sábado, 17 de outubro de 2009

Michael Jackson e a história dos gêmeos


Michael Jackson dispensa apresentação, embora eu só tenha tomado conhecimento de sua existência em uma viagem que fiz com meus filhos aos Estados Unidos em 1985.
Era a única pessoa no mundo que nunca tinha ouvido falar nele. Como? Não sei. Lá eu tomei conhecimento de sua biografia.
Aos cinco anos começou a cantar. Aos onze anos tornou-se vocalista profissional do grupo Jackson 5. Em 1971, iniciou a carreira solo e suas manias correram o mundo. Primeiro: caiu e quebrou o nariz necessitando de duas rinoplastias para voltar ao normal, e mesmo assim, sempre reclamava do acidente dizendo que isso atrapalhava sua voz. Depois, começou um tratamento a base de hidroquinona para clarear a pele, pois estou falando do primeiro afro-americano (chic, não é? Imagine eu usando termos politicamente corretos...) a apresentar-se na MTV americana e ter seus vídeos repetidos inúmeras vezes.Vegetariano, supostamente, tinha horror a refrigerantes, mas fez uma campanha milionária para a Pepsi. Contraditório? Não sei... acredito que doente de corpo e alma. Em 1983, durante a divulgação de Thriller, de repente parou de cantar, andou até o canto esquerdo do palco e voltou deslizando de costas. Naquela noite, imortalizou o passo de dança moonwalk/passo de lua criado por Bill Bailey, consagrando-se como o “Rei do Pop.” Então, dois anos depois estava eu na terra do tio Sam quando me deparei com a imagem de Michael Jackson em cinema de terceira dimensão. Ele ainda era negro, talvez mulato, nessa época. Quando uma pessoa se torna uma personalidade, um grande número de crianças recebe seu nome. Existem até Hitlers, pasmem! Com Jackson não foi diferente.
Dia desses, a Juliana me contou que conheceu Michael/Jackson. Na verdade, Maickon e
Jequeson, irmãos gêmeos. Gêmeos, são crianças nascidas numa mesma gestação, todo mundo sabe. Porém, isso me fez lembrar filmes de ficção científica sobre alguém igual a um personagem em todos os aspectos, com exceção de um senso moral radicalmente invertido, ou seja, um bonzinho e o outro maligno. Isso permite ao roteirista trabalhar conceitos como clonagem, universos paralelos, viagem no tempo, o bem versus o mal e a dualidade. A descrição mais antiga dessa idéia é a história bíblica de Caim e Abel. Credo, eu cheguei ao Éden, vou retomar a história. Culpem os gêmeos pela longa digressão, pois eles eram monogóticos, ou seja, idênticos.
Imagino que ambos fossem boas pessoas, pois ela é advogada e não falou em crimes, roubos ou algo parecido, portanto eu viajei ao rememorar filmes de ficção. A conversa girou em torno da grafia dos nomes e da morte de Maickon. Palavras dela: você acredita que ele morreu queimado?
Pensei, na morte tornou-se o espelho do verdadeiro Michael, ficou preto! Que idéia, a minha...Vou correndo procurar um psicanalista. Freud dizia que o mais liberal dos seres humanos pode ser denunciado por seu inconsciente, e de acordo, com o homem de Viena, o meu é preconceituoso. Tudo por causa da palavra preto? Freud explica? Se sim, apaguem a palavra, depois de postado não sou capaz de voltar o texto. Freud explica isso também... afinal como dizem alguns estou bem velhinha para ficar brincando de blogueira. Mas, acreditem se quiser, quando minha filha mencionou o Facebook, comentei que participava de algo com esse nome. Ela respondeu: imagina só, você nem sabe o que é isso. Para pertencer ao grupo é necessário um convite. Calmamente entre e mostrei a ela. Lá estava eu. Vou tentar o Twister. Pensando bem, preciso primeiro descobrir o que é twister!

Um comentário:

Janaina Fainer disse...

Olá, Rosa,
vc tem facebook? Vou te adicionar!
Então, o TWITTER é um micro blog de 140 toques apenas por postagem
bjs
Janaina