A geração dos anos 1960 é responsável por grandes transformações ocorridas no mundo atual. Pois bem, tem mais uma. Stanley Milgram (1933-1984) da Universidade de Yale realizou uma pesquisa que resultou em polêmica, mas o resultado oferecido pelo psicólogo comprovou sua verdade. Ele enviou alguns pacotes para moradores da cidade de Wichita (Kansas) pedindo as pessoas que mandassem para um conhecido que acreditasse faria a encomenda chegar ao destinatário. Pasmem: diversas entregas chegaram após passar por seis pessoas, em média.
Hoje navegando pela Internet não é difícil descobrir que um amigo está conectado a uma pessoa ligada a personalidades da política, da mídia, do meio cultural, mas na década de 1960 trocar informações on line em tempo real era enredo para filme de ficção científica!
A experiência tornou-se conhecida como teoria dos seis graus de separação e inspirou peça de teatro e filme no final do século XX. Resumindo na teoria científica do psicólogo americano bastam seis laços de amizade para que duas pessoas estejam ligadas.
Pensei logo: eu e Brad Pitt. Mas, tem a Angelina Joli e o Baptista... Melhor não ficar imaginando coisas... Algo semelhante está sendo desenvolvido pelo site Yahoo, via Facebook e seus 750 milhões de usuários. Na página Small World você está sendo convidado a enviar uma mensagem para um desconhecido de um país qualquer selecionado pelos administradores do projeto. Para se tornar um remetente basta ter uma conta na rede social.
Pensei em tudo isso com a volta do sete graus de separação. Não conheço o Thiago Roque, nem a Camila Tibet, o Fernando Azevedo ou o Alan Faria e cá estou eu participando de um blog e escrevendo ao lado deles. Sim, Milgram estava certo, embora o número sete seja mais exato para os pesquisadores da Microsoft.
domingo, 15 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
VILA DA BELA VISTA
Dela você descortinava toda a cidade. Nela morei muito tempo no quarteirão 4 da Rua Padre Anchieta. Por esse motivo fui no lançamento do livro “Submerso em águas claras”, de Mariano de Mariano, cujo pai tinha uma das casas mais belas do bairro, na rua do outro padre, o Nóbrega,quarteirão 11. Foi um encontro de saudosos moradores daquele bairro, na quinta feira 5 de dezembro de 2013, na Livraria Jalovi dos altos da cidade. Não sendo a Vila mais antiga, ela era a mais Bella para se contemplar a cidade em toda sua extensão,na época. Por puro acaso tive a oportunidade de verificar num inventário familiar de 1936, a revelação como ela nasceu: “cabe destacar a Villa Jardim Bella Vista, antes pertencente a Nicolas Garcia, com escritório na Rua Pirajuí (atual Azarias Leite) com vendas a partir de 1929, com 311 lotes ocupando uma área de 8 alqueires. Cada lote era vendido de dois a quatro contos de réis, com entrada de 15%. Primeiros moradores a ali construir foram Guilherme Barbieri, Fortunato Braite e as irmãs Bouri. O loteamento pertenceu depois a João Garcia Gutierrez que, conforme anotação na caderneta nº 30, de fevereiro de 1936, vendeu parte da área loteada para a Casa Moreira, de propriedade de Alcides Moreira Leite, com escritório na rua Baptista de Carvalho, 1-4, phone 324. Nessa época a vila, localizada na zona norte da cidade, fazia divisas com o Rio Bauru, vilas Camargo, São João da Bela Vista, Quaggio e os armazéns da Noroeste. Tinha treze ruas: 8 de dezembro, Santo Antonio, 1º de dezembro, Rádio Club, PRG-8, Quintino Bocayuva, 12 de outubro, 24 de fevereiro, Matarazzo, Olavo Bilac, Rui Barbosa, Silva Jardim e Alto Acre.” Como se observa, dessas treze vias públicas, poucas mantiveram sua denominação até a atualidade. (Segue abaixo uma foto da casa dos Mariano, da qual o escritor manifestou: Casa Sagrada do artífice, pai do arteiro).
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
ruas
o papel amassado pelo tempo marcava: "rua das angústias".
letras garrafais. parecia coisa importante.
ele não lembrava de nada.
mas fez questão de acordar cedo.
o all-star preto estava ao lado da cama, cadarço novo.
nada de tropeços dessa vez.
o banho foi rápido, a encarada no espelho demorou mais.
parecia saber quem era. e o que tinha de fazer.
calça rasgada, camiseta preta, all-star, chave no bolso.
não, não precisa levar celular. não tem pra quem ou por que ligar.
