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Mas, a primeira vez que li alguma coisa sobre a gruta foi na mais conhecida obra de Axel Martin Fredrik Munthe The story of San Michele publicada em 1929. Trata-se de sua autobiográfica. Relata suas influencias, uma delas Charcot, que foi mentor de Freud. Axel tornou-se médico da Família Real Sueca. Idoso e quase cego refugiou-se em Anacapri. De seu retiro na ilha escreveu sua mais famosa obra. Foi através do livro que descobri e me interessei por Capri, que fica a mais ou menos uma hora da mais antiga cidade italiana: Nápoles.
O local está dividido em duas partes Capri e Anacapri e a praça principal continua sendo a Umberto I. Ela era point badalado (acho que continua sendo) onde se misturavam os turistas, os habitantes e os ricos europeus que possuíam belas casas por lá. Sua marina estava sempre cheia de grandes embarcações e iates.
O passeio para a gruta é feito em um barco grande. Quando eu cheguei perto da gruta fui avisada que para entrar era necessário mudar para um barquinho, onde cabiam apertadinhas três pessoas e o barqueiro. A entrada do local é pequena e tende a ficar menor conforme a água do mar vai subindo, então o passeio tem de ser curto... ou você fica retido lá dentro até a maré baixar. Será que alguma vez Tibério ficou preso lá dentro?
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Acho que vou imprimir o texto para corrigir, pois estou completamente perdida, e nem tomei vinho croata ainda. Porque estou contando tudo isso? Recebi um email do Eto com a seguinte frase: “vc comentou ter ido num barquinho preso por uma linha...” O culpado por toda essa confusão é ele que me lembrou da aventura. Valeu a pena? Sim, estou pasma até hoje com a beleza do lugar. Acredito que a grotta Azzurra seja um dos mais belos lugares do mundo!!!!
Um comentário:
Eu também! E você sabe que fomos muito sortudas? Tenho uma cunhada que já foi para lá duas vezes e não conseguiu entrar. No dia que Mário e eu fomos, havia um tenor num outro barquinho e não deu para não nos sentirmos no céu. Adorei vc me fazer lembrar disso. Beijo
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