro e uma agradável surpresa recebê-lo de presente.
Eto, você que trabalha com arquitetura e menciona, no comentário, o fato de tentarmos amenizar os vestígios de nossa passagem por este planeta, se quiser entrar na roda não se intimide.
Penso que uma das vantagens da Logística Reversa é o fato de as empresas assumirem responsabilidade por seus produtos. Estive na Rússia, aliás estive na União Soviética há mais de vinte anos e assustei com a situação, se você comprava um par de sapatos eles tiravam da caixa e entregavam os sapatos nas suas mãos sem embalagem alguma. O mesmo em relação a frutas, pão, etc. Só então entendi por que via tanta gente carregando uma sacolinha vazia nas mãos. Considerada supérflua, a embalagem era tida como luxo e totalmente dispensada. Coisas de economia planejada ou de países comunistas. Simples se falássemos de coisas pequenas, comestíveis, etc. Como você receberia em casa uma TV, por exemplo, sem embalagem? Nosso país descarta 150 mil toneladas de lixo por dia...Vamos acreditar que essa mudança seja para melhor.
Bom, o assunto é vasto e todo tipo de divagação possível.
Quando minha filha fez o TCC no curso de Design de Interiores o tema foi Tecnologias Sustentáveis Aplicáveis a Espaços Residenciais. Foi então que tomei contato com inúmeros recursos à disposição para tentarmos salvar este maravilhoso Éden que, tão generosamente D

Philippe faz uma pergunta (nos comentários ao meu post da semana passada) cuja resposta desconheço por pura ignorância. Rogo-lhe que nos informe pois que a fabricação das placas para jardinagem com casca de coco é uma “sacada” espetacular. Na Casa Cor deste ano pudemos apreciar vários jardim verticais, e perceber quão importante é esse produto. Assentos para indústria automobilística também têm sido feitos com essa fibra e há outros vários produtos.
Mas temos que reconhecer que a logística reversa é um avanço. Sei que na França, como a mão-de-obra é muito cara eles simplesmente incineram todo o lixo e dele extraem gás. Dá para calcular o prejuízo à atmosfera?... O fato de o projeto da PNRS ter tramitado no Congresso por 21 anos mostra a complexidade da coisa.
Philippe, gostaria de nos contar sobre isso? Mais especificamente gostaria de abordar o problema da “embalagem”(rsss...) dos cocos?
O comprometimento do Estado em abrir espaço para a redução de resíduos, reciclagem, reutilização e outras formas sustentáveis visando à redução dos rejeitos poderá afetar seus negócios? Se quiser, escreva-me: rggabrielli@gmail.com Será um grande prazer publicar suas considerações.
Brandão, acima está meu e-mail. Aguardo notícias. Foi uma alegria enorme participar do lançamento de seu livro e uma agradável surpresa recebê-lo de presente.
Eto, você que trabalha com arquitetura e menciona, no comentário, o fato de tentarmos amenizar os vestígios de nossa passagem por este planeta, se quiser entrar na roda não se intimide.
Penso que uma das vantagens da Logística Reversa é o fato de as empresas assumirem responsabilidade por seus produtos. Estive na Rússia, aliás estive na União Soviética há mais de vinte anos e assustei com a situação, se você comprava um par de sapatos eles tiravam da caixa e entregavam os sapatos nas suas mãos sem embalagem alguma. O mesmo em relação a frutas, pão, etc. Só então entendi por que via tanta gente carregando uma sacolinha vazia nas mãos. Considerada supérflua, a embalagem era tida como luxo e totalmente dispensada. Coisas de economia planejada ou de países comunistas. Simples se falássemos de coisas pequenas, comestíveis, etc. Como você receberia em casa uma TV, por exemplo, sem embalagem? Nosso país descarta 150 mil toneladas de lixo por dia...Vamos acreditar que essa mudança seja para melhor.
Bom, o assunto é vasto e todo tipo de divagação possível.
domingo, 1 de agosto de 2010
Whatever will be will be
"E não adianta ficar bravo com o mundo, ele te leva pra onde quiser."
Máquina de pinball - Clarah Averbuck
Ha menos de um mes usei a frase acima em um post republicado dos meus dias de A verdadeira identidade de Lois Lane, meu primeiro e ja falecido blog.
Lois Lane me serviu de desabafo e companhia quando me mudei para o Rio de Janeiro. Sim, em um determinado momento da vida mudei para o Rio de Janeiro e por um período um bem feliz inclusive. Mas isso nao vem ao caso agora.
Ou de certa forma ate venha ao caso. Nao tenho certeza.
Ja programei muitas coisas na vida. Ja programei uma vida completamente diferente da que vivo hoje e posso dizer com toda a certeza do mundo que programar de quase nada vale. A vida segue um rumo próprio. Quem manda na real é o universo, o destino, Steve Jobs ou D'us. Ao menos comigo tem sido muito assim. Meus planos nao necessariamente me obedecem ou ao menos ano quando eu gostaria.
Ha algum tempo tinha uma vontade que era o que me movia. Um desejo especifico e brutal Queria. Quis e quis ate que a vida me levou para outro caminho e a oferta me foi feita. Nao mais podia aceitar. A vida havia me levado para outro caminho.
E mais uma vez... e agora mais uma vez espero, sem expectativas, a vida decidir o que sera.
Máquina de pinball - Clarah Averbuck
Ha menos de um mes usei a frase acima em um post republicado dos meus dias de A verdadeira identidade de Lois Lane, meu primeiro e ja falecido blog.
Lois Lane me serviu de desabafo e companhia quando me mudei para o Rio de Janeiro. Sim, em um determinado momento da vida mudei para o Rio de Janeiro e por um período um bem feliz inclusive. Mas isso nao vem ao caso agora.
Ou de certa forma ate venha ao caso. Nao tenho certeza.
Ja programei muitas coisas na vida. Ja programei uma vida completamente diferente da que vivo hoje e posso dizer com toda a certeza do mundo que programar de quase nada vale. A vida segue um rumo próprio. Quem manda na real é o universo, o destino, Steve Jobs ou D'us. Ao menos comigo tem sido muito assim. Meus planos nao necessariamente me obedecem ou ao menos ano quando eu gostaria.
Ha algum tempo tinha uma vontade que era o que me movia. Um desejo especifico e brutal Queria. Quis e quis ate que a vida me levou para outro caminho e a oferta me foi feita. Nao mais podia aceitar. A vida havia me levado para outro caminho.
E mais uma vez... e agora mais uma vez espero, sem expectativas, a vida decidir o que sera.
Assinar:
Postagens (Atom)