15 minutos de caminhada. para aquecer as pernas.
talvez a alma.
pensava no que poderia encontrar, no que iria falar e em outros condicionais que a vida impõe em passeios como esse.
passeio que ele não sabe ainda se gosta. mas que repete anualmente.
tradição. promessa. hábito.
pior que fumar mentolado.
mas segue. passos largos, fortes, marcados.
o coração aperta. falta uma quadra.
chega.
tem muita gente.
todos apressados. por dentro, assustados.
todos olhando para os lados. todos ignorando todos.
alguns até a si mesmos.
nada é falado. não há música ambiente, nem nos fones de ouvido.
parece não haver vida.
só rituais mecânicos. engrenagens silenciosas em funcionamento.
pernas e braços e pescoços e piscadelas num ritual messiânico.
exaustivamente repetitivo. incrivelmente espontâneo.
balé e bailarinos.
todos filhos e netos da mesma dor com o mesmo pecado.
casalzinho sem-vergonha pra caralho.
tão semelhantes. tão similares. tão tais.
e ele assiste a tudo.
rei do camarote.
o coração aperta até a primeira lágrima cair.
é hora de dar meia volta.
antes que seja tarde.
antes, tira outro papel do bolso.
outro pedaço sujo, também maltratado pelo tempo.
ou maltratado por qualquer outra coisa.
tem dificuldade para ler as letras tristes, miúdas.
aperta os olhos, marejados por completo a esta hora.
"rua da saudade".
suspira.
amanhã, a caminhada é mais longa.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Natal
O Natal é um saco.
A declaração irreverente me deixou alarmada. Como pode alguém não perceber o tamanho do Natal?
É data simbólica, sim, mas cercada de tanta vontade de amar, tão comovente na desproporção entre o amor de Deus e o que vivemos nesta Terra!
O Natal nos devolve às origens humildes da fé. Fé, vi o pensamento publicado no Facebook, é dar o passo e depois Deus coloca o chão. A dicotomia entre a angústia de gastar (o que às vezes não se tem) e a alegria de dar o que se comprou é óbvia. Fazem isso os pais, os filhos, os enamorados, os amigos... e o olhar agradecido do presenteado enche de amor os corações.
Mas, voltando à fé, os materialistas são obrigados a viver um tempo de amor e, aí sim, dizem "o Natal é um saco". Para seres não amáveis, não amorosos, suportar beijos e abraços, orações, bênçãos distribuídas, presentes simples que por vezes não significam nada mas exigiram horas de pesquisa, é quase insuportável... e eles, os materialistas, não entendem. Tudo isso porque (dizem) Jesus nasceu?
Acreditam ser um amor imposto, veem no Natal um acontecimento falso em que se comemora, em data inventada, o nascimento de um ser que não é. Não há Deus, não há filho, não há Espírito Santo e menos ainda Espírito de Natal. É um conhecimento que não têm, não há espaço para gestos de amor (com hora marcada) em suas vidas. Facilmente retribuirão colocando algumas notas dentro de um envelope e entregando para que o amigo faça o que bem entender.
Acreditam ser um amor imposto, veem no Natal um acontecimento falso em que se comemora, em data inventada, o nascimento de um ser que não é. Não há Deus, não há filho, não há Espírito Santo e menos ainda Espírito de Natal. É um conhecimento que não têm, não há espaço para gestos de amor (com hora marcada) em suas vidas. Facilmente retribuirão colocando algumas notas dentro de um envelope e entregando para que o amigo faça o que bem entender.
Neste período de preparação para as festas é bom lembrar que: "A fé é uma forma de conhecimento que suscita uma forma de vida. O que domina no Natal é a força transformadora da livre e convicta adesão a Deus, ao "Deus que é" e à sua palavra eficaz, criadora das coisas e da bondade do
coração e da vida social. "
coração e da vida social. "
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Pílulas 2
Vamos lá...
