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Memorial do Convento - José Saramago
Queria poder ver dentro. Da cabeça. Do coração. Da alma. Ser meio super herói e ler as palavras que estão tatuadas na carne, nos nervos, neurônios, antes de atingirem o vento. Ser capaz de compreender a linguagem do corpo, de sangue, fluídos e ancestralidade e não pensar, analisar, raciocinar, dissecar cada gesto e palavra dita. As palavras ditas não têm muito valor. Queria ser capaz de voar e fazer a terra girar mais rápido só para saber onde tudo isso vai dar. Para então voar no contrafluxo e corrigir os erros. Dirigir a história. Posicionar protagonistas. Remodelar o cenário.
Pena que querer nem sempre é poder.
2 comentários:
Primeiro: o povo tem sempre razão e existe um ditado que diz: Querer é poder!
Segundo: Um olhar atento aos pequenos sinais as vezes resolve esse tipo de drama!
Bjs
Rosa Bertoldi
essa "ignorância" é que torna a vida foda. e bela. beijo.
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