domingo, 10 de agosto de 2008

Gone red...

House sitting não é um conceito muito estabelecido no Brasil, principalmente entre os que tem muita família. Já para os que dependem bastante dos amigos, a palavra é bem conhecida. Eu tive um amigo querido aqui house sitting por alguns meses enquanto eu me esbaldava na Europa no começo do ano e agora é minha vez de retribuir.
Duas amigas, irmãs, estarão fora nos próximos dias, uma em NY no festival de cinema representando um filme e outra na Itália dando um tempo e lá vou eu cuidar do apartamento e da bichon frisé delas.
O acordo é simples, você vai, se instala na casa do outro mantendo todos os seus horários e compromissos e... cuida das coisas. Paga as contas que chegam com o dinheiro que foi deixado, molha as plantas, conversa com os vizinhos para que saibam que o lar não foi desertado e alimenta o bichinho. Super simples. E quer saber? Adoro fazer isso. Já fiz isso antes e sempre me diverti.
É a tal questão com raízes, não tenho nenhum tempo quente em ficar na casa dos outros, dormir na cama dos outros. Nada. Nenhum problema. Sou meio nômade mesmo. Adoro hotel. Há quem diga que isso é uma questão geracional já que os meus contemporâneos cresceram num mundo em franca globalização e se sentem em casa em qualquer lugar. Outros que é um problema meu. Só sei que tendo a me sentir bem em quase qualquer lugar. Sou bastante adaptável. Não sou mutante mas adoraria ser. Ter super poderes e tal mas isso ainda não aconteceu. Mas nômade posso dizer que sou. Já mudei de cidade, de estado, de país... já bati o recorde de 5 mudanças em 2 anos. Não sei para os outros mas acho isso uma quantidade boa de mudança. Já era ninja em arrumar mudança e havia conseguido desenvolver métodos de empacotamento além de ter resumido minha tralha a um nível realmente essencial. Claro que isso tudo está no passado: minha tralha já cresceu e não sou mais tão capaz de empacotar com tamanha agilidade. Prova disso foi o tamanho da mala que arrastei comigo ao longo dessa semana. Aos que não sabem, estou em plena programação e pré produção de um evento gigante e estou num vai e vem de cidades. Adorando. O projeto é lindo, vai ser um sucesso e estou conhecendo lugares antes nunca visitados e outros que já conhecia.
Ah, em pleno exercício nômade aproveitei para pintar o cabelo. De vermelho. Agora estou ruiva, meus caros.

E a todos os pais...



Um comentário:

Camilla Tebet disse...

QUe delícia, adoro mudr também. E minha tralha continua pequena, mas assim como vc, a agilidade de empacotar não é mais a mesma. Coisas da idade chegando hã? Quero ver esse cabelo vermelho... ah,,, quero. MAnda foto, poe foto aqui.
beijos com saudade docê.
Estarei em Bauru nessa terça... Claro que vc não vai estar lá.
Ta um corre na minha vida e não tenho nem ido pra SP mais, mas vou breve.
Beijos