Preguiça
Eu continuo com preguiça de informação bizarra, banal, idiota, sem importância... Desculpe-me, é a tal terça-feira, talvez. Hoje, por exemplo, ao entrar no Facebook, logo pela manhã, ao acordar, por meio da internet do celular, "fui informado" de que o romance entre Neymar e Bruna Marquezine teria acabado. Aí, eu descobri, por meio do Twitter, que o namoro entre os dois tinha até um "apelido": Neybru. E, para piorar a situação (sim, tem como piorar!!!), os fãs de um e de outro estariam já se xingando, colocando a culpa em um ou em outro pelo fim da relação. Eu já sei porque não gosto muito de futebol. O problema não é o futebol em si (ok, ok, há até algumas partidas emocionantes... mas, convenhamos, tem coisa mais broxante do que assistir a uma partida de futebol por 90 minutos, ouvindo um narrador pentelho e não acontecer nenhum gol???), mas essas coisas extra-campo... É fim de namoro de jogador de futebol, o novo corte de cabelo do craque da camisa 10, o mergulho (chuá!) do artilheiro na Barra da Tijuca, os 2 kg a mais do ex-craque RRRRRonaldinho... ai, que preguiça!
E tem como piorar, é claro: na página inicial do Yahoo!, até alguns minutos atrás, a principal notícia era a de um ex-famoso-jogador-de-futebol, que estaria "puto" da vida pelo fato de supostas fotos nuas da filha terem parado na internet... Não seria melhor fazer uma matéria alertando que isso é crime, que publicar fotos ou vídeos íntimos de uma pessoa é uma das atitudes mais idiotas da face da Terra (assim como avaliar o desempenho sexual ou sei lá o quê em aplicativos como o tal do Lulu, frufru, cricri etc?).
E tem como piorar, é claro: na semana passada, a irmã de um zagueiro do Bahia, se não me engano, teve lá os seus 15 minutos de fama por, veja só, ao comemorar o gol do time pelo qual torcia, levantar a camisa e mostrar o sutiã/biquíni, sei lá o quê. O povo nunca viu mulher de biquíni, não!? Nunca viu peitos? Ai, que preguiça...
Chupa
Raul Castro, presidente de Cuba, e Barack Obama, presidente dos EUA, cumprimentaram-se durante o evento em homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Um gesto que, para muitos, pode representar mudanças nas conturbadas relações entre Cuba e EUA, inimigos históricos desde os anos 1950. Sobre o gesto, Castro afirmou que foi algo normal, afinal de contas "somos civilizados". Já a Casa Branca disse que Obama "não fez mais do que trocar cumprimentos com os líderes que estavam no seu caminho antes do discurso, não foi uma discussão substantiva". Histórico ou não, foi um gesto educado, de seres civilizados mesmo, como atestou o próprio Castro. Encerro essa pílula com uma opinião de José Simão, em seu Twitter. "O mundo estarrecido pq Obama cumprimentou Raul Castro. Eles são civilizados. Não é Vasco e Atlético-PR!". Chupa aqueles que, em meio à tal liberdade da internet, preferem a raiva nos discursos a opiniões que podem levar ao entendimento.
Chuva
A previsão do tempo, no fim de semana que se passou, segundo uma amiga que trabalha comigo, era de frio e/ou chuva. Bom, o aplicativo que indica o clima da semana a enganou. Ainda bem! No domingo, um clima agradável imperou em São Paulo, possibilitando que eu fosse pedalar na ciclofaixa (faça isso, repito!) e ainda curtisse uma festa em Campinas. Lá, o tempo chegou a fechar, mas não caiu uma gota. Resultado: água, brilho, vodca com morango e muita música boa. E o melhor de tudo foi que, finalmente, eu dancei uma música que não ouvia, em uma festa, há séculos: "Seek Bromance", de Tim Berg, que agora é mais conhecido como Avicci. http://www.youtube.com/watch?v=LKWs7wt7cdw
House
Ainda na onda música - aliás, o post de hoje será muito musical, já adianto -, na última semana, eu pelejei para encontrar, no YouTube, uma música de Robin S, musa-mor da house music nos anos 1990. Ela canta, por exemplo, "Show Me Love", "Love For Love" e a deliciosa "It Must Be Love" (você, adolescente nos anos 1990, deve ter ouvido muito essas canções). Quer um conselho básico? Coloque essa música para tocar na sua casa, duble, cante e dance... sem medo de ser feliz!!! http://www.youtube.com/watch?v=dMskXvrrCtk
Musical
Eu tenho uma preguiça monstra de musicais. Ok, ok, eu assisto a algumas produções do gênero, mas, entre uma comédia e/ou um drama, eu me jogo em espetáculos de comédia e/ou drama sem medo de ser feliz. Mas, no último fim de semana, em um ato de sorte, fui assistir ao musical "A Madrinha Embriagada". Por que em um ato de sorte? Com um casal de amigos, cheguei ao teatro do Sesi, na avenida Paulista, perto do início da peça, que é gratuita, começar (às 16h), e consegui o ingresso. Bom, tenho que revelar: gostei do musical. Mas, em espetáculos desse gênero, o que me chama a atenção não é a voz dos artistas, mas, sim, a cenografia e a iluminação, capazes de nos levar para outro mundo. Literalmente.
