domingo, 14 de setembro de 2008

9/11

Que o atentado de 11 de setembro de 2001 em Nova York mudou o mundo ninguém duvida. O caos nos aeroportos se instalou de vez e para ficar. O OUTRO passou a ser uma ameaça maior do que já era e as diferenças nunca foram tão temidas. Aumentaram as segregações, os grupos se fecharam em si. Bom, só nesse blog falou-se sobre preconceito e medo de diferenças três vezes em uma semana. A América virou a terra da paranóia e como era de se esperar o resto do mundo foi atrás.
E não nego que estranhei quando ao chegar no trabalho duas pessoas vieram me lembrar que dia era.

- Viu que dia é hoje?
- Quinta feira de uma semana bem corrida. Respondi.
- 11 de setembro. Me lembraram.
- Ahh...

Então não é que a data está tatuada na memória de gente que nem estava perto e nem sofreu perda nenhuma. Parte da vida, dessa globalização insana, graças a D'us.
Então para lembrar a tal data, mesmo que já tenha passado, deixo uma foto de Thomas Hoepker que acho sensacional e foi tirada do Brooklyn logo após a colisão do primeiro avião causando muita polêmica tamanha sua casualidade em frente a tragédia e a dica do livro Extremante alto e incrivelmente perto de Jonathan Safran Foer que foi a única obra que realmente me fez pensar na proporção do trauma pela qual Nova York e seus moradores passaram.



Ah, em tempo, a foto de Hoepker, assim como tantas outras, está exposta em São Paulo, na segunda edição da feira I-Contemporâneo.
A exposição também reúne mostras individuais de artistas como Miguel Rio Branco, Mario Cravo Neto, Caio Reisewitz, Rochelle Costi, Mauro Restiffe, Albano Afonso, Claudia Jaguaribe e os internacionais Thomas Hoepker, Martin Parr, José Manuel Ballester, Nicola Constantino e Michael Wesely.

Serviço
I-Contemporâneo
De 11 a 14 de setembro, das 14h às 21h
Shopping Iguatemi - 9º andar. Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.232
Entrada franca

Extremamente alto e incrivelmente perto
Autor: Jonathan Safran Foer
Tradução: Daniel Galera
Páginas: 392
Preço: R$ 47,00

3 comentários:

Mariah disse...

foi meu primeiro contato direto (conciente) com a tal "globalização"...até então tão teórica e distante.
em poucos minutos algo que tinha acontecido em outro continente já trazia terror a este lado do planeta.

Rosa Bertoldi disse...

Eu não acreditei quando minha filha que estava viajando para São Paulo ligou o rádio do carro e ouviu a noticia. Parou e me avisou. Minha primeira reação foi rir. Não sei se de nervoso ou por descrença. Inacreditável um acontecimento nessas proporções. Liguei a tv e fiquei olhando para tudo aquilo catatônica. Que Deus olhe pela humanidade!
Rosa Bertoldi

Camilla Tebet disse...

Concordo com a Rosa: que os deuses olhem pela humanidade.
A foto é demais hã??
Sabe que eu nem lembrei.. só fui me ligar lendo a uol.....
Mudou o mundo cara.. mudou o mundo...