sábado, 9 de janeiro de 2010

DELACROIX ESCAPA DAS CHAMAS

É o titulo de um livro que ganhei de um amigo. Para escrever esse post pensei em usar um outro: “a influência do surrealismo na islamização da França”, porém podia parecer racismo. O texto é de um jovem autor Edson Aran. O personagem principal é um critico de arte, Kruppa. A história acontece na São Paulo do século XXI, quando os mulçumanos estão dominando o mundo, através do califado de Paris. Suas tiradas são hilárias e racistas, a maior parte do tempo. Politicamente incorreto Kruppa é um critico de arte que tem um programa na televisão e se vê as voltas com a venda de dois quadros famosos, um deles A liberdade guiando o povo. Não vou contar só aguçar a curiosidade de vocês. Ele só toma vinho lituano e só transa com cyber-puta.
É do vinho que quero falar, pois de acordo com Kruppa o da Ucrânia é um vinagre. Pensei em críticos de arte em geral e suas manias. Eu, por exemplo, só tomo vinho croata. Fala sério, diria o Jair.
Isso mesmo vinho made in Croácia. Frajona. Se vocês duvidam vou descrever o rotulo com uma cabra e os seguintes caracteres: kvalitetno vino malvazija – bijelo suho vino – kontrolirano – podrijetlo – Istra -12,1%. Entenderam? Nem eu. Mas que é bom, isso ele é. Amargo e branco, pois de doce e colorida já basta a vida. Gelado, por favor.
Fico imaginando que a árida terra da Croácia só podia dar bom vinho, dizem os entendimentos que quanto pior a terra, melhor o vinho. Vai ver é por isso que no Brasil não tem um vinho bom, só chapinha, sangue de boi ou então lituano...juro que não é preconceito. Vinho e críticos de arte...
Tem gente duvidando que eu seja crítica de arte, afinal a cidade já tem sua celebridade e ela é reverenciada e classificada como curadora. Mas, como eu expliquei certa vez, nós nos conhecemos desde sempre, ou pelo menos desde os tempos da Escola de Belas Artes. Alguma coisa eu tinha que aprender com ela, não é? Como não tenho vocação para curandeira, fiquei crítica, para alegria da Karin, que me odeia, não é? Pelo menos as mensagens que ela enviou-me certa vez deixaram esse sentimento nas entrelinhas.
Mas, voltando ao assunto Edson Aran é um autor diferente de tudo que eu havia lido. De acordo com Ivan Lessa “ninguém que trabalha com um personagem chamado Wagner Kruppa pode deixar de ser levado a sério. Muito a sério. Que é a melhor maneira de rir.” Como me identifiquei com Kruppa (mesmo não transando com cybers....) não parei de rir desde que comecei a ler o livro.

Um comentário:

Unknown disse...

Uma Rosa é uma rosa é uma rosa, mas também uma boa resenhista. Toda resenha que fala bem é boa, ao contrário do que pensa o Wagner Krupa. bjs.