domingo, 29 de junho de 2008




Semana passada aconteceu em São Paulo o 1º Campeonato de Arremesso de Celular. Infelizmente só descobri dias depois do evento porque teria ido até lá com prazer arremessar um aparelho. Sou dependende dos meus. Sim, tenho dois celulares e um rádio do trabalho. Tenho pesadelos eventuais com o toque do Nextel. Juro!
Então, num ato impensado, ou bem pensado, comecei a desligar o celular! Tudo começou por acaso, saí no sábado e a bateria do celular que estava comigo acabou no meio da manhã e só pude recarregar à noite, mas passou a ser uma prazer quase imoral. Que alívio, que maravilha, que liberdade!
Claro que essa liberdade já me custou um freela e uma amizade. O freela era uma filmagem no domingo que nem era uma Brastemp e a amizade... bom, se não resistiu a algumas ligações perdidas já é questionável por si só.



Mas fica a pergunta: não é impressionante como as pessoas acreditam que você tem OBRIGAÇÃO de atender ao telefone não importa se esteja no banho, no auge de uma reunião ou a dois segundos do clímax? Problema seu atenda, maluco, mas ao maldito aparelho! Viramos escravos literais: já notou que quando alguém está sozinho no cinema, no restaurante ou na fila do banco é um tal de sacar o telefone e ligar para todos os seres vivos da agenda? É isso, além de escravos do aparelho nos tornamos mutantes incapazes de lidar com a solidão nem que seja por 20 minutos. E o celular é a fuga absoluta, com ele, nunca estamos sozinhos!
Só sei que desde a semana passada decidi que posso sim e devo desligar o aparelho e se for urgente mesmo eu serei encontrada.
Mas voltando ao campeonato que eu perdi... a idéia nasceu na Finlândia e foi organizado pela primeira vez no Brasil por Fernando Muylaert, apresentador do programa "Vida Loca Show", do Multishow.
Segundo a assessoria do evento, ao todo, foram 45 arremessos e todos os participantes obrigatoriamente doaram o que sobrou do celular arremessado para reciclagem.
O felizardo vencedor do dia foi publicitário Felipe Guedes, de 31 anos, proprietário de três telefones celulares e ao final, houve um arremesso coletivo de celulares.



Ah, semana passada teve um outro encontro interessante na metrópole maluca que é São Paulo... mas esse, bom, eu prefiro nem comentar...



E ontem foi noite de Motomix no Ibirapuera. Perdoem a tietagem mas a Motorola sabe brincar disso, o layout do evento foi sensacional com o palco localizado entre o prédio da Bienal e o do Museu Afro e tudo fechadinho em um formato arredondado pelo banheiros químicos (devidamente customizados, claro!) com telões no centro e árvores vermelhas... o povo era bonito, os shows foram bacanas, as mudanças de palco invejáveis no quesito agilidade (ao contrário do Tim do ano passado)... redondo!



E fechando com o show capaz de levantar defunto do Metric, grupo parte canadense e parte amaricano que faz parte da cena mais importante da música alternativa nos últimos anos juntamente com Arcade Fire, Wolf Parade, BSS, Stars.

2 comentários:

Camilla Tebet disse...

Concordo em gênero, número e grau contigo, cara Jana. O celular acaba tbém funcionando como uma fuga. E eu, como odeio obrigações, há mais de 3 anos que não tenho um. Acontece assim: quando viajo, peço algum emprestado só para a estrada. Chegando ao destino, desligo. Fim.. nada é tão urgente assim. Nada. Eu mereço sossego.
Hehe. Adorei.
beijos

Anônimo disse...

voce estava lá?
sera qeu a mocinha que eu achei que era voce era realmente voce?
ela estava proxima da torre no meio da arena... (aquela com o pessoal da produção)

gostei bastante dos shows que eu vi
(tive qeu ir embora antes da ultima musica do "The Go Team"...

beijos
p.s. odeio o toque no Nextel... quanto eu tinha que usar um eu vivia neurotico, porque todo mundo tinha um toque igual