terça-feira, 31 de maio de 2011

por email

Fala ae galerinha, tudo bom?
Espero que sim...

para quem curte festivais de música, os dois últimos fins de semana na capital foram ideais. Afinal de contas, rolaram o Natura Nós, o MPBTotal, o Cultura Inglesa Festival e o Urban Music Festival, que, por sua vez, sofreu com os cancelamentos das apresentações de Cee Lo Green e Ja Rule - este veio, mas, segundo a organização do festival, não quis tocar para "200 pessoas" (que ninguém mais o chame para vir ao Brasil, certo!?).

enfim....

Na próxima semana, quem curte teatro tem tudo para se esbaldar. Afinal de contas, boas peças continuam em cartaz na cidade. Entre elas, destacam-se, por exemplo, "Alguns Blues de Tennessee" (no espaço Viga), no qual alunos do importante grupo Tapa encenam três peças curtas do dramaturgo Tennessee Williams; "Entre Quatro Paredes" (no Coletivo), que tem texto de Jean-Paul Sartre; "A Casa Amarela" (na livraria Cultura), um monólogo de Gero Camilo; "Pterodátilos" (na Faap), com Marco Nanini e Mariana Lima (a musa de quem escreve este humilde boletim cultural); "Roberto Zucco" (no Satyros), a montagem mais recente do Satyros; e "Luis Antonio - Gabriela" (no Galpão), que fez uma temporada de sucesso no Centro Cultural São Paulo. Se tudo der certo, devo assistir a três dessas montagens nesta semana... Vamos?

na área musical, vale registrar o show do Criolo, no Sesc Vila Mariana, na quarta - o cara é responsável por algumas das músicas mais comentadas deste primeiro semestre, como "Não Existe Amor em SP" - e o da amada e odiada, quase na mesma proporção, A Banda Mais Bonita da Cidade, na próxima terça, no StudioSP.

no campo das artes plásticas, a Pinacoteca do Estado recebe 110 obras da artista portuguesa Paula Rego. A mostra se encerra no próximo domingo... Devo dar uma passada por lá na quinta...

no cinema, estrearam "Um Novo Despertar", que tem direção de Jodie Foster; "O Poder e a Lei" (um amigo assistiu e disse que é ótimo) e "Se Beber, Não Case Parte 2". Ainda em cartaz, na cidade, "O Homem ao Lado", "Homens e Deuses" e "Singularidades de uma Rapariga Loura", entre outros.

e os melhores da semana passada foram os shows do Jamie Cullum (Natura Nós), Lenine (MPBTotal) e Adriana Calcanhotto (Sesc Belenzinho). Cullum fez o show mais dançante e animado do festival Natura Nós, esquentando o público que compareceu à chácara do Jockey e que estava, a sua maioria, à espera do som praiano de Jack Johnson (desculpe-me, mas fui embora no meio da apresentação dele...). Lenine lançou mão de vários de seus sucessos por meio do som inconfundível de sua guitarra. E Adriana Calcanhotto, em um show para lá de intimista, também presentou o público do Sesc Belenzinho com vários hits de sua carreira.

espero encontrá-los por aí!
até mais
se cuidem!
alan

P.S: ao som de "Não Existe Amor em SP" ("uma linda frase, de um postal tão doce, cuidado com o doce, São Paulo é um buquê, buquê são flores mortas em um lindo arranjo...")

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Três histórias sobre homens...

Ela disse ao amigo que gosta muito da música Yolanda. Ele concordou com seu gosto, também gosta, principalmente porque teve uma amante com esse nome, e o caso deles foi uma loucura!
Perguntou-lhe se não sentia medo de ter amantes, pois que teve uma penca delas, e quase todo mundo ficava sabendo... mas está casado há 40 anos.
Como é psicanalista, depois de mencionar as idéias de vários teóricos da psicanálise indo de Lacan a Jung e uma porção de números baseados em estudos de caso, saiu-se com esta “pérola”:
- Só tenho amantes casadas com homens ricos, que vivem no maior conforto... como, por mais que eu trabalhe, não consigo enriquecer, tenho certeza de que elas têm muito mais regalias com os maridões... por isso não me sinto ameaçado. Jamais pensarão em deixá-los.

O que fazer com esta peça?

Ele não cansava de escrever poemas e falar a ela sobre seu amor. Amor antigo, antiqüíssimo, mal resolvido, calado. Ela adorava seus escritos, oxigênio aditivado!
O marido dela morreu repentinamente. A primeira pessoa para quem ela ligou foi o amante – aquele caso mal resolvido do passado – que não era um amante mas um sonho. Chorou ao telefone, disse-lhe que sentia remorsos. Ele a consolou... e nunca mais respondeu aos seus telefonemas nem e-mails.

