sábado, 7 de novembro de 2009

Os primórdios da escrita

A escrita, como um sistema de representação gráfica estruturado, apareceu na Mesopotâmia. Afinal, o que foi que não começou lá? No início tratava-se de uma escrita pictográfica, evoluindo para algo mais abstrato com o correr do tempo. O aspecto figurativo dos primeiros símbolos leva a pensar nos desenhos traçados pelo homem nas cavernas pré-históricas. Parece que o mais antigo sistema de transcrição silábica, foi o fenício, cujos vestígios mais remotos datam de 2000 a.C.
A origem desses caracteres é misteriosa. Porém, os especialistas admitem que eles formam as matrizes dos diferentes alfabetos empregados no mundo inteiro. A difusão da escrita teve por vetores os diversos deslocamentos de população, as atividades comerciais e as hegemonias políticas ou religiosas e seu sucesso se deve a grande simplicidade de utilização que essa escrita oferecia em relação a cuneiforme ou a complexidade da escrita hierática egípcia. Todos os povos que adotaram o sistema fenício adaptaram-no à realidade de suas próprias línguas.
Mas, qual seria a função da escrita?
No principio atendia a contabilidade, pelo menos em relação à Mesopotâmia. Em outros lugares, a escrita era para uma elite como os sacerdotes e escribas estando a serviço do sagrado só se expandindo lentamente até as camadas populares.
Um fato interessante está acorrendo, daí eu ter pensando em escrever esse post. Nas sociedades onde a escrita tem a força da lei, a comunicação pela imagem está ganhando terreno. Esse vigoroso retorno à imagem me fez imaginar como será a escrita no futuro. Afinal, a humanidade parece estar fechando um ciclo ao retomar novos ideopictogramas, não é?

E deixo a todos o convite...



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