Faixa exclusiva
Tenho carta de motorista, mas não dirijo. Não tenho carro e não pretendo comprar um carro. Ah, e sou defensor público da faixa exclusiva para ônibus! Sem mais....
Preguiça
Eu continuo com preguiça de informação bizarra, banal, idiota, sem importância... Desculpe-me, é a tal terça-feira, talvez. Hoje, por exemplo, ao entrar no Facebook, logo pela manhã, ao acordar, por meio da internet do celular, "fui informado" de que o romance entre Neymar e Bruna Marquezine teria acabado. Aí, eu descobri, por meio do Twitter, que o namoro entre os dois tinha até um "apelido": Neybru. E, para piorar a situação (sim, tem como piorar!!!), os fãs de um e de outro estariam já se xingando, colocando a culpa em um ou em outro pelo fim da relação. Eu já sei porque não gosto muito de futebol. O problema não é o futebol em si (ok, ok, há até algumas partidas emocionantes... mas, convenhamos, tem coisa mais broxante do que assistir a uma partida de futebol por 90 minutos, ouvindo um narrador pentelho e não acontecer nenhum gol???), mas essas coisas extra-campo... É fim de namoro de jogador de futebol, o novo corte de cabelo do craque da camisa 10, o mergulho (chuá!) do artilheiro na Barra da Tijuca, os 2 kg a mais do ex-craque RRRRRonaldinho... ai, que preguiça!
E tem como piorar, é claro: na página inicial do Yahoo!, até alguns minutos atrás, a principal notícia era a de um ex-famoso-jogador-de-futebol, que estaria "puto" da vida pelo fato de supostas fotos nuas da filha terem parado na internet... Não seria melhor fazer uma matéria alertando que isso é crime, que publicar fotos ou vídeos íntimos de uma pessoa é uma das atitudes mais idiotas da face da Terra (assim como avaliar o desempenho sexual ou sei lá o quê em aplicativos como o tal do Lulu, frufru, cricri etc?).
E tem como piorar, é claro: na semana passada, a irmã de um zagueiro do Bahia, se não me engano, teve lá os seus 15 minutos de fama por, veja só, ao comemorar o gol do time pelo qual torcia, levantar a camisa e mostrar o sutiã/biquíni, sei lá o quê. O povo nunca viu mulher de biquíni, não!? Nunca viu peitos? Ai, que preguiça...
Chupa
Raul Castro, presidente de Cuba, e Barack Obama, presidente dos EUA, cumprimentaram-se durante o evento em homenagem ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Um gesto que, para muitos, pode representar mudanças nas conturbadas relações entre Cuba e EUA, inimigos históricos desde os anos 1950. Sobre o gesto, Castro afirmou que foi algo normal, afinal de contas "somos civilizados". Já a Casa Branca disse que Obama "não fez mais do que trocar cumprimentos com os líderes que estavam no seu caminho antes do discurso, não foi uma discussão substantiva". Histórico ou não, foi um gesto educado, de seres civilizados mesmo, como atestou o próprio Castro. Encerro essa pílula com uma opinião de José Simão, em seu Twitter. "O mundo estarrecido pq Obama cumprimentou Raul Castro. Eles são civilizados. Não é Vasco e Atlético-PR!". Chupa aqueles que, em meio à tal liberdade da internet, preferem a raiva nos discursos a opiniões que podem levar ao entendimento.