Esse é pior?

O marido não queria dançar. Recusava-se a ir a bailes. Ela adorava dançar, mas não queria sair sozinha por duas razões: provavelmente não dançaria, pois já estava bem madura e há muita mulher solta neste mundo, e segundo para evitar que falassem do seu marido - era um bobalhão, que ela estava dando bandeira... Não, preferia não ir sozinha.
Entrou num curso. Pelo menos dançaria durante as aulas.
Assustou ao ver a proporção de homens e mulheres. Havia quatro homens e... trinta e uma mulheres! Desses quatro homens dois estavam com a esposa, um com a namorada e um era viúvo. Ah, esse viúvo, como era cobiçado!
Viúvas, divorciadas, solteiras... ela era casada, vivia bem com o marido, o único desencontro era a história da dança. Logo no seu primeiro dia na escola de dança o tal viúvo veio tirá-la. Parecia natural, aluna nova, boa aparência – carne nova no pedaço!
A conversinha de sempre: faz tempo que frequenta o curso? Gosta? Vai aos bailes?
Eu? Não, não sou viúva, contou do marido super companheiro mas que não gostava de dançar. Ele ficou com ela o tempo todo. Na aula seguinte, na outra e na outra...nenhum assédio, nenhuma insinuação...
Ela, intrigada, perguntou-lhe por quê.
- Você é a única que não constitui ameaça. Está casada, feliz, é inteligente e dança bem, por que vou procurar enrosco com uma desimpedida? Provavelmente criará um romance que não tenho a mínima intenção de alimentar.

Quem tiver mais alguma conte, e eu acrescentarei à minha coleção.

sábado, 28 de maio de 2011

O gato da vizinha

É um gato! Ele vive em um condomínio fechado e tem o pêlo laranja. O laranjinha, no bom sentido, tá? não aprende que não pode subir em telhados, pois sofre de uma síndrome: medo de altura. Pelo menos é a conversa da dona dele. Imagine que dia desses subiu no telhado, não sei como, da minha casa. Sou vizinha da mãe da dona dele. Ela vive em São Paulo e lá parece que possui um outro filhote por lá.
Não sei se o Kurt ficou sabendo da traição da mãe e resolveu cometer suicídio ou se é desligado, mesmo. Só sei que se aboletou na parte mais alta do meu telhado e miou, berrou feito bezerro desmamado uma boa parte da noite e de repente escuto uma pancada. Pensei: o gato caiu do telhado... Pode ser o começo da frase para dar a noticia a vizinha. Em seguida um miado. Menos mal, não deve ter se machucado, pulou simplesmente. Teria criado coragem? Para ser resgatado ia precisar de um pedreiro com escada alta e de madrugada não foi encontrado nenhum. No dia seguinte de manhã não contente em ter perturbado minha noite de sono, o bandido aparece como se nada houvesse acontecido, come a comida da minha gata e ainda sobe e deita na minha cama. É demais! Faço BO ou reclamo no Procon? Eu tenho duas fêmeas e não estou interessada em gato amarelo, laranja, ou seja lá qual a cor do boneco. Quero sossego! Alguém está interessado em semelhante espécie, se sim avise que dou um jeito de roubar o gato da vizinha e repasso.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Não sei vocês, mas eu estou cercada de gente que reclama. Amigos que reclamam dos pais velhinhos que dão trabalho, dos filhos acomodados ou arrojados demais, dos netos agitados ou passivos, outros contam de sua solidão apesar da família grande, ninguém os visita, ninguém se lembra deles, dores e mais dores, empregados são incompetentes, os maridos desajeitados, as esposas omissas, seus desejos insatisfeitos...

