domingo, 9 de janeiro de 2011

1h45

Era 1h45 da madrugada do primeiro dia do ano quando ela olhou para o relógio do telefone celular pela primeira vez. Nada. E foi naquele momento que teve certeza. Não o veria mais.
Não que não quisesse ou que ele não fosse muito do que ela sempre desejou. Só sabia que se estava frustada por uma bobagem tão insignificante não havia como não se magoar cada vez mais.
Mulheres são assim mesmo e ela sabia ser implacável. No entanto, não conseguia segurar as lágrimas que rolavam pelo rosto. Implacáveis.

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