domingo, 22 de março de 2009

Já é de manhã

"Eu devo ir
Não há mais sentido
Nos resta se juntar
Quem sou eu
Já não importa
Nem nunca importou
O que importa é o que te quebra em duas cidades
O que importa é o que te deixa tão transfuso
O que é a dor eu não entendo
Mas sinto apertar de leve o meu peito
Nas madrugadas quando estou a navegar
Faz quarenta dias que eu estou no meu barco a vela"


Se os olhos são a alma do corpo, o espelho da minha alma é música. Sempre foi. Sou extremamente musical mesmo sem nenhum talento para essa arte. E na boa, nada me impressiona mais do que a simplicidade de tranformar poesia em letra e notas em arranjos, mas esse não é um blog sobre minha total ausência de musicalidade.
Tive certa vez um porteiro em um local de trabalho que me disse que sabia se o dia seria tranquilo ou corrido dependendo do que eu estava ouvindo quando chegava no trabalho. Sou como os índios, me preparo para a guerra pela música. Em caso de guerra NIN é uma das minhas bandas favoritas.
E essas últimas semanas tenho ouvido Para abrir os olhos.

E aos paulistanos hoje tem show do Los Hermanos abrindo Radiohead... a melhor banda desativada do país e o estranho mais amado pelo mundo afora.
Abaixo, clip que usa Creep, um clássico do repertório de fossa. Enjoy



Um comentário:

Anônimo disse...

Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?
... Vou pensar.

- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mais
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?
Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!