Há também os otimistas que acabam sendo chatos. Desconfortável a conversa com quem está sempre ótimo... Ou será que eu é que sou implicante? A mesma dúvida teve Fernando Pessoa, quem está 100%, 100% do tempo?
“Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?”
Conheço pessoas muito simples, dessa simplicidade que deixa a gente até sem jeito, que moram numa casa simples, têm roupas simples, idéias simples, enfim, vocês sabem de que tipo estou falando. Algumas têm o hábito das queixas. Oh, vida! Oh, vida! Outras, iguaizinhas, dizem com sua simplicidade: nem tudo está bem, mas tudo bem! É assim mesmo, são fases, depois muda.
Conheço gente um pouco rica (que com ricos riquíssimos não tenho contato), são gente que pode viajar, que tem empregados, que troca de carro, que aplica dinheiro, cujos filhos estão se realizando, que podem pagar para cuidarem de seus velhos e que dizem: Oh, vida! Oh, vida! E outros que nem falam nada, vão vivendo.
De que tipo você é?
A Danuza Leão, outro dia, numa de suas crônicas diz que a felicidade é estar tranqüilo. No caos, na euforia, sob trovões ou debaixo do Sol, aproveitar o momento. Ôba, a chuva veio, as plantas vão aproveitar. Provavelmente a roupa que usarei no casamento não ficará impecável mas hoje está chovendo... O Dalai Lama diz que harmonia é ter a mente onde está o corpo. Se você está na fila do Banco não adianta ficar pensando na roupa no varal, no livro que você não conseguiu editar, na palestra de amanhã. Você está na fila do Banco. Durante a palestra ou aula não adianta pensar no saldo do Banco, tirará a harmonia.
É isso, tentemos viver em harmonia.

domingo, 22 de maio de 2011

Esta semana levei Benicio para ser castrado. O veterinario ficou de me ligar assim que acabasse o procedimento e assim que o filhote acordasse. Havia me programado para ser um dia curto no escritorio em que pudesse sair assim que me ligassem e continuar o trabalho de casa, com o gatinho convalescente no colo. E assim o fiz. Na segunda ligaçao, a que me informou que meu "filho" estava pronto para ir para casa. E quase morri de dor no coraçao e do ao buscar o gatuxo que estava tao mas tao dopadinho que parecia bebabo. E judiaçao sem entender, que quando tentava andar cambaleava e dava umas babadinhas... foi uma tarde longa e embora agora eu ache que perdi uma chance divertida de filmar para a posteridade, na hora so fiquei muito preocupada achando que havia matado meu gatinho. Mas ele esta bem e vi este video no UOL e posso garantir que nao é tédio e sim remedinhos...

sábado, 21 de maio de 2011

Quintal

Quintal... Diz o dicionário que quintal é uma pequena quinta. Não de quinta feira, claro, mas de pequena propriedade rústica com casa de habitação. É... A definição pode ser aplicada ao meu caso. Moro em um condomínio afastado da cidade. Sim, a casa pode ser definida como rústica, embora o arquiteto executor do projeto descreva a casa como conceito. Só eu moraria numa casa, dita conceito. Em moda conceito é aquilo que vai para a passarela e o usável é moda, simplesmente. Entenderam? Eu habito um local onde poucas pessoas teriam a ousadia de viver, acredito ser isso. Mas, o quintal é meu forte. Vocês sabem, fiz um curso de jardinagem, trabalho com artes plásticas e design. Daí para a decoração é um pulo. Estou sempre mudando móveis e objetos de lugar, em casa, e fora dela. Contei a vocês a história da pérgula, que por sinal ficou bem bonita. Há poucos dias fiz uma reforma geral no quintal, mudei até árvore de lugar. Agora fico molhando a coitada e implorando aos céus para que não morra! Vi também uma referencia a quintal dizendo: peso de quatro arrobas. Quatro e não cinco? Não entendi e não tenho para quem perguntar. Quem sabe o Ubaldo, não ele faria uma gozação danada e nem responderia, talvez por não saber... ou por não querer. Afinal, ele não pesquisa, conta as palavras produzidas diariamente. Quintal é a denominação de várias unidades de medida de peso, eu descobri. Em Portugal valia quatro arrobas. Pronto, está aí: foram os portugueses que criaram a confusão. Dom João VI quando chegou ao Brasil estabeleceu: um quintal igual a dez arrobas. Uau! O país nasceu inflacionando. Viva!!!!!
No meu quintal tem de tudo. De alecrim a gengibre, de roseira a eucalipto. Fico imaginando se essas coisas vão crescer do jeito que dizem as más línguas. Se sim, estou perdida e vou habitar a própria floresta amazônica. Vá ser ecológica assim na África, lá tem mais espaço. Será? Ele está se tornando uma preciosidade. Encolheu com a quantidade de água existente no planeta ou a humanidade seguindo o conselho "crescei e multiplicai," multiplicou demais? Sei não. Mas, quando comecei a plantar no meu terreno queria o cheiro de chuva e terra da minha infância passada na fazenda dos meus tios avós e o gosto da melancia quente encontrada no meio do cafezal. E falando nisso tenho dois pés de café. Quando começarem a produzir, poderei exportar seus grãos, não é?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Web hit da semana

Prova de quando o mundo quer ser viral do bem, ele é!