Chuva
A previsão do tempo, no fim de semana que se passou, segundo uma amiga que trabalha comigo, era de frio e/ou chuva. Bom, o aplicativo que indica o clima da semana a enganou. Ainda bem! No domingo, um clima agradável imperou em São Paulo, possibilitando que eu fosse pedalar na ciclofaixa (faça isso, repito!) e ainda curtisse uma festa em Campinas. Lá, o tempo chegou a fechar, mas não caiu uma gota. Resultado: água, brilho, vodca com morango e muita música boa. E o melhor de tudo foi que, finalmente, eu dancei uma música que não ouvia, em uma festa, há séculos: "Seek Bromance", de Tim Berg, que agora é mais conhecido como Avicci. http://www.youtube.com/watch?v=LKWs7wt7cdw
House
Ainda na onda música - aliás, o post de hoje será muito musical, já adianto -, na última semana, eu pelejei para encontrar, no YouTube, uma música de Robin S, musa-mor da house music nos anos 1990. Ela canta, por exemplo, "Show Me Love", "Love For Love" e a deliciosa "It Must Be Love" (você, adolescente nos anos 1990, deve ter ouvido muito essas canções). Quer um conselho básico? Coloque essa música para tocar na sua casa, duble, cante e dance... sem medo de ser feliz!!! http://www.youtube.com/watch?v=dMskXvrrCtk
Musical
Eu tenho uma preguiça monstra de musicais. Ok, ok, eu assisto a algumas produções do gênero, mas, entre uma comédia e/ou um drama, eu me jogo em espetáculos de comédia e/ou drama sem medo de ser feliz. Mas, no último fim de semana, em um ato de sorte, fui assistir ao musical "A Madrinha Embriagada". Por que em um ato de sorte? Com um casal de amigos, cheguei ao teatro do Sesi, na avenida Paulista, perto do início da peça, que é gratuita, começar (às 16h), e consegui o ingresso. Bom, tenho que revelar: gostei do musical. Mas, em espetáculos desse gênero, o que me chama a atenção não é a voz dos artistas, mas, sim, a cenografia e a iluminação, capazes de nos levar para outro mundo. Literalmente.
Faixa exclusiva
Tenho carta de motorista, mas não dirijo. Não tenho carro e não pretendo comprar um carro. Ah, e sou defensor público da faixa exclusiva para ônibus! Sem mais....
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Primeira vez

A chamada no facebook do site Catraca Livre perguntava "Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez". Uhu, parei para pensar e para minha grata surpresa, notei que este foi um ano de algumas primeiras.
Pela primeira vez corri da polícia na Rua Augusta ao som de bombas de efeito moral no dia do meu aniversário com dois dos meus melhores amigos nesse junho de manifestações.
Quantas pessoas pode dizer que já fizeram isso? Você já fez isso, Rosa Bertoldi? O Alan Faria sim só que não era aniversário dele, visto que ele era um dois meus dois amigos.
Agora vamos ao exato oposto. Pela primeira vez em tantos e tantos anos de São Paulo fui ao Templo Budista Zu-Lai e foi uma experiência que recomendo. Até mais do que a anteriormente citada.
Pela primeira vez peguei um mapa de São Paulo e decidi fazer turismo na cidade onde vivo há tantos anos... e fui ao Mosteiro de São Bento, na Casa Modernista e andei na ciclofaixa da Avenida Paulista.
Pela primeira vez fiz voluntariado em uma campanha do agasalho idealizada pelo meu querido primo Nando e realizada inteiramente pela sociedade civil... foram três noites de muito frio na rua e muitos sorrisos de agradecimento sincero.
Pela primeira vez vi uma peça de teatro dentro de um carro.
Pela primeira vez passei a noite em um hospital veterinário (e Deus sendo pai, pela única).

Desde que me lembro por gente, pela primeira vez, tenho um gato preto. E ele é lindo, amoroso e incrível. Zacheo é um presente do Universo em forma de panterinha.
Se parar para pensar com cuidado talvez me lembre de mais alguns primeiros deste último ano, mas assim de bate pronto, estes são os que me lembro. E quer saber? Acho que está bem bom, né?
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domingo, 8 de dezembro de 2013
Clique em cancelar para corrigir a falha...
Queria escrever um comentário sobre O Laptop de Leonardo. Liguei o computador, cliquei em arquivo, em novo, em word e ao renomear recebi a resposta: se a extensão do arquivo for alterada, pode tornar-se inutilizável. Quem nunca recebeu aviso dessa máquina infernal do tipo EAX=00000010 CS=1775?
