segunda-feira, 26 de outubro de 2009


Mulheres submetidas, espancadas, atemorizadas fazem parte da rotina. Quando essa mulher está na televisão e você vê os hematomas e lágrimas, os olhos baixos ante um repórter incoveniente que ousa perguntar como ela está se sentindo, sentimo-nos abalados mas não abatidos.
Quando essa pessoa é uma prima não há abatimento. Há ira, indignação, raiva e vontade de bater também.

Tanto diante de pedófilos, estupradores de bebês e crianças que ainda nem falam, como ante violências cometidas contra idosos, deficientes físicos ou mentais qualquer ser humano digno indigna-se a ponto de se deixar possuir por uma fúria quase assassina.

Não queremos esperar a justiça decidir, não queremos pensar em juízes bem vestidos em suas salas climatizadas, usando perfumes finos, queremos arrumar um taco de beisebol e enfrentar o adversário num embate de gladiadores, desejamos que as patas de nosso cavalo interno massacrem aquele que se julga susperior a ponto de julgar e administrar sua justiça injusta, sua fúria insana.

Desculpem meu mal humor mas estou furiosa.

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