segunda-feira, 2 de junho de 2008

C9H13NO3 (adrenalina)

No último feriado decente antes das festas de fim de ano (peraí ... estamos em junho!?) fui para o casamento do primo da minha namorada numa pequena cidade do Mato Grosso, Jaciara, a 150 quilômetros de Cuiabá. Uma noite na Capital foi não foi suficiente para conhecê-la toda, mas deu para ter uma idéia da qualidade da sua gastronomia. Embora tenhamos encontrado vários restaurantes fechados (pasmem, restaurantes lá fecham em feriados!) os cardápios que vimos encheram nossas bocas. Peixes principalmente. Reparei o garçom servindo um caldo em várias mesas e não contive minha curiosidade. “Caldeirada Cuiabana, entre outras qualidades, serve para curar bebedeira” esclareceu o garçom. Não foi dessa vez que a provamos, mas admito que me fez falta dois dias depois.

Alugamos um carro 1.0 e enfrentamos 150 quilômetros pela BR, cruzando centenas (não, não estou exagerando) de carretas, as mais variadas, a maior parte carregadas com soja. Fomos obrigados a parar na rodovia durante 40 minutos devido às obras de recuperação do asfalto. Sim, o carro que alugamos tinha ar condicionado – sem o qual não sobreviveríamos aos 32 graus que fazia (à sombra)! Finalmente, quando prosseguimos, ficamos admirados com a fila que se formou do outro lado.




Ao chegarmos na cidade, a primeira coisa que pedi ao funcionário da pousada foi informação sobre os esportes radicais, que atraem muitos turistas àquela região. Sem demora, agendei com o guia, pois estava determinado a fazer rappel na cachoeira da Fumaça no dia seguinte. Provoquei todos os homens - sabia que perderia meu tempo falando com as mulheres, jamais alguma atividade daquela, no dia da festa, poderia ganhar a preferência do público feminino no lugar do salão de beleza, seria concorrência desleal. Depois de uma dúzia de cervejas, todos os machões, encorajados pelo baixo teor de sangue nas suas correntes etílicas, aceitaram o convite.

No dia seguinte, embora tendo percebido que a coragem da véspera deu lugar a uma ressaca amarga, poucos desistiram. E lá fomos nós. A experiência de andar para trás e para baixo era inédita. Foi ótimo! O negócio é não olhar para baixo e dar o primeiro passo. Depois disso, o resto flui naturalmente, como o próprio curso do rio.












Nada como adrenalina para curar a ressaca (só faltou mesmo a caldeirada cuiabana).

Brotas, vamos lá! Alguém me acompanha?

5 comentários:

Camilla Tebet disse...

Ô que delícia de feriado hã? tô querendo ir pra Brotas. Li que agora eles têm esporte radicais à noite e com direito a luau. Pode ser melhor?
Adorei o post.

Janaina Fainer disse...

metido

Lan disse...

Adorei o blog, esta mto bom!!
Lu, que paciencia a sua de registrar aquela FILA de carretas, que inferno!!! bom, considerando a cachoeira valeu a pena!
Adorei
Beijos
Lan

Alan de Faria disse...

Eu te acompanho a Brotas, Luciano... quando iremos?
até mais
se cuida!

CAROLVELHO disse...

Você precisa vir conhecer as cachoeiras do planalto central amigaaaaa!!!!!

Beijocas