Uma ironia, pois o autor do livro descreve como esse Renascimento 2.0 vai melhorar a qualidade de vida da população, fala maravilhas da tecnologia de ponta e eu aqui refletindo sobre os dissabores do usuário quando os computadores não estão em harmonia com necessidades primárias.
A questão é: como desafiar os projetistas a focar-se no indispensável? Afinal, o que se quer são aparelhos simples adaptados ao sujeito comum. Agora, parece-me o momento certo da indústria atender as exigências desse consumidor. Onde estão os gênios gráficos e os Leonardos do web-design, perguntei-me após ver os protótipos de inventos do artista numa exposição. Fiquei imaginando como seriam os computadores projetados por ele. Talvez fosse contratado para pensar diferente dando aos softwares compatibilidade entre velhas e novas máquinas. Ele desenharia ferramentas e processadores de textos fáceis. Gigabytes em quantidade ou banda larga para quem necessita e tecnologia simplificada atendendo gente como a gente. Escreveria manuais inteligíveis ajudando o usuário a transpor a brecha entre o saber e o precisar. Essas coisas não acontecem somente com computadores.
Dia desses, entrei no carro do meu marido. O painel do rádio parecia um disco voador, tal a quantidade de botões e círculos coloridos. Transponham o problema para televisores e/ou liquidificadores nossos de cada dia.
Mas, voltando à ciência computacional, onde estão às alternativas para meros mortais? Está desatualizada, dirão os jovens. Tenho um pendrive com uma boa memória na bolsa e uso um Iphone com uma boa quantidade de recursos, então não estou tão por fora assim. Procuro me informar sobre as novidades aproveitando o que tem utilidade para mim. A maioria dos usuários é assim.
Se da Vinci vivesse hoje, daria ênfase à alta qualidade, porém não faria como os engenheiros do ramo tratando seres humanos como desprovidos de inteligência e nem se comportaria como os designers de sistema acreditando que em breve haverá um programa de interfaces automático. Não, ele buscaria soluções pensando no bem estar do homem e disseminaria esse conhecimento atingindo os extremos da sociedade: especialistas e leigos. Como não apareceu nenhum Leonardo na área, o único recurso é clicar em cancelar para corrigir a falha... deles ou nossa?
Uma ironia, pois o autor do livro descreve como esse Renascimento 2.0 vai melhorar a qualidade de vida da população, fala maravilhas da tecnologia de ponta e eu aqui refletindo sobre os dissabores do usuário quando os computadores não estão em harmonia com necessidades primárias.
A questão é: como desafiar os projetistas a focar-se no indispensável? Afinal, o que se quer são aparelhos simples adaptados ao sujeito comum. Agora, parece-me o momento certo da indústria atender as exigências desse consumidor. Onde estão os gênios gráficos e os Leonardos do web-design, perguntei-me após ver os protótipos de inventos do artista numa exposição. Fiquei imaginando como seriam os computadores projetados por ele. Talvez fosse contratado para pensar diferente dando aos softwares compatibilidade entre velhas e novas máquinas. Ele desenharia ferramentas e processadores de textos fáceis. Gigabytes em quantidade ou banda larga para quem necessita e tecnologia simplificada atendendo gente como a gente. Escreveria manuais inteligíveis ajudando o usuário a transpor a brecha entre o saber e o precisar. Essas coisas não acontecem somente com computadores.
Dia desses, entrei no carro do meu marido. O painel do rádio parecia um disco voador, tal a quantidade de botões e círculos coloridos. Transponham o problema para televisores e/ou liquidificadores nossos de cada dia.
Mas, voltando à ciência computacional, onde estão às alternativas para meros mortais? Está desatualizada, dirão os jovens. Tenho um pendrive com uma boa memória na bolsa e uso um Iphone com uma boa quantidade de recursos, então não estou tão por fora assim. Procuro me informar sobre as novidades aproveitando o que tem utilidade para mim. A maioria dos usuários é assim.
Se da Vinci vivesse hoje, daria ênfase à alta qualidade, porém não faria como os engenheiros do ramo tratando seres humanos como desprovidos de inteligência e nem se comportaria como os designers de sistema acreditando que em breve haverá um programa de interfaces automático. Não, ele buscaria soluções pensando no bem estar do homem e disseminaria esse conhecimento atingindo os extremos da sociedade: especialistas e leigos. Como não apareceu nenhum Leonardo na área, o único recurso é clicar em cancelar para corrigir a falha... deles ou nossa?
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