terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Pílulas 6

Vamos que vamos lá...

Às escuras
No primeiro dia do ano de 2014, tentei ir ao cinema. A ideia, a princípio, era assistir ao filme "Álbum de Família" - o que acabei fazendo no dia 3 de janeiro. Mas, ao chegar ao cinema, fui informado de que não haveria a sessão do longa protagonizado por Julia Roberts e Meryl Streep. Resultado: comprei o ingresso para assistir ao filme "Eu Não Faço a Menor Ideia do que Tô Fazendo com a Minha Vida", dirigido por Matheus Souza, que fez uma bela estreia com "Apenas o Fim", o último filme "ohhhhhhhhhh que fofo" do cinema nacional... Bom, comprei um copo de refrigerante e um chocolate (não gosto de comer pipoca no cinema... o motivo? Bom, quem compra pipoca, geralmente, a come toda antes de o filme começar... e, depois, passa o restante do filme tentando tirar a pipoca que grudou nos dentes do fundo...), as propagandas e os trailers começaram e... fim, a luz acabou. Definitivamente, não era para eu ter saído de casa aquele dia. Era a última sessão... e encarei o cinema como uma maneira de fazer algo útil no primeiro dia de 2014, quando fui dormir às 8h e acordei às 20h...

Cadê o amor?
Gostei tanto da série "Do Amor", que comentei na semana passada, que assisti a todos os episódios que estavam disponíveis no mundo maravilhoso da internet. Resultado: agora eu tenho de esperar uma semana para assistir ao episódio inédito, uma vez que "alcancei" a temporada que está sendo exibida por uma emissora da TV a cabo. Isso, confesso, é tão ruim quanto ficar órfão de um programa, especialmente série, quando ele acaba... 

Fila
Uma das coisas mais curiosas de São Paulo, uma cidade fissurada por fila, são as histórias que surgem justamente nas filas. Estava eu, no Sesc Belenzinho, na fila de um show do Zeca Baleiro, para tentar conseguir um ingresso (dica: se um show no Sesc teve os ingressos esgotados, vá à unidade do dia do show e entre na fila de espera... sempre rolam convites!!!)... Eis que, de repente, um amigo começa a conversar com uma mulher que estava vendendo um ingresso. Começamos a conversar com ela, que comentou que era deficiente (havia feito transplante de medula ou algo do gênero) e que a filha havia preferido ir à praia a ir ao show do Zeca Baleiro com ela. Eu comprei o convite e me sentei ao lado dela, na primeira fila do teatro. Uma mulher com uma história de vida incrível. Tem quase 40 anos, quatro filhos (sendo uma adotada que é homossexual), faz pós em história da arte, deu aula de filosofia em uma escola evangélica particular - foi demitida do local, em novembro, ao, sem querer, mostrar a tatuagem de cinta-linga na coxa direita ao vestir um vestido em uma festa da escola. No meio do show, ela travou um estranho diálogo com Zeca Baleiro sobre educação, arte, dinheiro e felicidade...

Tudo azul
Assisti ao fantástico "Azul É a Cor Mais Quente" no domingo. Cinema lotado. Consegui ingressos - eu e mais uma amiga e um amigo -, porque cheguei cedo ao cinema. Com três horas de duração, o filme mostra o descobrir da sexualidade de uma adolescente de 15 anos. A garota, que já havia transado com homens, se apaixona por uma artista plástica, novinha também, de cabelos azuis e uma personalidade bem peculiar... Sim, sim, o filme tem cenas tórridas de sexo entre as duas. Sim, sim, o filme, talvez, não seja "para toda a família". Sim, sim, o filme provavelmente sofrerá cortes ao ser exibido na TV aberta. E, apesar de tudo isso, precisa ser visto, (re)discutido, apreciado... Em resumo: assista!!!

Quatro horas
Matei a saudade que estava da ciclofaixa. Havia cerca de 20 dias que não pedalava. A ideia, a princípio, era pedalar somente duas horas, do início da avenida Paulista até a avenida Brigadeiro Luís Antônio. De lá, desceria até o parque Ibirapuera e depois iria para casa. Mas essa decisão caiu por terra a partir do momento em que troquei o eletrônico, que tocava no meu celular, para o axé (ah, o Carnaval!!!). Resultado: pedalei por quase quatro horas, ao som de Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Banda Eva, Gilberto Gil e Caetano Veloso... Volto a dizer: o Carnaval está chegando!!!

É isso!

3 comentários:

Janaina disse...

querooooooooooo ver "Do amor"...

bjs

rosabertoldi@gmail.com disse...

Alan: Azul é a cor da liberdade! Alias tem até um filme com esse nome não tem?

Anônimo disse...

Começou bem o ano. To assistindo Do amor e cada vez mais encantada... me deu vontade de pedalar.
Camilla Tebet